— Vou te ajudar, senhorita. Porém, antes eu tenho uma pergunta. Jovens como você não chamam seus respectivos parceiros com apelidos estranhos ou algo desse tipo? Vi isso hoje e fiquei me perguntando porque não me chama de coisas assim.
Mariana congelou a risada com a pergunta, parecia estar pensando no que responder. Então, ela limpou a garganta.
— Quer que eu te chame de 'bebê' ou 'mozão'?
— Não! — franziu a sobrancelha — Que cafonice!
— Bom, eu também acho isso! — riu fraco e viu Ana sorrir também. — Amo quando sorri pra mim. — Mariana passou uma mecha de cabelo da loira por trás da orelha.
— É involuntário, estar com você é bom, me desperta sentimentos gostosos naturalmente.
— Me sinto assim com você também, por isso me apaixonei e me apaixono mais a cada dia.
Um pouco alterada, Mariana falava extremamente perto de Ana, conseguindo sentir a respiração dela em seu rosto, o que lhe causa uma leve taquicardia. Servin exercia um poder surreal sobre o corpo e a mente dela.
Pouco depois, a mais jovem afastou-se da amada e logo procurou por seu celular. De início a atitude incomodou Ana, que se sentiu trocada pelo aparelho eletrônico e por quem estivesse conversando com Mariana através dele.
— Já que você está me enrolando para subirmos, vamos dançar!
Ao som de The Way You Look Tonight, Mariana ergueu a mão para Ana, que envergonhada, cedeu ao convite silencioso enquanto balançava a cabeça negativamente.
É óbvio que Ana sorria envergonhada naquele momento, mas também é ainda mais óbvio que ela jamais deixaria aquele momento passar e que aproveitaria a dança ao lado de Mariana.
Para se conectarem uma com a outra novamente, as duas uniram seus corpos, sentiram o doce e suave aroma de seus perfumes.
Ana encostou seu rosto no peito da amada, e com os olhos fechados, passou a acompanhá-la nos passos.
Em meio a melodia, as mãos das duas se perdiam pelo corpo uma da outra.
— Sou péssima nisso e acredito fielmente que estou passando vergonha. — disse Ana.
— Não, você é boa em tudo que faz, lembra? — Mariana ergueu o rosto da loira para si e deixou um beijo quente e molhado em seus lábios.
A morena realmente havia bebido bastante, então Servín acompanhou-a na bebida e virou uma bela garrafa de vinho.
Em pé no canto da mesa, Ana passou a admirar o busto de Mariana, que quando percebeu, usou isso a seu favor, deixando a alça da blusinha cair.
— Está me provocando… — Ana a encoxou enquanto ela lavava alguns morangos na pia.
— Não estou fazendo absolutamente nada, mas não posso controlar sua mente fértil que está pensando coisas enquanto estamos bebendo vinho nessa cozinha escura. — provocou.
Ana riu fraco com o tom de voz sinuoso de Mariana. A mão da loira continuou passeando pela perna da mais jovem, causando arrepios inimagináveis.
— Ana… — Mariana repreendeu.
— Podemos subir? Eu acho que a cozinha ainda deve ser preservada. — sussurrou no ouvido dela.
— Acho que não. Não me sinto capaz de subir as escadas, e como você não quer me ajudar… — Mariana fez o jogo falando em voz mansa, provocando cada vez mais.
Ao sair de perto de Ana, a morena voltou à mesa, e lá novamente foi cercada.
Servín a fechou com os braços, a obrigando a sentar na mesa. Após se encaixar entre as pernas da amada, ela a olhou firme nos olhos, e bem perto de sua boca voltou a sussurrar.
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Me Salvaste - Maryana
FanficAna Servín é a viúva do querido e famoso político mexicano Juan Carlos Aguilar, morto em um acidente de carro após se aborrecer com a notícia de que a mulher espera um bebê. Perseguida pela mídia e por todo o povo do país, a ricaça acabou sequestra...