SEMPRE FOI VOCÊ

Capitulo 15 - "somos um vício um pro outro"

Helena Gomez

—Piranha Você não tem noção do perigo né? De duas a uma, ou você gosta de se arriscar ou tem problema mental. Qual é a opção? –Digo e Valentina começa a rir.
—Acho que seria a primeira opção. –Ela diz com deboche –Sua Vagabunda fica longe do Victor! Ele é meu.
—Você me chamou do que Piranha? –Digo tirando sua mão do meu braço e a mesma da um passo pra trás.
— Além de Vagabunda é surda? – Ela diz com deboche.
—Piranha, desgraçada, Nojenta, Filha do Bolsonaro. Bolsonaro até se ofendeu. –Digo me aproximando ainda mais e fico próxima ao seu rosto – Escuta aqui, pode pegar seu Victor e colocar em um potinho. Não quero ele, Sabe como é né, meu irmão me ensinou a doar brinquedos usados. –Digo e a mesma olha com ódio.

Sinto uma ardência no lado esquerdo do meu rosto. Ela me deu um Tapa?!

—Sua PIRANHA TA LOUCA DE ME DÁ UM TAPA? –Grito e a mesma se afasta –SUA PUTA DE MERDA! TEM MEDO MAIS NÃO TEM VERGONHA. –Grito e vou pra cima dela.

Pego em seus cabelos loiros e arrasto a mesma. Solto seus cabelos e dou um empurrão, que faz com que ela caia no chão. Ela da um gemido de dor e vou pra cima da mesma e dou tapas e socos em seu rosto.

Quando sinto alguém me puxar pela cintura. Só pelo seu toque já sei quem é.

—ME SOLTA FILHO DA PUTA! ISSO É CULPA SUA. –Grito nervosa e Victor me solta.
–Como é que é? Você bate na menina e eu sou o culpado ?
—Sim e sabe por que? –pergunto e o mesmo nega com a cabeça. –Por que você brinca com os sentimentos das pessoas, você não liga pra nada. Se você não estivesse usando a Valentina ela não sentiria sua dona, Por que mesmo ela sabendo que vocês só estão ficando, ela tem sentimentos por você. Acha mesmo que eu queria bater nela? Pode acreditar eu não queria, mais ela veio até aqui me ameaçar, provavelmente sabe sobre... Você Sabe. –Falo praticamente cuspindo as palavras  e o mesmo fica de cabeça baixa.
—Helena! –Malu diz e me abraça.

Enquanto meus amigos viam se eu estava bem, Victor ajudava Valentina.

—Senhorita Gomez, E senhorita Oliveira na minha sala agora! –Marcos o diretor brotou do nada, sua face estava séria.

—Vamos Pirralha. –Felipe se aproxima de mim e me acompanha até a sala do diretor.

[...]

—Senhorita Gomez pode começar a se explicar. –Marcos o diretor dirigi a mim com seus olhos castanhos escuros.

Marcos o diretor tem 37 anos, seus cabelos são grisalhos, ele é alto, bem formal, só anda de terno, seus olhos são castanhos escuro. Mais apesar ele é bem legal.

—Diretor, acontece que eu estava quieta na minha e essa garota veio pegando no meu braço, me ameaçando, tudo por conta de um garoto de merda.
—Senhorita Gomez olha a boca. –Marcos me interrompe.
—Desculpa... Então como eu estava dizendo, essa garota me ameaçou, e depois me deu um Tapa. Então bati nela mesmo. Não me arrependo! –Termino.
—Entendi. Senhorita Oliveira pode contar sua versão. Há antes que eu me esqueça, conte a verdade, todos nós sabemos como você é manipuladora. –Ele termina e a mesma bufa. Enquanto eu seguro a risada.
—Tudo que essa daí falou é verdade. –Ela diz se rendendo.
—Ok, então não tenho outra escolha do que suspender vocês duas por três dias. –Marcos diz e assina um papel.
—Diretor não, ela que me bateu –Valentina diz se levantando da cadeira.

Eu entendo, eu bati na garota então. Suspensão tá bom né.

—Deveria ter pensado nas consequências antes de provocar é da um Tapa em sua colega, e outra as suspensão é pras duas. Então sem reclamação. Vai ficar até o final das aulas e a partir de amanhã estão suspensas. Agora podem se retirar. –Marcos diz num tom bravo.