╭•◦✿•◦❥◦•✿◦•𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚 - ɢᴀʙʀɪᴇʟ ᴀɢʀᴇꜱᴛᴇ x ꜰɪʟʜᴀ!ʟᴇɪᴛᴏʀᴀ

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AVISOS: Abandono afetivo, Daddy Issues (Problemas com o pai) e menções à morte e pressão psicológica.


   Gabriel Agreste entrou na sala de espera da ala da maternidade, não demorando para reconhecer o segurança de Adrien que se destaca dos demais presentes por conta de seu porte físico. A passos rápidos aproximou-se, vendo Adrien sentado em uma das cadeiras, balançando suas perninhas, ansioso por notícias de sua mãe que havia entrado na sala de parto a algumas horas.

   - Papai!- O garotinho de nove anos correu em direção do seu pai, o abraçando.

   - Olá, Adrien.- Gabriel cumprimentou o filho com um abraço rápido e frio típico dele.

   - A mamãe vai ficar bem, né? Ela estava com tanta dor quando a trouxemos...

   - Não se preocupe, Adrien. Como a sua mãe está trazendo a sua irmã ao mundo, é normal do processo que ela sinta essas dores.- Claro que não era só isso, pois Emilie Agreste já estava fragilizada pelos problemas de saúde que tinha, que haviam se agravado ainda mais por conta da gravidez não planejada, mas não havia necessidade de preocupar a criança ainda mais.

   - Será que vai demorar muito para a minha irmãzinha nascer?

   - Creio que não, daqui a pouco algum médico deve vir nos dar notícias.

   Após quase uma hora, o médico chamou por Adrien e Gabriel, anunciando que o parto havia ocorrido com sucesso e que tanto a mãe e a bebê estavam bem e que poderiam ir vê-las no quarto de hospital. Enquanto o Agreste mais novo quase saltitava de felicidade na expectativa de ver sua irmã, o mais velho por mais que aparentasse neutralidade estava prestes a entrar em pânico.

   Afinal, aquela era uma nova chance de tentar ser um pai melhor, pois tinha noção do quão falho era com Adrien e ele não queria que esse mesmo erro voltasse a se repetir. Durante aqueles longos nove meses, Gabriel estivera constantemente nervoso, tanto pela chegada da nova membra da família, quanto pelo risco que Emilie e a bebê corriam, mas guardara tudo para si para que a situação não ficasse ainda mais estressante.

   Assim que entraram no quarto de hospital onde as duas estavam, Emilie os recebeu com um sorriso radiante, por mais cansada que estivesse, enquanto tinha o pequeno embrulho cor do rosa em seus braços que se remexia sem parar em seus braços. O garoto correu para perto da mãe, querendo ver a irmãzinha.

   - Deixa eu vê-la, mãe, por favor!

   - Claro que você pode vê-la, Adrien.- Com delicadeza, a mulher loira colocou a criança recém-nascida no colo de seu primogênito, vendo os olhos dele brilharem ao finalmente vê-la depois de tanto tempo esperando por sua chegada.

   - A ____ é tão bonitinha, parece até uma bonequinha!- Adrien disse, vendo-a se aconchegar em seus braços enquanto estendia as mãozinhas na direção de seu irmão mais velho.

   - E você, Gabriel, não vai querer ver sua filha?

   - É claro que sim. Dê-a para mim, Adrien.

   Assim que finalmente recebeu a menininha em seus braços, pareceu que o mundo inteiro tinha parado e tudo se resumisse à ela. Gabriel passou a ponta de seus dedos pelo rostinho gordinho e fofinho, acariciando de leve as bochechas levemente coradas, vendo um sorrisinho surgir na face de ______com o toque, seus olhinhos se abrindo para encarar o pai.

   Gabriel começou a sorrir involuntariamente, sentindo o mesmo sentimento que sentira no dia do nascimento de Adrien, mas em uma intensidade ainda maior. Ela era a sua doce garotinha e sentia que precisava protegê-la de tudo e de todos, pois o mundo parecia ser horrível para uma criatura tão inocente e não queria que o mundo e sua sociedade cruel acabassem corrompendo-a.

Welcome to ⸙; ⁱᵐᵃᵍⁱⁿᵉ ᵐⁱʳᵃᶜᵘˡᵒᵘˢOnde histórias criam vida. Descubra agora