Capítolo 6

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(Igor ) Papai estava muito feliz por eu ter conseguido um emprego rapidamente, realmente, na cidade as coisas são mais fáceis. Papai tanbém estara a procura de um emprego, porém, ainda não havia conseguido. Eu estava empilhando algumas caixas de sapatos, quando observei uma garota andando pelo Shopingg, claro que há muitas garotas no Shopingg, isso é um fato! Mas ela chamou minha atenção!
Seus cabelos longos e negros, corpo bem definido e belos olhos castanhos claros.
Ela está vindo para cá. Digo, para a loja. Voltei a empilhar as caixas. Tentei não olha-la. Olhei no meu relógio, marcavam 12hrs e 30 min.
Ela estava de calça jeans, salto alto e uma blusa de farda, provavelmente de faculdade. Ela comprou uma sandália com uma das atendentes e saiu usando-a. Como era linda andando como uma bonequinha.
Mais tarde cheguei em casa e mamãe havia preparado uma lasanha que parecia ótima por sinal.
Me sentei junto com mamãe e papai para jantar.
- Quando iremos ao horfanato? -perguntei a papai.
- No sábado as 14hrs, você será liberado do trabalho, não é?
- sim Senhor.
                              *   *   *
( Leon ) São 21hrs ,papai e mamãe estão na sala vendo TV. Estou na cama olhando para as estrelinhas no teto que brilham no escuro. Pensei em meus pais desconhecidos, (nem deveria chama-los de pais, me puseram no mundo e me deixaram em um bendito horfanato ). Mas...
Será que ainda estão vivos?
Por que será que me abandonaram? Não queriam ter filhos?
Será que sofreram um acidente e morreram?
Talvez... Não dá para saber!
Devo parar de pensar nisto.
Mas por quê nunca ligaram para saber ao menos se eu estava vivo.
Eu Não sei se eles estão vivos.
Fiquei pensativo em relação ao assunto. Meus olhos estavam úmidos e eu peguei a medalhinha que estava em meu pescoço, era um ursinho azul no pingente.  Me senti cansado, meu pumão parecia precisar de oxigênio e começou a falhar, procurei em desespero pelo Tito.  Cadê você Tito?
Comecei a passar mal, me apoiei na parece tentando me segurar,  respirar estava ficando difícil. De novo não. Comecei a puxar o ar com esforço, precisava respirar ou morreria. Fechei os olhos. Será que chegou o fim para mim?
Eu vou morrer assim?
Senti o líquido em minha boca. Voltei a respirar lentamente.  E vi mamãe abraçada a mim aos prantos. Papai me mandou ir para a cama e pegou seu equipamento médico.
Mandou que eu sentace na cama e me sentei. Tirei a blusa e ele apalpou meu peito com as palmas das mãos e depois disso.
Chegam pulmões de doadores (mortos é claro) e papai sempre reserva um para mim, mas eu tenho medo da cirurgia, por isso não fiz ainda.
Quando acordei papai estava sentado na cama ao meu lado e mamãe do outro.
- o que fazem aqui ainda?
- esperando que acorde. Você tem cansado muito meu filho!
- eu sei pai, eu odeio isso!  Odeio preocupar vocês...
- Somos seus pais, você doente ou não, nos preocupamos, mas acho que está na hora de você fazer uma cirugia.
O quê, Cirurgia?
- papai... espere ao menos eu completar 18 anos, você sabe os riscos mais que ninguém, eu posso morrer!
- Quando fizer 18. Já está próximo. Mas você fará a cirugia, ok?
- sim papai.
Meu celular tocou, era Victor.
Papai e mamãe me olharam e eu atendi pedindo "licença".
- Diz Victor!
- Onde está?
- Em casa!
- estava pensando se você não quer vir para cá, ai você dorme aqui e amanhã iremos juntos para a faculdade...  Papai e mamãe viajaram, a casa é nossa chapa. Faremos uma festinha com as garotas. Você não vai perder essa,vai?
- não! - sorri. Estou precisando mesmo me distrair. Estou muito tenso.
Desliguei e disse me levantando:
- vou dormir na casa do Victor hoje.
- tem que ficar de repouso. - disse mamãe.
- ficarei, na casa do Victor. É melhor, podem ir trabalhar amanhã sossegados.
Me vesti e coloquei algumas  roupas na mochila.
Calcei o tênis vermelho da NICK que vai até o tornozelo, apropriado para andar de SKAT e pequei o SKAT. Dei um abraço no velho, e um beijo no rosto de mamãe. Sai andando lentamente e eles me levaram até a porta.
Subi no SKAT e fui para o apartamento de Victor que eram apenas duas ruas depois da minha.
O porteiro me deixou passar e eu peguei o elevador e fui para o 301.
Toquei a campainha e Victor abriu a porta. Estava só de bermuda.
- entra ae.
Entrei e fechei a porta. Ele estava com um telefone e uma lista na mão. Pediu bebidas, energetico, morangos com chantilim ou chocolate.
Que festa é essa afinal?
Me joguei no sofá e liguei o X-box.
Ele sentou ao meu lado bebendo Sminoff e me ofereceu. Peguei e bebi um pouco. Era bom realmente.
Começamos a jogar e bebemos um pouco.
As 18hrs as coisas para a festa chegaram e breve chegariam os convidados tanbém, ou melhor "as" convidadas.

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