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Encontrar o seu vizinho de porta no elevador pode trazer uma grande reviravolta em sua vida. Como nunca tinha percebido toda aquela cabeleira ruiva que morava ao lado de seu apartamento?
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⚠️Não permito adaptaç...
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Já havia se passado uma semana desde que Shoyo tinha dormido comigo. Eu e ele continuavamos da mesma forma, conversávamos todos os dias por mensagem. Ele é extremamente atencioso e se preocupa até demais comigo.
Bem, hoje não era bom dia. Meu pai havia marcado um jantar de última hora, me deixou bem claro para me vestir de maneira "apresentável". Muitos amigos ricos dele iriam participar, então também fui lembrada de ter uma boa educação.
Droga, eu realmente odiava esses jantares. Eu me lembro deles desde a época que eu era pequena, com muitas pessoas bem vestidas e com perfumes extremamente caros. Eles sempre falavam sobre suas empresas, ou em qual país iriam passar a temporada de verão.
Meu pai não me obrigava a participar tanto assim desses jantares, ele já havia percebido que eu não iria ficar aceitando ir em todos, então, apenas me fez prometer que iria nesse. Não vi problema algum, mas de qualquer forma era cansativo. Minha sorte era que o fim de ano se aproximava, então não seria obrigada a passar natal muito menos o ano novo com meu pai. Ele sempre decidia uma viagem maluca de última hora, e eu nunca estava incluída em seus planos. Com o tempo aprendi a não ligar pra isso, e de certa forma, não me faz falta alguma.
Ao passar pela grande entrada, meu sapatos fazem um tremendo eco pelo espaço. Todos se encontravam no grande salão. Quando meu pai me percebeu, rapidamente me lança um olhar repreensivo. Ele pede licença e vem ligeiramente em minha direção. Me dando um falso abraço, ele murmura.
- Está atrasada.
- De praxe, papai.
- Você é impossível...
Eu me desfaço de seu aperto, caminhando até minha madrasta. Madelyn de certa forma era uma ótima pessoa, eu realmente gostava dela. Tínhamos uma relação amigável, ela me defendia em qualquer mínima situação com meu pai. Era uma mulher incrível, eu a admirava muito.
- Como você está, querida?- Ela me envolve em um abraço, o qual eu rapidamente correspondo.
- Estou ótima, e você? Como vai?
- Muitos enjoos, meu corpo está uma loucura.- Ela diz alisando a barriga coberta pelo tecido.
- Caramba, espero que você fique bem.
- Eu vou ficar, pode ficar tranquila. Por favor, venha me visitar mais vezes, eu sinto falta de conversar com você.
- Não sei... Eu irei tentar, mas talvez seja meio difícil, pretendo ficar um tempo fora do Japão.
- Como assim?- Ela franze o cenho em dúvida.
- Depois eu te conto...- Desconverso rapidamente, me afastando.
Após alguns minutos, fomos convidados a sentar a mesa. Todos tomam seus lugares marcados, conversando logo em seguida. Eu apenas me sento em silêncio, mexendo hora ou outra no celular. Assim que meu pai chega, todos ficam em silêncio instantaneamente.
