capítulo 9

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Ana 📍
  Complexo do alemão

Entro sala de aula em que estudo e sento na mesma carteira de sempre, logo vejo mais gente chegando e se acomodando nos seus lugares, pego meu celular do bolso e vejo  a hora que está quase na hora da primeira aula começa. Meu celular é um modelo Samsung bem antigo, quase não uso ele por isso nem o Filipe sabe que tenho telefone.

A primeira aula começa e eu presto bastante atenção, semana que vem já temos provas.

Depois das duas primeiras aulas é a hora do lanche, vou até o refeitório e pego um pouco de sopa de frango que tá uma delícia, estou quase terminando de comer quando uma garota vem até mim.

_ Oi _ fala a garota loira e senta ao meu lado.

_ Oi.

_ Eu não quero te atrapalha só quero saber uma coisa, pode me responder?_ pergunta me encarando.

_ Se eu puder posso.

_ Como é ser mulher de traficante?_ pergunta do nada _ Tipo eu moro aqui no morro a muito tempo e nunca nenhum vapor se interessou por mim, você é tipo bancada e tals pelo Filipe?

_ O melhor conselho que eu posso te dar é pra não se envolver nesse mundo, se quer ser bancada arruma um emprego bom, pode ter certeza que se eu pudesse não tinha me envolvido com um traficante.

_ Entendi, obrigada pelo conselho.

Levanto e entrego o prato em seguida vou para a sala de aula assistir as aulas seguintes.

As aulas foram tranquilas tirando o fato que tive que apresentar um trabalho de português e fiquei me tremendo toda, todos da sala perceberam. Nunca mais apresento trabalho.

Não consigo lidar bem com muita gente me olhando feio, esperando eu errar pra rir.

Junto minhas coisas e vou para casa, no caminho esculto a música alta da laje e o cheiro de churrasco.

Entro em casa e tranco a porta, vou até meu quarto tiro minha roupa e prendo meu cabelo, vou até o banheiro e tomo um banho pra tirar o suor do corpo, por vir e vir a pé é um pouco cansativo.

Saio do banheiro e me troco, pego o livro de romance que trouxe da escola semana passada e começo a ler e logo pego no sono.

(...)

Acordo com o barulho do som tocando uma emissora da rádio.

Levanto e faço minha higiene matinal, tomo banho e coloco um vestido soltinho, penteio os cabelos e faço um rabo de cavalo.

Vou até a cozinha e faço um migal de aveia pra mim e meu pai, tomamos café da manhã juntos e depois arrumei algumas coisas que estavam fora do lugar.

Pego cinco reais e vou até a barraca comprar um refrigerante para o almoço.

Na volta esculto um barulho de moto atrás de mim más não dou importância até a moto para do meu lado. Olho para a pessoa que está pilotando e vejo um dos vapores do Filipe.

_ Tá fazendo o que na rua?

_ Vim comprar um refrigerante.

_ Hum sei,  vai pra casa.

Continuo a andar até chegar em casa, estou evitando me irritar com o Filipe mesmo que isso seja difícil.

Entro em casa e vejo  que meu pai não está em lugar nenhum, começo a fazer o almoço, coloco o arroz pra cozinhar e corto as verduras para temperar o feijão.

Depois de um tempo termino o almoço e vou me deitar um pouco.

Esculto um barulho na porta da frente e vejo o Filipe entrando na minha casa, sinto uma sensação de medo por não saber o que está por vir, dependendo dele tudo é como se fosse uma bomba relógio.

_ Tá fazendo o que?

_ Nada tava deitada.

_ vamo alí.

_ Ali onde?_ sinto uma sensação estranha.

_ Quando nós chegar lá tu vai ver.

Sem escolhas saímos da minha casa e subo na sua moto em seguida vamos para algum lugar.

A moto para num ponto alto do morro, em seguida Filipe me leva até uma casa pequena que tinha alí, alguns vapores estão vigiando com armas como sempre.

_ Onde a gente está?

Filipe fica calado, como se não escutassem eu falar.

_ Filipe?

_ Cala a boca.

Fico sem saber o que dizer, sinto medo de está nesse lugar com ele, a casa em que estamos entrando e pequena e quase não tem móveis, apenas uma tv em um banquinho e um sofá grande.

Filipe me leva até o quarto da casa que tem uma cama box e uma estante, olho pra ele tentando entender o que estamos fazendo aqui.

_ Tira a roupa.

Filipe fala frio, mais frio que antes, seu rosto está sério como se não quisesse sentir nada com o que está prestes a fazer.

_ Filipe por favor, eu nunca fiz isso você sabe.

_ Eu sei se tu quiser posso fazer ser gostoso pra tu também, más não aguento mais esperar.

Olho para ele que me encara ainda com o rosto sério, eu já sabia que esse momento ia chegar uma pessoa como Filipe não ia aguentar esperar por muito tempo.

Então apenas deixo ele fazer como achar melhor, quanto menos eu tentar negar  melhor vai ser pra mim.

Vou dá o que ele que pra ele me deixa em paz.

Filipe tira a camisa e eu começo a tirar minhas roupas, retiro minha blusa, em seguida o sutiã em seguida a saia e calcinha.

Filipe se curva pra tentar alcançar minha altura e começa a me beijar.

Um beijo longo e lento, suas mãos passeiam pelo meu corpo em lugares que nunca toquei dessa forma.

Sinto meu seio enrijecer quando sua mão toca nele me causando sensaçães que me deixa ansiosa.

Filipe para o beijo e me encara meus olhos por um tempo mas sua atenção volta para minha boca, ele me beija novamente só que dessa vez mais rápido e logo coloca um dos meus seios em sua boca e chupa.

A boca quente chupando meu seio me causa arrepio e uma sensação gostosa, solto um suspiro quando ele toca com uma mão minha intimidade que se encontra sumida.

Seus olhos focam nos meus, Filipe me coloca deitada na cama e abaixa entre minhas pernas, me sinto nervosa com tudo que está acontecendo e porque sei o que está por vir.

Tento afastar meus pensamentos quando sinto uma forte sugada em um ponto específico da minha intimidade.

Filipe continua a fazer algumas coisas com a boca em minha intimidade, sinto uma sensação começa a se formar em meu ventre e minhas pernas tremerem, ele aumenta a velocidade da sua chupas e por um momento achei que estava no paraíso.

Filipe tira o rosto de dentro das minhas pernas e vejo seu rosto num tom avermelhado, com um rastro molhado.

Ele se encaixa na minha intimidade e começa a fazer leves investidas, uma leve dor começa a surgir, respiro fundo tentando não ficar nervosa com a situação, Filipe continua a investir e a dor alimenta.

_ Faz de vaga.

_ Eu tô fazendo.

Filipe volta a investir na minha intimidade.

_ Já foi?

_ Não entrou nem metade.

_ Que? Melhor parar.

Ele me olha e pressiona seu membro me causando uma enorme dor.

_ Aí para.

_ calma, respira.

Respiro fundo e continua a colocar e a dor torna a voltar mas dessa vez tento aguentar.

Finalmente sinto entrar e uma lágrima de dor escorre por meu rosto.

Eu sabia que iria doer más não que era tanto, depois disso espero que ele me deixe em paz de uma vez.



Ate o próximo.

A L E M Ã OOnde histórias criam vida. Descubra agora