Lágrimas De Uma Cerejeira.

152 8 59
                                    

O local estava deserto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O local estava deserto. A divisão quatro já estava lá quando Byakuya chegou lá, alguns membros da própria divisão de guardas e o próprio Zaraki quis o impedir de vislumbrar a visão horrenda, mas não havia nada que o faria mudar de ideia. Então simplesmente usou seu "Passo Relâmpago" e viu o corpo de seu pai no chão, cortes grandes e profundos em seu peito o faziam suspirar dolorido. Unohana quis o impedir, mas Sojun permitiu que ele viesse naquele momento. Não porque iria morrer, mas sim pelo fato de que iria ficar algum tempo fora de combate e já havia tomado uma decisão.

O pequeno se aproximou ajoelhando ao seu lado, seu rosto sempre sério e até apático estava seriamente preocupado. Com os joelhos no chão a ponta do cachecol esverdeado passava dos pés completamentando o shihakusho. A capitã da quarta divisão soltou um suspiro, aliviada por conseguir salvar o líder do clã Kuchiki e junto ao capitão da décima primeira divisão fizeram seus comandados procurarem rastros de quem teria deixado o capitão Kuchiki naquele estado, deixou que o filho dele ficasse com o pai por alguns minutos, Zaraki e Unohana se afastaram.

— Escute meu filho:... Você vai assumir o posto de... — Sojun torce o rosto por conta da dor sendo obrigado a se interromper. — Vai assumir o posto de capitão em meu lugar... Vá até a academia e conheça Renji Abarai; ele é bem qualificado para ocupar o seu posto de Tenente. — uma lufada de ar foi deixada em seguida,enquanto leva a mão ao rosto do filho.

Byakuya apenas concordou sentindo as lágrimas começarem a vencer aquela batalha que ele travou com ela. Então balançou com a cabeça concordando, tomou um susto que o fez sair de seus pensamentos com o líder tossindo. Unohana havia explicado que seu pai poderia entrar em coma.

— Byakuya, eu sei o que falei antes, mas cuidado. — Ele se esforçou para levar a mão ao rosto do filho. — Eu quero que você se... — uma tosse mais estrangulada com sangue e sua mão perdeu as forças. — Tem alguém agindo nas sombras... Conspirando contra os Kuchiki... — disse por fim, os olhos se fecharam, e ele acaba desmaiando.

— Pai? PAI! — Byakuya se desesperou abaixando o rosto no peito do pai, seus olhos molhados pelas lágrimas que saiam em abundância de seus olhos. — Eu juro... Juro que não quebrarei mais nenhuma regra e nem desrespeitarei suas ordens. Nem que isso custe a minha felicidade! — fez seu juramento entre os dentes, enquanto segurava o tecido do shihakusho que o pai usava.

Unohana veio rapidamente e consolou o pobre rapaz dizendo que seu pai apenas estava em coma. Engolindo em seco ele apenas levantou de onde estava e caminhou até a entrada daquele lugar, olhando para os homens que retiravam seu pai para o hospital. Ninguém sabia quando ele iria acordar.

O novo capitão da sexta divisão permaneceu no mesmo lugar perdido em devaneios por não saber como lidar com aquela situação no momento. Sua cabeça doía e ele pensou em falar com Ukitake, até sentir o aperto em seu antebraço o puxando para se virar para o lado. Olhos dourados miravam os seus azuis lhe mostrando Hideki Watanabe, seu noivo. As lágrimas nunca deixaram seu rosto e a única coisa que fez foi apertar ambas as bochechas com as mãos se aproximando do ouvido do menor.

𝐀𝐒 𝐏𝐄́𝐓𝐀𝐋𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐄𝐉𝐄𝐈𝐑𝐀 ¦¦ RenByaOnde histórias criam vida. Descubra agora