Os Theerapanyakul

🔞Phayu e Rain🔞

Quando Phayu tocou seu pulso de forma discreta, Rain já sabia oque aconteceria.

Borboletas começaram a dançar em seu estômago por antecipação enquanto olhava ao redor, procurando seu melhor amigo, não encontrou Sky em lugar algum. Se esquivou da multidão que corria até o refeitório e subiu discretamente até o banheiro desativado do quarto andar. Phayu já estava lá o esperando, como sempre.

Ambos vinham ficando a bastante tempo, mais do que inicialmente era esperado. Mas para todos os seus amigos e os demais alunos daquela instituição, ambos não passavam de completos estranhos. Mas quem poderia sequer imaginar aquilo? Phayu era o garoto modelo da universidade, ainda assim, isso não impedia que fosse desprezado ou julgado por seu histórico escolar. O garoto com expressão feroz e ar de determinação não se importava, muito pelo contrário, fazia questão de responder a altura quem quer que ousasse intimidá-lo e às vezes, quando a situação exigia, se permitia quebrar mais alguns narizes alheios. Era desejado e apreciado por muitos, mas possuía aquele ar rebelde que irritava seus inimigos e desagradava alguns professores.

Já Rain era estupidamente amigável e comunicativo, embora fosse uma criatura de personalidade rara, sabia fazer bons amigos e se esquivar daqueles que buscavam privilégios com sua amizade. Ser filho dos sócios da universidade lhe trazia esses impasses, e por vezes Rain era obrigado a se manter recluso e evitar interesseiros. Por ter um grupo de amigos muito pequeno e estar sempre evitando ser notado que ninguém poderia imaginar uma situação onde ambos os garotos fossem próximos, principalmente seus pais.

Mas ambos os garotos agora já se encontravam muito frequentemente, já estavam mais do que viciados nos prazeres que um poderia fornecer ao outro, para se importar com os achismos alheios, viciados nos beijos escondidos e nos olhares rápidos e discretos, mas cheios de segredos. Estavam ambos no mesmo barco, afundando lentamente naquele mar de sentimentos intensos, mas nenhum deles parecia disposto a abandoná-los.

_.O que foi? _. Phayu soltou a boca de Rain devagar, apenas tempo suficiente para que deslizasse os dedos pela camisa branca do próprio uniforme, arrancando-a e jogando próximo aos pés do mais novo. Recolheu os fios de cabelo escuros do garoto com os dedos o trazendo para perto novamente. Sua língua deslizou pela boca volumosa e conseguiu adentrá-la arrancando um suspiro de Rain que vinha se mantendo quieto demais.

Rain balbuciou alguma coisa enquanto tentava abrir a própria camisa. O corpo parcialmente maior e mais musculoso do mais velho lhe causava sensações indescritíveis, quase devassas. O peito firme se moldava deliciosamente até o abdômen, onde pequenos gominhos começavam a sobressaltar a pele bronzeada. E havia também aquela maldita tatuagem. Uma rosa, uma algema e uma faca se cruzavam poeticamente formando um desenho original e admirável. Rain não podia dizer exatamente oque aquele símbolo significava ou onde havia visto algo parecido, mas tinha certeza de que nada poderia ser mais sensual do que aquele desenho estampando o lado esquerdo da cintura de Phayu, parte dele escondido pelo jeans.

Aquela mesma imagem, o garoto alto seminu tocando seu corpo, era a responsável por cada um de seus melhores sonhos. Sonhos que lhe fizeram acordar milhares de vezes durante a madrugada com uma bela ereção no meio das pernas. Porque Rain era apaixonado pela forma como o mais velho lhe tocava, era um estupido apaixonado pelo seu veterano, mesmo que tivesse prometido milhares de vezes a si mesmo que não cairia nos encantos do Theerapanyakul.

Mas foi em vão, é claro.

Rain arfou pesado quando o moreno tomou os seus lábios com força. A língua do mais velho invadia a sua cavidade com pressa e possessão ocupando tudo, como se a mesma o pertencesse. E Rain não estava nem um pouco afim de reclamar.