CAPÍTULO 5

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Duas semanas já haviam se passado, Tay já havia tirado o gesso e levava a vida o mais normalmente possível, o loiro já se sentia confortável na casa Pete, enquanto o médico trabalhava, para passar o tempo Tay passou a cuidar da casa, a cuidar das plantas do quintal e até arriscou a cozinhar algumas vezes, falhando na maioria delas, o jovem não tinha muita mão para a cozinha, mas Pete gostava de assistir o mais novo tentar.

Pete já estava acostumado com a companhia de Tay na sua casa, na verdade ele até já gostava daquela rotina, Pete desde que se formou em medicina, deixou a cidade e foi morar sozinho naquela província, Pete era muito altruísta, e sacrificou amizades, família e até um amor, para poder atuar em uma área que precisava de um médico em tempo integral. Depois de anos, Tay era o primeiro amigo de Pete fora do hospital, e sem perceber, dia após dia, Pete ansiava pelo retorno para casa.

Cansado de ficar só dentro de casa, Tay desenvolveu o habito de caminhar pelo quarteirão, na verdade Tay sentia como se já amava fazer isso antes, ele se sentia bem e feliz toda vez que caminhava, mas naquele dia Tay notou uma movimentação diferente na rua, na casa da esquina, tinha carro parado na frente, Tay se lembra que viu uma placa de aluga-se naquela casa pois passou ali na frente algumas vezes, de longe Tay viu um homem sair do carro e dar a volta no carro abrindo o porta mala e pegando uma mala preta e uma caixa, fechando o carro e entrando na casa.

Tay não deu muita atenção, concluiu ser um novo morador, a casa não era tão perto da casa de Pete, mas para todos os efeitos, ele seria o vizinho mais próximo de Pete agora. Tay terminou sua caminhada, voltando para casa e iniciando sua rotina de faxina, Tay limpava os moveis, o chão, o banheiro, organizava os quartos e sempre tentava fazer algo para o seu almoço. Enquanto estava na cozinha preparando sua refeição o telefone fixo da casa tocou e Tay foi atender.

- Pete!!! - Tay disse animado, ouvindo a voz do médico do outro lado sorrir também. Somente Pete ligava naquele telefone era o único meio de comunicação dos dois quando Pete estava fora - Tay, hoje vou ter que fazer o turno da noite também, então demorarei mais do que o normal para voltar para casa, até o Dr. Yin poder me render, então não me espere para dormir! - A voz de Pete soou apresada do outro lado, disparando a falar de uma vez pois o hospital estava um caos e o médico não tinha muito tempo, Tay concordou e desligou o telefone.

Tay já estava acostumado com a rotina de trabalho de Pete, por mais que Pete trabalhava com folgas alternadas, as vezes acontecia imprevistos e o médico tinha que ficar horas a mais no trabalho, o moreno chegou a fazer dois turnos de uma vez certo dia. Tay suspirou fundo, sentia a casa tão fria sem Pete ali para alegrar o local, diferente de Tay, Pete era animado, ria de qualquer coisa, contava histórias e piadas ruins, Pete dava cor a aquela casa e estranhamente Tay gostava daquilo.

Tay se afastou do telefone e voltou a sua rotina, ao terminar Tay sentou no escritório de Pete e passou um tempo desenhando, o jovem não se lembra de gostar de desenhar, mas certa vez ele achou uma caixa de lápis jogado dentro de uma das gavetas da escrivaninha de Pete e tomou para si e passa seu tempo livre desenhando. Muito dos seus desenhos eram apenas representações do que o jovem via na casa, desenhava flores, o jardim, a rua, as vezes tinha sonhos estranhos e o loiro desenhava o pouco que lembrava.

Sem ter muito mais oque fazer e já entediado, pois naquele horário era para Pete já esta em casa, Tay subiu para o segundo andar e foi tomar um bom banho quente na banheira, o clima permanecia frio, e Tay amava o frio, esta imerso na agua quente fazia o jovem suspirar de satisfação

no final da tarde já sem nada para fazer, Tay decidiu assistir um filme no quarto de Pete, sim, quando Pete não estava em casa, Tay possuía a cama do jovem, pois dizia ser mais confortável que a do escritório, inclusive fora pego por Pete dormindo na cama dele algumas vezes e sempre inventando uma desculpa para estar ali e Pete sempre achava graça do nervosismo do loiro.

Quando o filme acabou o sol começa a se por, lá fora já estava escurecendo, Tay caminhou para a cozinha e preparou uma caneca de chá, voltou ao quarto para pegar um moletom de Pete e seguiu para a porta da frente, queria assistir o por do sol da varanda, quando Tay abriu a porta, se deparou com um homem que levava a mão a maçaneta e parou no meio do caminho quando a porta se abriu.

Tay olhou desconfiado para o rapaz, nunca o tinha visto por ali, por sua vez o homem de moletom preto ficou parado encarando Tay ainda com a mão estendida até a porta, ambos estavam confusos com a situação, mas o homem de preto, estava visivelmente surpreso enquanto Tay parecia confuso, mas logo Tay colocou um sorriso no rosto e abriu mais a porta.

- Em que posso ajudar? - Tay perguntou para o homem que permanecia parado sem nenhuma reação.






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