capítulo 7

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Ana

O homem começa a mistura alguns líquidos em um copo bonito e me entrega, olho a bebida de cor rosa  levo até a boca pra provar é bom, doce como eu gosto.

Sento no mesmo lugar de antes e fico tomando minha bebida até acabar, meu corpo esta quente e dolorido por causa do salto alto, levanto e tiro o casaco que estava cobrindo o vestido preto colado que eu estou usando.

Caminho até a porta e dou algumas batidas, um vapor segurando uma arma abre.

_ Chama o Filipe pra mim, por favor.

_ Ele tá ocupado agora.

O homem que não sei o nome fecha a porta na minha cara, volto no bar e escolho outra bebida igual a que tomei,  fico em pé vendo o baile e tomando o meu drink.

Depois de alguns minutos meus pés doem por causa do salto alto, olho ao redor procurando por Filipe ms ele ainda não apareceu, vejo a loira dançando um funk que tocava.

Ela me olha por alguns segundos e vem na minha direção.

_ Tudo bem ?_ pergunta assim que se aproxima de mim e eu aceno que sim _ Sheila prazer.

_ Ana, prazer.

Aperto sua mão que estava estendida pra mim.

_ Tá sozinha agora ? Vi que você veio com o chefe más ele sumiu.

_ Sim vim com ele, ele precisou resolver algumas coisas.

_ Entendi.

_ Vamos tomar uma bebida enquanto ele não vem ? _ pergunta olhando pro meu copo que está vazio.

_ Pode ser.

Fomos até o bar e pedimos uma bebida chamada gin, gostei do sabor.

_ Então Ana você e o chefe tão saindo faz tempo ?_ me olha com os olhos pretos bem maquiados.

_ Não, faz pouco tempo na verdade.

Tento não entra em detalhes e ela parece entender.

Conversamos por um tempo e nos conhecemos melhor,
ela me deu o número do céu celular mas não quis dizer pra ela que não tenho celular.

Depois de tomarmos quase toda a nossa bebida fomos dançar, eu nunca fui muito de dançar mas tenho muita mobilidade no quadril o que é bom, Sheila me pareceu ser uma pessoa legal mas não consigo esquecer o jeito que ela me olhou quando eu cheguei.

Nunca tive sorte com amizades na minha vida, e sempre que tentava nunca dava certo então desisti de tentar fazer amigas, tento ser ao gentil e educada pra não criar inimizades.

Sinto um aperto forte me puxa pelo braço e vejo que é Filipe, ele está muito sério e sua  expressão fácial mostra que está irritado com alguma coisa.

_ Que porra é essa ? eu mandei tu ficar me esperando no sofá _ fala e seu rosto se aproxima mais do meu _ Tu bebeu mais ?

_ Sim bebi, eu tava entendida lá.

Tento me soltar mais Filipe aumenta o aperto me meu braço e sua outra mãos está na minha cintura.

_ Tá parecendo uma puta dançando assim.

Sinto a raiva em sua palavras mas não sinto medo, talvez seja o álcool.

_ Estou ? _ olho sua boca e sinto Filipe me acompanhar com o olhar _ Só tava me divertindo.

_ Vamos embora agora, anda.

Saímos de onde estávamos e Filipe me leva até o carro que está estacionado em um lugar afastado, entramos nele e vejo os dóis vapores que veio conosco fazendo nossa escolta.

O caminho de volta foi em  silêncio, olho pro Filipe que está concentrado na rua, sinto sua mão na minha perna me causando arrepios.

Logo seu aperto aumenta me causando dor.

_ Tá me machucando _ falo mais ele não para _ Para com isso.

Dou tapas em suas mãos e ele a afasta de mim.

_ Seu ogro, não pode me tratar assim _ falo com raiva _ Quem você pensa que é? Nem meu pai me tratar desse jeito.

Filipe continua em silêncio.

_ Fala alguma coisa.

