Numa época Brasil era uma colônia ligada a Coroa Portuguesa, todos viviam suas vidas normais na aldeia de Campinas, no Estado de São Paulo
Mas tudo muda quando dois irmãos italianos chegam em Campinas e mudam tudo, principalmente a vida de um jove...
Era a grande noite de apresentação dos irmãos a aristocracia brasileira, Beatrice observa o seu vestido azul escuro vitoriano. Era um vestido perfeito e lindo, era um vestido que Beatrice havia pedido exclusivamente para essa festa, mas ela ia o guardar com grande recordação.
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-Senhora Beatrice - disse Aisha aparecendo na porta usando um vestido amarelo que ressalta a pele negra de Aisha - Todos os convidados já estão na festa.
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-Você está deslumbrante Aisha - disse Beatrice. Beatrice vai até o porta joia e dá um colar de rubi com forma de rosa - Fique com isto, vai ficar perfeito em você.
-Mas Senhora, eu não posso ficar com isso - questionou Aisha - Isso lhe pertence.
-Eu não me importo - respondeu Beatrice - Agora é seu, minha amiga. Pode ficar com ele.
Logo, Dario chega ostentando um belo terno azul escuro. Foi ideia de Beatrice de que os dois fossem com a mesma cor de traje, para simbolizar que eles eram unidos até o fim.
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Aisha sai do cómodo sem olhar nos olhos de Dario. Beatrice sabia que Aisha não se dava bem com Dario devido as suas atitudes impulsivas e que Aisha só não matava Dario devido ser irmão de Beatrice.
-Você está deslumbrante, minha querida irmã - comentou Dario - Realmente a sua ideia de estarmos com a mesma cor de roupas é bem ousada.
-Assim como você meu irmão - respondeu Beatrice - Vamos logo, nossos convidados estão nos esperando.
-Eu diria que eles são nossa janta - disse Dario - Imagina minha querida irmã, o sangue quente e saboroso de qualquer nobre descendo por nossa garganta. Sei que isso lhe deixa com fome e com água na boca.
Beatrice fica com os olhos vermelhos só de imaginar e suas presas crescem só de pensar o sangue fresco. Logo, Beatrice fecha os olhos com força e conta mentalmente até 10.
-Não vamos machucar ninguém meu irmão - respondeu Beatrice - Eles são seres humanos e não animais para irem para o abate.
-Ah minha querida irmã - disse Dario - Você só alimenta de coisas pequenas como ratos. Quando você se alimentar de um humano, aposto que você vai o matar de tanta vontade com o sangue dele.
-Chega Dario! - exclamou Beatrice - Se eu apenas me alimento de ratos, isso é problema só meu. Eu não vou machucar um humano sem a autorização dele. Se você quer beber livremente sangue de gente que não deve ter nem um cérebro e que se acham só por terem um mísero título de nobre faça isso. Agora não empunha suas vontades e seus desejos em mim!
Logo Dario sai do quarto de Beatrice com uma notável raiva, assim que avista Aisha esperando por Beatrice. O vampiro vai em direção da bruxa como alguém quisesse arrumar uma briga com ela.
-O que você está falando para minha irmã? - perguntou Dario, sussurrando para apenas que Aisha ouvisse aquilo.
-Nada você sabe que ela é uma vampira intelectual e como posso configurar a sua empatia pelos humanos... Humanista? - respondeu Aisha.
-Se minha irmã ficar fraca por sua culpa eu vou...
-Vai fazer o que? - questionou Aisha, ainda em sussurros - Me matar, arrancar o meu coração? Esqueceu que eu sou uma bruxa descendente de sacerdotisas do Antigo Egito e que pragas podem recair sobre você caso eu morra por um vampiro? Está com medo Empalador de que eu conte a verdade? Está com medo do que a sua adorável irmã saiba que você nutre desejos sexuais por ela? Está com medo de que o Misr Almukhawzaq* seja revelado?
Ambos ficaram se encarando estavam por pouco de não começarem a brigarem, porque Beatrice sai do quarto.
-O que vocês dois estão conversando? - perguntou Beatrice.
-Nada minha querida irmã - respondeu Dario - Vamos encontrar nossos convidados e fazer uma bela apresentação para eles.
Dario cruza o braço de Beatrice no dele e vão para em direção aos convidados que estavam aguardando. Aisha ficou encarando os dois indo em direção das escadas para receber os convidados.
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Enquanto isso, Antônio e Dominique estavam como seguranças do Senhor Costa e para sorte deles, eles não eram os únicos escravos que haviam sido requisitados para serem seguranças dos seus donos. Logo o mestre de cerimônia chegou pronto para o discurso para a anunciar a entrada dos irmãos.
-Senhoras e Senhores, muito obrigado pela presença de vocês - disse o mestre de cerimônia - A presença de vocês é muito importante para os irmãos D'Lina.
Logo, os irmãos aparecem de forma extravagante, ambos usando trajes da mesma cor: um azul escuro.
Logo, o homem de cabelos loiros pega uma taça de champanhe e a ergue.
-Senhoras e Senhores, muito obrigado pela presença de vocês. Espero que sejam bem acolhidos nessa humilde festa.
A atenção de Antônio se foca na garota de cabelos loiros, ela não era uma presença estranha e logo Antônio se lembro quem era: a menina que estava observando os escravos enquanto eles estavam celebrando.
