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💠▫️ Allyson ▫️💠

                     

Eu não tive tempo de pensar, olhei para a janela estilhaçada e para a primeira dama caída em cima de Patrícia, me levantei em puro instinto.

                     

— ALLYSON NÃO! – Ouvi a voz de Dinah e ela me empurrou para o chão ficando por cima de mim.

                     

— MICHELE! – Ouvi Bolsonaro gritar e se levantar.

                     

— SE PROTEJA FILHO DA PUTA, DEVE TER UM ATIRADOR COM UM FUZIL DE PRECISÃO APONTADO PRA SUA CABEÇA. – Ouvi a voz de Patrícia, Bolsonaro se jogou no chão, procurei Yris ela também já tinha se abaixado.

                     

Ouvi uma sequência de tiro dessa vez não era um atirador com arma silenciosa, era alguém com uma metralhadora atirando sem parar.

                     

— PATRÍCIA PORRA SAI DAI. – Gritei e olhei em direção a Patrícia, o corpo da primeira dama estava recebendo uma chuva de balas e Patrícia tava se protegendo com ele. 

                     

— AS PORRAS DESSAS JANELA NÃO SÃO BLINDADAS SEU PRESIDENTE FILHO DA PUTA? – Ouvi Patrícia gritar.

                     

Os tiros foram interrompidos por uma fração de segundos, foi o bastante para Patrícia jogar o corpo da primeira dama pro lado e se jogar no chão..

                     

— Meu Deus o que está acontecendo? – Ouvi a voz da simpática senhora que abriu a porta para a gente, e em seguida ela ser atingida por uma chuva de tiros e cair morta no chão.

                     

— São blindadas! – Disse Bolsonaro.

                     

— Janela blindada não passa tiro de nenhuma arma presidente. – Eu falei.

                     

— Allyson cadê sua arma? – Dinah perguntou ainda com o corpo em cima de mim, me protegendo.

                     

— Na minha cintura. – Falei e senti a mão dela sair desfilando por minha cintura atrás da minha arma.

                     

— Dinah precisamos sair daqui. – Falei e ouvi o barulho do abajur de cristal se estilhaçado no chão, Dinah colocou um braço na frente do meu rosto como um escudo me protegendo. 

                     

— Aí merda. – Ela falou com uma voz de dor, percebi que o braço dela estava sangrando, se ela não tivesse colocado o braço, meu rosto ia estar todo cortado.

                     

— CADÊ OS SEGURANÇAS BOLSONARO? – Gritou Yris, o velho tava suando frio, não tinha reação de nada. Enfiei a mão no meu bolso e puxei meu celular.

                     

— Oi meu amor. – Ouvi a voz de Larissa.

                     

•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• ✓ A Delegada 🚔 • 1ᴛ ɢɪᴘOnde histórias criam vida. Descubra agora