Ao final de mais um dia o céu foi sangrando pelo "Caim" da noite.
Havia sangue alaranjado derramado por todo o céu azul, pelo menos até aonde os meus olhos podiam alcançar.
Aos poucos eu fui vendo a luz indo embora dos olhos azuis que se movia sobre a extensão do céu.
Meus pensamentos vagavam sem destino algum sobre o oceano agitado.
Era como uma gaivota planando sobre o vento que ao mesmo tempo assoprava e assobiava.
E os olhos azuis do coração, de uma maneira sutil e silenciosa ia se despedindo de mais um dia.
A cada respiração, o azul celeste foi se escurecendo, parecia que o mar estava puxando o céu azul para as profundezas do abismo.
Eu pude assistir até o fim, a alma que dava vida a natureza dando adeus a mais um dia.
Aos poucos as silhuetas foram tomando conta do mundo, aonde havia um reflexo de luz as silhuetas engoliam, todos os caminhos foram transformados em labirintos, até às estrelas fugiram, foram se esconder em alguma galáxia qualquer.
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Pensamentos Filosóficos
PoesíaComo o título já diz, são pensamentos diários, pescados neste grande mar que é a vida.
