Apenas Dois Hollows.

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O campo de batalha era extenso

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O campo de batalha era extenso. Haviam alguns hollows na cidade humana de Karakura. Renji tinha um grande sorriso animado e ardiloso nos lábios estando ao lado de seu capitão, de cócoras, estando os dois flutuando em pleno ar. Byakuya tinha ambos os braços ao lado do corpo as pontas de seu haori e do cachecol se moviam por causa do vento.  

— Surpreende! São dois deles e podem ter mais. — comentou Renji.

Os olhos habilidosos do capitão passavam pela cidade avistando a perseguição por conta dos dois hollows que começavam a correr atrás do espírito da menina.

— Renji, cuide do outro. — ele falou calmo olhando para a menina que estava fugindo daquela coisa horrenda.

— Certo, Taichou! — E assim o Tenente foi com tudo atrás do outro para o lado esquerdo.

Aquilo apenas lhe fez ter raiva; raiva por entender o que aquela menina estava sentindo. Se bem que em seu caso ele nem tinha como fugir. Então foi em um piscar de olhos, nem ouvindo o que o tenente disse, ele usou o Passo Relâmpago e surgiu ao lado do hollow o fazendo parar de supetão em sua frente.

— Mas olha se não é um ceifeiro de almas ômega. Você está muito longe de sua casa. — disse de modo cínico e Byakuya pega a zanpakutou.

O capitão da sexta divisão manteve sua expressão calma e seria e puxou a espada a segurando com a ponta da lâmina para baixo. O hollow pulou para trás e ele a soltou em seguida.

— Dispersar, Senbonzakura! — Ao falar ele solta a espada que se divide em centenas de pétalas de cerejeira.

Então sem falar mais nada ele apenas move os dedos e a nuvem rosada vai de encontro ao hollow o cercando e o que antes eram pétalas viraram agulhas que atingiram a máscara quebrando e mandando o tirando desse mundo. A espada se refaz e o mais velho olha em direção ao Renji que estava lutando contra o outro.

Em algum momento Byakuya se destraiu e então seu braço foi envolto pela vinha daquele ser que riu estridente quando o puxou apertando e torcendo o braço do capitão que estreitou um dos olhos.

Taichou! — gritou o Abarai. — Ruja Zabimaru!

O capitão fez uma manobra com o corpo e com a mão esquerda ele manobrou a ponta da lâmina da espada no hollow enquanto a zanpakuto do ruivo foi de encontro a máscara do monstro passando por suas vinhas que prendiam seu superior pelo pulso. Porém antes que elas fossem rompidas, ele puxou o menor e o jogou para frente com força de modo que ele caísse no chão e batesse a cabeça rolando em frente.

Novamente ele gritou por seu capitão e furioso, desviou das vinhas correndo em direção da máscara e remanejando Zabimaru a ponta da zanpakuto bateu com força na máscara e a estraçalhar. O hollow se resume a poeira sumindo de sua frente, enquanto a espada voltava ao normal Renji correu até onde o moreno ainda estava deitado. Tocando as pontas dos dedos no que dava do pescoço coberto pelo cachecol esverdeado verificando se ele estava bem. Suspirou aliviado e o pegou no colo com cuidado e o encostou na árvore esperando até ele acordar.

O Tenente lembrou do braço que foi preso pelo hollow e afastou a manga do shihakuso olhando o hematoma que se formou por causa da pequena fratura no antebraço. Afastando a luva tekko ele pega um rolo de fitas bandagem e enfaixou aquela parte para que não piorasse. Não percebeu que orbes negras o fitavam.

— Renji?... — sussurrou levando a destra a nuca a qual sentiu uma dor chata.

O ruivo atencioso apenas levanta o olhar e com um sorriso aliviado por vê-lo acordar apenas tratou de explicar o que estava acontecendo.

— Desculpe por tocá-lo sem permissão, mas o seu braço pode ter fraturado e eu resolvi enfaixa-lo para que não piorasse e sentisse mais dor. — Renji o tocava com cuidado não parando o que fazia.

Kuchiki o olhou desviando seus olhos para o que seu subordinado fazia com todo cuidado. Tinha que admitir que acabou sendo pego por causa de uma falha, ele havia percebido o ataque do hollow apenas não conseguiu evitar de ser pego por ele. E mesmo que estivesse com a espada no jeito não foi o suficiente para derrotar o monstro naquele exato momento.

Optou por ficar em silêncio ao invés de responder ao que o ruivo havia falado. Depois de alguns poucos minutos, ele termina de enfaixar ajeitando a manga do shihakuso dele estranhando seu capitão não ter tido alguma atitude orgulhosa. Talvez seria pelo cansaço e pela dor em sua cabeça.

O teimoso capitão da sexta divisão levantou de onde estava acomodado e acabou sentido dor devido a concussão o fazendo fechar os olhos e levar a mão à tempora. O atento tenente levantou-se de seguida olhando indignado para o superior.

Taichou, não deveria levantar. O senhor bateu com a cabeça com força no chão. — alertou olhando para ele com certa preocupação.

Os olhos de Byakuya se direcionaram a ele por fim e sua mão foi afastada do lugar e então o encarou.

— Não diga besteiras, Renji. Eu estou bem, vamos! — e então assim virou-se andando na frente.

Abriram a passagem para a Sociedade das Almas e passaram por ela indo direto para a divisão de guardas começar o trabalho. Seu subordinado insistiu tanto para que fosse ver o braço e a cabeça que acabou cedendo e indo direto para a quarta divisão ver Unohana e no momento em que avistaram ela na sala, o nobre disse para o ruivo lhe esperar no escritório começando os relatórios.

—Aconteceu alguma coisa no seu braço, capitão Kuchiki? — ela foi direta ao parar em frente a ele.

Unohana manteve o respeito como faria com qualquer outro capitão embora já o conhece há um bom tempo. Sabia que ele era teimoso e assim esperou um tempo.

— Vamos, deixe eu dar uma olhada. — ela estendeu a mão para ele e mesmo com a cara fechada estendeu o braço.

A capitã da quarta divisão pegou de modo gentil no braço do moreno vendo a bandagem feita. Se tivesse que adivinhar diria que foi Renji quem a fez e um curto sorriso surgiu em seus lábios. Soujun acertou uma pelo menos.

— Não foi tão grave. A bandagem evitou que luxasse mais. — ela usou os poderes curativos a princípio por cima das fitas brancas em seu pulso mesmo. — Deixe assim durante alguns dias apenas para evitar dor. — ela terminou e viu seus olhos em seguida.

Os dedos foram até seu rosto puxando delicadamente suas pálpebras para examinar suas córneas e por estarem dilatadas constatou que havia tido uma concussão.

— Byakuya vá descansar um pouco. Apenas para que os sintomas não se manifestem. — Unohana alertou. — Você teve uma concussão. Nada grave, é mais pelos sintomas.

Arregalando os olhos o nobre apenas piscou os olhos em seguida e balançou a cabeça negativamente. Se recusou a voltar mais cedo para casa, tanto quanto recusava a admitir estar com medo de algo. Manteve sua expressão séria olhando para a mulher em sua frente.

— Já terminou? Tenho alguns relatórios para terminar. — respondeu ao levantar quase que se arrependendo por causa da tontura, mas conseguiu se manter firme.

— Teimoso. — resmungou Unohana o vendo sair pela porta.

𝐀𝐒 𝐏𝐄́𝐓𝐀𝐋𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐄𝐉𝐄𝐈𝐑𝐀 ¦¦ RenByaOnde histórias criam vida. Descubra agora