ETERNIZADAS.

51 -O que sobra do amor quando chega o fim?

"Nunca fomos boas longe, nunca conseguimos ficar mais de 2 horas sem trocar uma palavra, não quando as coisas estavam estranhas, mas quando fechou 2 dias e você não me procurou, comecei a me desesperar, afinal, não queria acreditar que dessa vez tínhamos terminado para valer, não até você começar a perceber que sua vida era melhor sem mim, logo eu, que ainda torcia para que a gente pudesse se encontrar de novo."

O que sobra do amor quando chega o fim?

O que sobra do amor quando chega o fim? Sempre pensei, idealizei que as memórias eram as únicas coisas que restavam, que as memórias boas ficavam para sempre guardadas, mas na realidade, e na dor, aprendi que não sobra nada do amor. As lembranças boas viram saudade, machucam, e a gente só quer esquecer, de momento, talvez daqui uns meses não importe tanto, mas do que vale passar uma vida com a pessoa, em um dia estar feliz ao seu lado e no outro lhe enxergar como uma desconhecida? Trocar palavras com tanto sentimento, criar planos, e isso não valer? Isso se perder, se apagar e não significar porra nenhuma? Não consigo entender como os ciclos funcionam, na real, não consigo entender o motivo de certos ciclos não funcionarem, como o universo consegue ser tão cruel? Como o destino tem coragem de separar almas gêmeas? Conexões mentais e carnais raras?
Seguimos com a incerteza que pode virar certeza: O mundo dar tantas voltas, girar, girar e em algum dia, a gente acabar se esbarrando, você me olhando daquele seu jeito, me dando um grande sorriso, que talvez acelere o peito, que talvez me diga que valeu todo o sofrimento ou que só me confirme que tudo bem, que o nosso momento é ali e agora, que os erros, acertos e passado não importam, que agora nada mais realmente importa, porque a gente se encontrou querendo a mesma coisa.