Ele para o carro na garagem e eu desço e entro na casa indo para o quarto, sento na cama e começo a retirar o salto, olho pra minha coxa vendo a marca roxa da mão de Filipe.

Termino de tira os saltos e vou até o banheiro, no caminho sou puxada novamente só que dessa vez por trás do pescoço, felizmente seu aperto não me machuca como da outra vez.

_ Me solta _ falo assim que vejo seu rosto _ Quero tomar banho.

_ Eu falei pra tu beber ?_ pergunta serio _ Tá achando que pode beber e ficar rebolando só porque quer ?

_ Me solta _ Filipe segura minha mandíbula fazendo eu encarar seus olhos _ Por não posso ? Até onde sei sou maior de idade e livre.

_ Tu é minha mulher, porra, tá dando uma de louca por que ?_ seu rosto está vermelho e ele está suando _ O que aquela vagabunda te falou ?

_ Nada que seja da sua conta, me deixa Filipe.

Sinto minha perna enfraquece como se não conseguisse segurar meu peso, sou segurada pelas mãos de Filipe que me segura com rapidez.

_ Tá bêbada por isso tá cheia de gracinha, dessa vez vou deixar passar mas na próxima tu me paga.

Ele me deixa em pé no quarto e senta na na cama e começa a fumar um cigarro, o álcool queima no meu corpo fazendo algumas áreas formigar, sinto meu corpo vibrante,olho pro corpo dele agora esta sem camisa, marcando meus músculos e o rosto de bravo ativa alguma coisa em mim que não sei o que é.

Sento ao seu  lado na cama, Filipe continua a olha um ponto fixo no chão, me aproximo mais do seu corpo e toco o  seu pescoço que no mesmo instante faz sua pele arrepiar, cada movimento do meu corpo acontece como uma necessidade de provocar mais ele.

Talvez eu queira me vingar por tudo o que ele me fez, e percebi hoje que a melhor forma de fazer isso é provocando ele.

Aproximo meus lábios e deixo um beijo em cima da tatuagem no seu pescoço, Filipe vira o rosto e me olha com um olhar cansado mas ainda bravo, aproximo meus lábios da sua boca e começo um beijo lento sinto o gosto do cigarro de maconha e uma bebida que não sei qual é, Filipe retribui na mesma intensidade e sinto o fogo no meu corpo aumentar, sento no seu colo e sinto suas mãos apertando minha bunda e frequiciono mais contra sua ereção.

Esculto um grunido rouco de Filipe, faço mais uma vez, sinto minha parte íntima molhar e esquentar, repito várias vezes aumentando o meu prazer.

Meus seios ficam mais sensíveis e tiro as alças do meu vestido os liberando, levo minha mão até um deles massageando enquanto repito os movimentos com o quadril.

Vejo Filipe levar o meu outro seio até a boca e chupar me fazendo gemer.

_ Porra Ana.

Esculto ele falar com a voz mais rouca que o normal, pego sua mão e retiro os anéis que tinha, afasto minha calcinha e levo sua mão até minha intimidade, Filipe me encara com uma expressão de desejo e admiração.

Sinto seu dedo me penetrar causando uma ardência prazerosa, um gemido sai da minha boca.

_ Caralho _ fala e começa a me penetrar me fazendo gemer _ Tá tão molhada, e eu só coloquei um dedo...

De repente percebo que isso é o suficiente pra ele pagar um pouco do que faz comigo diariamente. Saio de cima dele indo em direção do banheiro.

_ Qual foi ?_ pergunta sério me olhando _ Vai pra onde?

_ Tomar banho e dormir.

_ Tá de caó com minha cara ?_ pergunta como se não estivesse acreditando.

_ Não tô, não esqueci do que você me fez no carro, quando aprender a tratar bem agente continua.

Filipe levanta da cama e vem até mim, corro até o banheiro me trancando nele.

Ate o próximo 💋




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