capítulo 15

9.4K 390 13
                                    

Ana 📍
Complexo do alemão

Faz duas semanas desde tudo aquilo, meu pai a está apresentando melhoras o médico falou que ele está reagindo bem só tratamento, Filipe continua do mesmo jeito não muda nada um dia está calmo outro estressado a maioria das vezes ele não desconta em mim as vezes ele sai, ele é como uma bomba relógio que a qualquer momento explode é bem difícil conviver com um traficante ainda mas um como o Filipe.

Hoje vou visitar meu pai no hospital sempre que posso eu vou saber como ele está, falar com ele.

Não tenho visto o Daniel o que é bom já que dá última vez nós vimos não foi muito bom, estou fazendo o que posso pra não ter que ser maltratada pelo Filipe.

Saio dos meus pensamentos e vou para o banheiro tomo banho visto um vestido qualquer, não curto é claro, vistoe  passo perfume penteio o cabelo pego minhas coisas e ligo pra avisar a ele porque da última vez que sai sem avisa não foi bom nem um pouco.

_ Alô, Filipe?

_ Fala

_ Eu estou indo no hospital ver meu pai.

_ Beleza.

_ Então até mas tarde.

_ Jae.

Pego minhas coisas e desço o morro a caminho do hospital, algumas pessoas me olha com medo outras com raiva, só queria que as coisas fossem como quando eu era criança, as pessoas eram boas e gentis mas as coisas mudaram, mudaram muito eu não sou mas aquela criança boa e inocente, agora sou a amante do dono do morro, ou a obsessão dele, como falam.

 Chega até a ser engraçado, eu pensava que traficante gostava de mulher "posturada" como algumas garotas falam, e talvez eles gostem mesmo, acho que Filipe só esta esperando uma mulher assim.

Espero que ela não demore a aparecer na vida dele, quero ficar em paz comigo mesma. Se um dia eu tiver a oportunidade se ser livre novamente a primeira coisa que vou fazer vai ser ir embora desse morro pra bem longe, talvez ir morar no interior em um sítio parece ser bom eu gosto do campo.

Continuo andando até chegar no hospital espero até dar a hora de vista pego o crachá e entro.
Quando meu pai me ver me dá um sorriso, vou até ele é lhe dou um abraço.

_ O senhor me parece muito bem.

_ Sim estou fazendo tudo o que o médico falou, como estão as coisas lá, conseguiu um trabalho?

_ Sim pai consegui, é de meio período mas dá pra aguentar.

_ Tem certeza Ana, esse hospital parece ser caro._ ele me olha desconfiado.

_ Sim pai eu ganho bem.

_ Ana você é uma pessoa muito boa, não deixe ninguém manda você fazer uma coisa que não gostem

_ Obrigada pai._ meus olhos estão cheios de lágrimas, levanto e lhe dou um abraço apertado.

_ Quero falar uma coisa séria com você.

_ Pode fala._ falo preocupada.

_ Eu sei que não vou demorar muito a ir embora, mas não estou triste nem deveria estar eu tenho uma filha maravilhosa, tenho muito orgulho da mulher que você se tornou. Eu queria pode ver você casar na igreja de branco mas sinto que não vai ser possível.

_ Pai não fala esses coisas, claro que você vai me ver casar, para de pensar essas coisas os médicos falaram que você está muito bem.

Ele apenas me dá um sorriso carregado de tristeza.

Passo o dia com ele no hospital almoçamos, jogamos dominó, assistimos jornal, já era de tarde quando a enfermeira veio avisa que acabou o horário de visita, arrumei minhas coisas me despedir do meu pai e sai da quarto dele e fui pra fora do hospital, peguei meu celular e vi as mensagens dele, liguei para Filipe.

_ Alô Filipe.

_ Terminou a visita?

_ Sim, terminou.

_ Vou aí te buscar fica por perto.

_ Tá bom.

Desligo o celular e vou pro outro lado da rua, não tinha ninguém só algumas senhoras conversando fico ali esperando ele que não demora e logo chega.

Para o carro  perto de mim, eu entro nele e Filipe me falou leva pra sua casa, eu entro pego uma toalha e vou pro banheiro tomar banho, quanto estou terminando de lavar os cabelos Filipe entra e tira toda sua roupa mostrando seu corpo forte grande e um tanto musculoso, ele é muito alto comparado a mim que não sou baixa tenho 1,60 não me acho uma mulher baixa mas ele deve ter 1,80 por aí.

Ele fica atrás de mim ele coloca suas mãos e minha cintura, seu rosto está em meu pescoço ele cheira meus cabelos uma de suas mãos sobe até meus seios e os aperta lentamente eu fecho os olhos para afastar qualquer pensamento que isso possa me causa mas ele continua a massagear meus seios, sua outra mão vai até minha intimidade ele começa a me estimular lentamente enquanto toca em meus seios, Filipe para de me estimular e leva seus dedos a boca e chupa, quendo ele para de sugar os dedos ele leva até minha boca em minha boca e os mela com minha saliva. Em seguida os leva de novo para dentro da minha intimidade e começa a fazer movimentos de vai e vem enquanto chupa meu pescoço seguro os sons que possam sair da minha boca. De repente ele me Solta desliga o chuveiro e vai até o quarto fico ali parada sem entender nada.

_ Ana, vem aqui.

Vou até a porta do banheiro e tranco com a chave.

_ Vem logo Ana.

Não respondo volto para o chuveiro e termino de tomar meu banho, afasto da minha mente qualquer reação do meu corpo por ele.

Esculto o barulho da maçaneta da porta ser forçada várias vezes, vou até a bia e escovo os dentes fingindo que não estou escutando.

_ Vou derrubar essa porra, Ana caralho.

Quando a escova de dente e abro a porta sentindo uma raiva repentina por ele que não me faz pensar direito nas consequências.

_ O que é?

_ Tá surda agora é?

_ Não, não estou mas bem que queria.

_ Como é ?

Fico calada depois de ter noção das minhas palavras.

_ Fica esperta, qualquer dia desses corto tua língua fora.

Solto um suspiro de alívio quando ele vai em direção da cozinha me deixando sozinha no quarto.

Não revisado... Bjss 💓

A L E M Ã OOnde histórias criam vida. Descubra agora