Quase um Acidente

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Havia passado um mês desde que os irmãos D'Lina haviam feito a festa de apresentação para a Colônia Portuguesa. A festa foi muito comentada e gerou umas duas matérias no jornal local. Com essa exposição, gerou que os irmãos começassem a ter certa influência naquele local e com isso gerou algumas "amizades" mas também, principalmente, inveja.

Tudo estava conforme a rotina e a vontade de Deus (e de alguns Senhores de Fazenda). O dia estava nascendo, Beatrice acorda com os raios de sol na sua cara, graças ao anel de luz solar, Beatrice não tinha nenhuma preocupação com a luz do sol.

Beatrice se levanta da cama e vai até o quarto do seu irmão mais velho, a porta dele estava trancada, algo que era estanho já que era comum que ambos dormissem de porta aberta.

-Bom dia Senhora Beatrice - disse Aisha, com muito sono e com a cara de que não dormiu direito noite passada - Espero que a Senhora tenha conseguido dormir essa noite.

-Como assim, Aisha? - questionou Beatrice.

-A Senhora não soube que o Senhor Dario trouxe duas prostitutas para fazerem amor a noite toda. - respondeu Beatrice.

-Como é que é?! - exclamou Beatrice, a vampira loira começa a bater na porta do quarto do irmão - Dario, abre essa porta agora!

Podia se ouvir gemidos de duas mulheres e o gemido de Dario no quarto do mesmo.

-Dario abre essa porta agora! - ordenou Beatrice, enquanto batia na porta para que o irmão abrisse a porta.

-Pelos gemidos dos três, eles devem estar amando. - comentou Aisha.

-Se ele quisesse satisfazer suas necessidades sexuais, fizesse bem longe dessa casa. - respondeu Beatrice, encarando a amiga.

Então Dario abre a porta do quarto. Um sorriso malicioso aparece em sua boca e então Beatrice dá um tapa na cara do irmão mais velho.

-Aisha, cuida das duas prostitutas - ordenou Beatrice. 

Se Dimitrius estivesse aqui, ele ia dar uma lição de moral para Dario aprender, pensou Beatrice. Dimitrius era um vampiro que, segundo Beatrice, era um pai. Um vampiro gentil e ao mesmo tempo rígido.

Dimitrius e Alexander sempre disseram que Dario nunca teria jeito, sempre agiria por instinto; mas para Beatrice, ele teria uma chance de mudar. 

Beatrice ia respirar um ar para manter a calma. A vampira decide ir para o lado mais denso da floresta e lá ficar apenas observando a natureza e só voltaria quando começasse à anoitecer. Aquela floresta era o melhor lugar para manter a calma e havia uma árvore com frutas que nasciam diretamente da madeira daquela árvore, algo que a Beatrice apreciava pelo o sabor único daquela fruta. 

Beatrice tira as sapatilhas de seda para andar sobre a grama, era uma sensação tão única e divertida para Beatrice. A mesma começa comer essa frutas até que a mesma começa ouvir passos de uma pessoa. 

-Você sabe que é bem perigoso andar numa propriedade de um fazendeiro - disse a pessoa cuja a voz dessa pessoa era comum. Antônio ou Príncipe Akin. 

-Príncipe Akin - disse Beatrice fazendo uma reverência - É uma honra estar aqui em vossa presença. O que te traz você aqui? 

-Eu só estou aqui para tomar um banho de rio - respondeu Antônio - Consegui escapar um pouco das minhas obrigações. 

-Banho de rio? - questionou Beatrice - Eu nunca tomei banho de rio. Na Itália não é muito comum fazer

Antônio dá uma risada. 

-Vocês, europeus, não sabem o quão bom é esses banhos de rios - disse Antônio. Então Antônio segura a mão de Beatrice e os dois vão para o rio. 

O rio é um lugar muito belo, com águas cristalinas, dava para ver os peixes que moravam no rio. Beatrice olha para aquele lugar como se aquele um paraíso. 

-Você gostou? - perguntou Antônio. 

-É tão lindo. - respondeu Beatrice. 

Então Antônio tira a camisa branca, mostrando o seu corpo belo e musculoso; Beatrice fica levemente corada ao ver Antônio seminu. 

Beatrice fica observando Antônio entrando na água e começa a nadar. 

-Você não vai entrar na água? - perguntou Antônio. 

-Eu não sei entrar - respondeu Beatrice. 

-Bom, nadar não é tão difícil assim - disse Antônio, então Antônio sente algo pontudo ser pisado.  - Nossa que dor. 

-O que foi? - perguntou Beatrice preocupada. 

Antônio sai da água, senta na grama e analisa o machucado do pé. 

-Só foi um machucado - disse Antônio. 

Beatrice olha o machucado, o cheiro do doce sangue de Antônio invadir as suas narinas, ela sente as suas presas crescerem e tampa a boca para que Antônio não vesse as suas presas. 

-Aconteceu algo? - perguntou Antônio. 

-Eu preciso ir. - disse Beatrice, se levantando da grama. - Foi muito bom te ver novamente, Príncipe Akin. 

-Espera, o que foi...? - questionou Antônio, mas isso não adiantou pois ele viu Beatrice partindo. 

Beatrice entra no meio da mata, logo ela imagina as inúmeras possibilidade que poderia acontecer se caso ela não conseguisse controlar a sua fome de sangue. 

-Eu não posso fazer isso - disse Beatrice. - Eu não vou machucar o Antônio. Eu não vou machucar nenhum humano. 

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⏰ Última atualização: Jan 16, 2023 ⏰

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