capítulo 12🤠

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Maratona 2/5

Giana Mello

Não é ninguém. - Digo.

- Por que está irritada? - Pergunta Lary .

- Não estou irritada. - Resmungo.

Lary  caminho até a poltrona e se senta.

- Quem é Mary Giana ? - Pergunta novamente.

- Já disse que não é ninguém. - Lhe dou as costas e corro para meu quarto.

Quem Lary  pensa que é para querer me dar ordens? Ela que não pense que só porque me beijou tem diretos sobre mim, porque não tem.

Bato a porta do quarto com força ao adentra-lo.

Só pode ter sido minha mãe que deu o número da casa para Mary , e se realmente for ela, irá me escutar.

Não quero aquela idiota tirando minha paz e meu sossego a distância. Estava tudo bom demais até aquela traste me ligar.

Fico andando de um lado para o outro. Estou tão irritada que gostaria muito de socar a cara de alguém.

- Você tem um noiva Giana ? - Pergunta Lary  invadinda meu quarto.

- Cai fora daqui Laryssa! - Grito. - Não estou nem um pouco afim de discussões no momento!

- Você me beijou enquanto tem um noiva te esperando em Nova York. - Me olha com desdém. - Eu sabia que não podia confiar em você. É como todas as vadias que não podem ver um rostinho diferente e já quer aproveitar.

Lhe dou uma bofetada tão forte no rosto, que minha mão arde.

Nunca mais ouse me chamar de vadia. - Cuspo as palavras. - Você não me conhece, então lave sua boca imunda para vir me ofender.

- Imunda? - Sorri com malícia. - Mas bem que você gostou da minha boca imunda sobre a sua.

As vezes sou burra. - Retruco com desdém. - Como você mesmo disse. A vadia aqui não resiste a um rostinho bonito. Quem sabe qual será o próximo na minha lista de conquistas aqui do rancho,enquanto meu pobre noiva  me espera em Nova York. - Coloco a mão sobre o queixo. - Vitória? Ela tem um corpo e tanto. - Digo maliciosa.  Rostinho perfeito.

Lary  voa em cima de mim com raiva, segura meu braço com firmeza.

- Não ouse brincar comigo Giana . - Diz com a voz ameaçadoramente baixa. - Não sabe do que eu seria capaz.

- Faço o que eu bem entender. - Dou de ombros. - Então poupe seu fôlego. Não tenho medo de você Laryssa .

Puxo meu braço de seu aperto com brusquidão.

- Agora se me der licença, quero tomar um longo banho. - Caminho rumo ao banheiro. - Quer me fazer companhia cowgirl? - Pergunto com malícia. - Mas já tenha em mente que amanhã pode ser outro em seu lugar.

Lary  bufa irritada. Me dá as costas e sai do meu quarto. Bate a porta com tanta força que pensei que ela iria cair no chão.

Sei que fiz a coisa errada em me passar por uma cadela egoísta. Se ela estivesse me perguntado com educação, eu diria quem Mary  é. Mas não, apenas me deu ordens, e isso não aceito de nenhuma mulher nem homem.

- Não vai descer para jantar? - Pergunta Maria se sentando na beirada da cama.

Não. - Resmungo.

-Me perdoe por intrometer em sua vida. - Maria se desculpa. - Não foi minha intenção fazer vocês dois brigarem.

- Eu sei. - Suspiro cansada.

Maria não tem culpa de nada. Em seu lugar faria a mesma coisa para proteger as pessoas que amam.

Uma cowgirl em minha vida (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora