Meu pequeno anjinho

capítulo 6

Amanda ON

Fico conversando com meu agora noivo e vez ou outra ele roba alguns beijos meus, o que me faz rir lembrando que ele faz isso desde quando começamos a namorar anos atrás. Depois de alguns minutos meus sogros chegam rindo com meu pequeno que conta algo para os avós, mas logo Arthur desvia seu olhar para o pai e vem correndo até nós segurando vários balões azuis.

Arthur: papai eu trouxe pala vucê - fala entendendo as mãozinhas com os balões

Marcel: obrigado querido, eu adorei esses balões - fala sorrindo

Arthur: selio papai, vucê goto mesmo? - pergunta sorrindo

Marcel: sim filho, eu gostei muito do presente - fala sorrindo

Arthur: ti amo papai - fala também sorrindo

Marcel: também te amo filho - fala olhando com carinho para nosso pequeno

Arthur: amo vucê também mamãe - fala me olhando

Amanda: e eu amo você anjinho - falo pagando ele no colo

Cláudia: o Arthur é uma criança adorável - fala sorrindo enquanto olha para o neto

Ficamos conversando um pouco no quarto e meus sogros a todo momento falavam o quanto estão felizes por terem o filho de volta e também por saberem da existência do meu pequeno que é o primeiro neto deles. Depois de alguns minutos o médico entra no quarto e faz alguma perguntas de rotina para Marcel, em seguida ele avisa que a polícia está lá fora e que querem falar com meu noivo.

Troco um olhar com Marcel que logo em seguida sorri e diz para o médico mandar os policiais entrarem, então meus sogros descide levar Arthur para fora do quarto e eu concordo. Assim que o médico e os pais do meu noivo saem do quarto dois policiais entram no local, então eles se apresentam como detetives e explicam que estão acompanhando o caso de Marcel desde que em entrarão ele inconsciente no banheiro do aeroporto.

Policial 1: então senhor Marcel, o que lembra do dia em que foi gravemente baleado? - pergunta sério

Marcel: para ser sincero, não me lembro de nada a não ser da ligação que fiz para minha mulher avisando que estava voltando para casa - fala também sério

Policial 2: então você se lembra de ter ligado para sua namorada mas não lembra de quem lhe deu um tiro? - pergunta desacreditado

Marcel: é noiva, eu pedi Amanda em casamento - fala sorrindo com isso - e não, eu realmente não me lembro de quem me deu um tiro - fala agora sério

Policial 1: mas você se lembra de ter levado um tiro? - pergunta

Marcel: sim, me lembro que quando eu estava saindo do banheiro senti o tiro na minha cabeça - fala sério

Policial 1: pelas as investigações você levou um tiro quando estava de frente para a pessoa, não se lembra do rosto dela? - pergunta

Marcel: eu queria muito me lembrar e colocar esse criminoso atrás das grades mas infelizmente não me lembro de nada além do que ja falei para vocês - fala o mais sincero possível

Policial 2: você tem algum inimigo ou conhece alguém que faria algo assim? - pergunta o olhando

Marcel: não, eu sempre me dei muito bem com as pessoas e acredito que ninguém tem motivos para me querer morto - fala sério em seguida faz um expressão de dor

Amanda: está tudo bem meu amor? - pergunto olhando para ele

Marcel: sim querida, não se preocupe foi só uma dor de cabeça - fala dando um maio sorriso

Amanda: senhores acho que já está bom de perguntas, meu noivo acabou de voltar do coma acho que não faz bem para ele ficar forçando sua mente - falo olhando os policiais

Policial 1: claro continuaremos essa conversa outra hora e melhoras para o senhor - fala sério em seguida os dois saem do quarto

Marcel: graças a deus foram embora - fala sério - esses dois já estavam me irritando

Amanda: eles estavam me irritando também, mas você está bem amor? A sua cabeça ainda está doendo? - pergunto preocupada

Marcel: eu estou perfeitamente bem amor, só falei que estava com dor de cabeça para que os dois fossem em bora - fala segurando em minha mão e me puxando para mais perto dele - me desculpa se te deixei preocupada

Amanda: tudo bem amor, da próxima vez só me dá uma dica para eu saber que é encenação - falo e ele concorda

Ficamos nos olhando por alguns minutos e logo iniciamos um beijo lento que foi interrompido segundos depois por conta do nossos filhos ter entrado correndo no quarto enquanto trazia uma caixa de chocolates para o pai que sorriu com o presente do nosso pequeno. Enquanto Marcel conversava com nosso filho, fico os observando com um sorriso no rosto pois agora tenho tudo o que sempre sonhei, que é a minha família como o homem que amo ao meu lado e nosso filho fruto do grande amor que sentimos.

Depois de alguns minutos minha sogra me tira dos meus pensamentos, então começo a conversar com ela e com meu sogro. Os pais de Marcel são pessoas incríveis que apesar de me conhecerem a poucas horas já estão me tratando como se eu fosse da família.

Eles me contam algumas histórias de quando Marcel era criança e eu rio de todas elas, eles também me falam que irei gostar de seus outros dois filhos que já estão anciosos para conhecer o sobrinho, pois meu sogro fez questão de contar para todos que tem um neto e até mandou uma foto do meu pequeno no grupo da família.

Quando já estava finado tarde o médico veio nos avisar que o horário de visitas acabou, então me despedi do meu amor com a promessa revoltar amanhã bem cedo, em seguida sai do quarto com meu pequeno que já estava quase dormindo em pé e com meus sogros. Assim que saímos do hospital entramos em nossos carros e começamos a dirigir até nosso hotel que por coincidência é o mesmo.

Minutos depois chegamos no nosso destino então entramos no elevado e assim que cheguei no meu quarto, dei um banco em Arthur, depois o deixei vendo televisão e fui tomar banho também. Quando sai do banheiro pedi nosso jantar que não demorou para chegar e assim que terminamos de comer ajudei meu pequeno a fazer suas
higienes, em seguida o coloquei para dormir.

Assim que meu filho dormiu fiquei conversando com meu noivo pelo celular, pois meus sogros tinham dado um novo para ele. Logo o sono foi tomando conta de mim então me despedi de Marcel e assim que guardei o celular, me deitei e minutos depois eu já estava dormindo tranquilamente como a anos não fazia.