Uma cowgirl em minha vida (Adaptação)

capítulo 38🤠

Giana Mello

Maratona 2/5

Já faz uma semana que Lary foi embora sem ao menos se despedir de mim. Isso me fez me sentir ainda menos importante na vida dela.

Eu queria que ela estivesse lutado por mim, tentado me fazer mudar de idéia, mas ela simplesmente foi embora sem ao menos dizer adeus.

Isso só me mostra que não sou tão importante para ela, apenas alguém para se divertir e mais nada.

Tenho que assumir que fiquei bem para baixo depois da sua volta para o Texas, mas me levantei e escolhi não me abalar por mais um relacionamento fracassado.

Óbvio que foi muito mais fácil com Mary, já que não o amava. Com Lary é totalmente diferente, a amo profundamente, mas apesar de ama-la, não vou ficar chorando por uma mulher  que não merece minhas lágrimas.

- Já decidiu o que vai fazer? - Yonta pergunta.

Vou voltar para o rancho. - Falo. - Só preciso de mais um tempinho para me acostumar com o fim.

Nunca fui de fugir de qualquer coisa, não será agora que vou começar. Posso ter terminado o namoro com Lary, mas ainda assim continuarei morando no rancho.

Não vou mudar de opinião porque nosso relacionamento não deu certo. Vou morar no rancho e nada vai mudar isso.

Posso conviver com Lary amigavelmente, e acho que ela também pode fazer o mesmo comigo.

- Quanto tempo pretende ficar aqui em - Nova York? - Yonta pergunta.

- Até você terminar o contrato com minha mãe. - Falo. - Depois nós duas vamos para o Texas.

Mamãe não ficou muito animada com a mudança de Yonta, mas acabou aceitando porque não tinha outra opção.

Yonta insiste em trabalhar os dois meses que faltam no seu contrato, para poder ir embora comigo. Mamãe a liberou dos seus serviços, mas ela insiste em terminar os dois meses que faltam.

Se tem uma pessoa tão cabeça dura quanto eu, esse alguém se chama Yonta. Ela sempre gostou de tudo perfeitamente em ordem, sem nada fora do lugar.

- Quem vai cuidar do rancho? - Ela pergunta. - Enquanto você está fora.

- Carlos e Lary. - Falo. - Já avisei para Carlos que não vou voltar por agora.

Carlos não gostou muita da tarefa que lhe dei, mas acabou aceitando. Ele acha que é muita responsabilidade para um simples vaqueiro. Discordo disso, ele é bom no que faz, e com toda certeza ajudará Lary em tudo que precisar, e fará um bom trabalho como sempre.

- É para esse Carlos que você pretende construir a casa? - Yonta pergunta.

- Sim. - Digo animada.

Decidi dar uma casa de presente para Carlos e Maria, por tantos anos prestando serviços para minha vó. Além de tudo, pelo que percebi, sua residência não está em bom estado.

Achei uma forma de usar o dinheiro da vovó em algo bom.

Fico receosa de Carlos não aceitar por ser muito orgulhoso, mas pretendo faze-lo mudar de idéia se for necessário.

Só estou com medo que ele não aceite. - Digo.

- Você o fará mudar de idéia. - Yonta diz rindo. - Sempre consegue o que quer.

Nem sempre. - Sorrio fraco.

O que mais desejei em toda minha vida não consegui, o amor da mulher que amo.

- Nada de tristeza. - Yonta joga um guardanapo em mim.

- Você tem razão. - Digo. - Nada de tristeza.