Cremos na Origem da Força

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A vela de um barco não se mexe por si só, pois por si só o mesmo não é capaz de fazer surgir ou libertar aquela força oculta, o vento. Portanto, o marinheiro ou explorador sabe que para realizar qualquer tarefa sobre a água ou para ir aventurar-se sobre a bela imensidão do mar, ele terá de ter a certeza de que o vento - força oculta - estará "disposto" a contribuir em prol dos seus planos.

Caso contrário, o sujeito poderá ficar preso na bela imensidão do mar que, naquele momento passará a ser um mar afogado de incertezas e de receios para aquele sujeito.

Por nós mesmos, nós não somos fortes porque aquela força que muitas vezes ficamos perplexos ou admirados ao percebemos que está a envolver-nos, esta não emerge dentro de nós. Ela não é algo que a gente pode vangloriar-se pois nós não fomos os autores da mesma.

Ela não é mérito nosso pois muitas vezes ao invés de direcionar a âncora da memória para as janelas light, nós a direcionamos para as janelas killer da nossa mente. (Referência ao psiquiatra e escritor Augusto Cury)

Isto é, ao invés de tomarmos atitudes mais resilientes como reinventar-se numa situação delicada, nós decidimos revestir-nos pela ansiedade doentia, pela depressão e pela solidão sem esperanças em que nela nós não somos abandonados pelas pessoas, mas sim por nós próprios. Isto é, desistimos de nós mesmos.

E com os fatores anteriores, muitas vezes ressignificamos que um "novo dia nunca traz novos momentos e novas oportunidades"...

Essa força vem de fora, ela cerca-nos e dá-nos o sustento necessário para seguirmos a diante pois os aromas que a vida emana não desaparecem quando levamos "rasteiras" da mesma.

Essa força, por sua vez, constrange-nos de uma forma tão agradável, tão boa porque cremos na origem da mesma.

Cremos no Autor da mesma...

Ela não vem de nós, ela vem do Ser mais maravilhoso, lindo, magnífico, bondoso, misericordioso, perfeito e entre outros adjetivos que são insuficientes para expressar a plenitude da grandeza d'Ele!

Pensar que ao estar no meu "quarto de guerra", de joelhos, orando fielmente à Ele, sentir a presença d'Ele em função do aquecimento do meu coração e do derramamento de lágrimas sinceras. Sentir meu espírito a ser renovado pela força que é originada pelo Autor da minha existência, não tem como não se sentir amada, renovada e pronta para enfrentar qualquer batalha pois Ele garante-nos que estará sempre ao nosso lado.

Podemos confiar nessa promessa?

Sim, porque não se esqueçam: Um Deus perfeito não se mistura com desígnios imperfeitos.

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