Any Gabrielly, se vê desesperada em busca de um emprego para pagar suas contas e ajudar sua colega de quarto com as despezas, mas está tendo dificuldades em conseguir alguma vaga.
Joshua Beauchamp, um CEO frio e insensível que se vê perdidamente obc...
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— Vira alí — digo apontado para a próxima rua e batuco os dedos impacientes na minha coxa.
Não sei do que Joshua gosta, talvez ele vá odiar. Talvez seria melhor fazermos o mesmo que fizemos antes, só assistirmos um filme juntos.
— Você gosta de gatos? — pergunto e ele desvia sua atenção da estrada para mim.
— Gosto. Vamos ver gatos?
— Quase isso... É aqui — ele para o carro e franze o cenho ao ler o que está escrito no vidro.
— Cat cofe?
— Eles vendem sobremesas, doces em geral, café e várias coisas gostosas. Mas é cheio de gatos lá dentro, já vim tomar café da manhã algumas vezes aqui, é bem agradável a companhia.
— Você toma café da manhã rodeada de gatos desconhecidos? — ele pergunta com um leve tom de brincadeira e assinto.
— Vamos só pedir, comemos no caminho.
Abro a porta do carro ao mesmo tempo que ele e recebo um olhar de indignação e reprovação.
— Eu sempre abro a porta para você — reviro os olhos e o puxo pela mão adentrando no local. A decoração era bem fofa e acolhedora. Dou só alguns passos e já sinto algo macio se esfregar em meus tornozelos.
— Oi Riley — falo com o gato já conhecido por mim.
Sorrio grande e me agacho pegando o gatinho de pelagem preta no colo. Ando com ele em meus braços até uma das mesas e Josh me acompanha.
Ele pega o cardápio e fica lendo, já eu brinco com o gatinho, pois já sei o que vou pedir. Um gato cinza e grande pula no colo de Josh e o loiro leva sua mão até a cabeça do animal começando a acariciar levemente a pelagem fazendo com que o gatinho fechasse os olhos enquanto ronrona.
Senti uma leve inveja daquele gato.
— Você conhece ele? — desvio meu olhar do gato sortudo e percebo que Joshua me olhava. Ele aponta para Riley e assinto sorrindo minimamente — alguma vez algum deles já foi agressivo?
— Não, alguns quando chegam ainda estão se adaptando, então ficam mais na deles, pelos cantos apenas observando.
— Posso dar um nome a ele? — ele pergunta sorrindo para o gato cinza que agora escalava seu corpo indo para em seu ombro.
— Pode, eu nomeei esse mocinho de Riley.
— Então vai ser — ele parece pensar por um tempo — Joss — rio e ele me olha questionativo — é um ótimo nome.
— Só se você quiser que ele sofra bullying dos outros gatos.
— Então... Miau — rio mais ainda e o gatinho em meu colo mia repetidas vezes parecendo rir comigo. Juro que ele está de alguma forma debochando da situação — até você Riley?
