Ana é uma jovem muito dedicada que mora com seu pai no complexo do alemão, ela vive um cotidiano comum como todos os moradores, até se deparar com o dono do morro. Sua vida muda na mesma hora e Ana percebe que jamais terá sua vida e sua liberdade de...
Passou-se uma semana desde aquele dia que vi Ana, eu não vou mentir gostei pra caralho, hoje é sábado dia de baile funk aqui no morro, ainda é tarde são umas quatro horas por aí. Mandei chamar ela pra se arrumar aqui pra nós ir juntos não demorou muito pra ela chegar e começar a me olhar com medo.
_Filipe, eu não sabia qual roupa era pra eu trazer não me disseram pra onde eu ia.
_ Nós vamos pro baile hoje.
_ Entendi.
_ Tá com fome?_ pergunto e ela nega com a cabeça.
Esculto meu celular tocar e atendo colocando no viva voz.
_Aí chefe o rato não quer falar não tá de caô aqui com nossa cara.
_ Quebra ele todo, e se precisar queima. _ falo e vejo ela me olhar com medo.
_Já é chefe, fé
Desligo o celular olhando pra ela que está de cabeça baixa com medo, vou para o quarto pego a caixa e volto pra sala onde ela está e me sento perto dela.
_ Tenho um bagulho pra tu, evanta o cabelo. _ Falo e ela faz, coloco o colar no seu pescoço .
_É lindo obrigada.
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_ Eu vi ele e pensei que tu ia gostar, vem senta aqui. _ Ela senta no meu colo, levo ela pro quarto e ficamos deitados, dormi sem perceber, acordei com o celular tocando olhei pro lado e ela tava dormindo, atendo o celular olhando ela dormir.
_ Pode falar.
_Chefe ele abriu o bico falou que ninguém enviou ele não.
_ Tu passou ele ?
_Passei chefe pode ficar de boa.
_ De boa e o caralho, fica de olho nessa porra, não pode entrar outro não, caralho.
_Pode deixa. _ Olho pro lado e ela ainda tá dormindo quando vejo a hora são oito e quarenta da noite, vou tomar banho tomar banho me visto coloco minhas jóias, perfume e vou chamar ela.
_ Ana acordar... Acorda porra_ Ela acorda assustada.
_ Vai se arrumar pra nós sair, tá na hora.
Ela levanta e vai pro banheiro tomar seu banho e eu fico esperando, não demorou muito e ela voltou em uma toalha pegando sua bolsa que trouxe, quando chegou, vejo ela vestir o vestido em seguida começa calça os saltos, Ana olha dentro da bolsa procurando por alguma coisa, parece que esqueceu algo, começar a fica nervosa e me olha desconfiada.
_ O que foi agora ?
_ Eu... Eu esqueci a calcinha_ fala de cabeça baixa.
_ Só pode ser piada a essa hora.
_Me desculpa, é que eu estava muito nervosa e sai pegando o que vi pela frente.
_ E esqueceu o mais importante ?
_Desculpa.
_ E agora?
_ Não sei
_ Vai se arrumando aí que eu vou resolver isso aí.
Saio de casa e vou numa loja aqui perto comprar essa porra de calcinha, não demorei pra eu chegar lá, já que é perto da minha casa, entro na loja e vou até a atendente.
_Pós não em que posso ajudar?
_Eu quero uma calcinha_ ela me olha estranho e eu falo.
_ não é pra mim, é pra minha mulher.
_Tá calma_ fala pegando algumas e me mostrando.
_Qual você quer?
_ Qualquer uma, a mais confortável_ Ela rapidamente me dá uma rosa pequena eu coloco no bolso, pago volto pra casa.
Ana
Não demorou muito, logo ele voltou com uma calcinha jogou na cama e saiu do quarto, visto ela e faço o que tinha que fazer, e logo estou pronta. Pego meu celular e saio do quarto quando chego na sala vejo Filipe sentado no sofá falando algo no celular. Ele me olha com uma expressão fria.
_ Essa roupa tá muito curta, tá mostrando demais.
Fala quando desliga o celular
_ Más essa é a única que eu tenho e foi você que comprou.
_ Quando vi não achei que ia ficar tão curta, coloca alguma por cima.
Volto pro quarto e visto um casaco por cima do vestido, volto pra sala, ele me olha e começa a andar em direção a saída eu sigo ele até um carro muito bonito não sei a marca não entendo de carros mas esse deve ser muito caro, ele me abre a porta do passageiro vai para o do motorista e começa a dirigir.
Não sei pra onde estamos indo já que fui um única vez pro baile.
O carro fez um trajeto subindo o morro e em alguns minutos chegamos, tinha muita gente, muita mesmo, de todos os tipos muitas meninas e mulheres e homens armados.
Quando cheguei com o Filipe todos ficaram olhando, mas também ele é o chefe já era de se esperar, é muito desconfortável o jeito que eles me olha uns com inveja outros com raiva, é horrível, Felipe pega minha mão e me leva até uma área afastada onde é bem confortável e limpo, me sento ao seu lado em um sofá com dois lugares, não tinha muita gente onde nós estávamos o que é bom.
Passou-se um tempo e eu já estou ficando entediada, ele percebeu isso levanta vai até uma mesa onde tem bebidas e petiscos, Filipe volta com um bebida e uma porção de petiscos e me entrega essa ação dele me deixa surpresa mas também não quero falar sobre isso, quando olho para o lado tem uma mulher loira muito bonita más sua expressão e de desgosto olhando pra mim, tiro meu olhar dela e começo a comer.
Depois de umas horas a vejo tudo girando e seguro o braço de Filipe que me olha com uma expressão que não consigo decifrar.
_ O que tu tem ?_ pergunta me avaliando como de costume.
_ Não sei, minha vista está embaçada, me sinto leve.
_ Melhor parar de beber, espera mais um pouco.
_ Meu pai deve estar preocupado.
_ Já resolvi isso já.
_ Como assim resolveu Filipe o que você falou pra ele?
_ A verdade, que era pra ter falado a muito tempo, que tu tá no meu nome.
_ E o que ele falou?
_ Aceitou, o que ele podia fazer?
Filipe fala pra eu esperar aqui e entra em uma em um tipo de sala me deixando sozinha, tento pensar no que fazer, pra tentar resolver isso mas minha mente não consegue pensar em nada, o álcool no meu corpo me dá uma sensação falsa de liberdade.
Olho ao redor e não vejo ninguém que eu conheço nem a loira que tinha visto minutos atrás, meus olhos focam em um tipo de bar, caminho até ele e olho as bebidas na prateleira.
_ Vai querer alguma bebida?_ pergunta chamando minha atenção _ Pra senhora é por conta da casa.
_ Eu não sei o que pedir _ falo a verdade _ gosto de bebida doce.