capítulo 7

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Marcel ON

Já faz uma semana que acordei do coma e sinceramente já não aguento mais ficar nesse hospital, quero voltar para casa, me casar com minha mulher, passar o resto dos meus dias ao lado dela, do nosso filho e dos nossos futuros filhos que vão nascer futuramente, afinal quero ter uma família grande e unida com Amanda. Nos últimos dias conversei com ela e ficou decidido que irei morar com ela e nosso pequeno assim voltarmos para casa, afinal já passei tempo de mais longe da minha família, perdi os primeiros anos de vida de Arthur e a partir de agora não quero perder mais nenhum segundo da vida dele.

Fiquei triste em saber que meu sogro faleceu, ele era um grande homem que me ensinou muitas coisas e sinceramente se hoje sou quem sou é graças a ele...claro que meus pais contribuirão na minha criação sendo os melhores pais do mundo, mas meu sogro me ensinou coisas que eles não podiam.

Quando eu tinha meus vinte anos e ainda estava na faculdade conheci Eliot que se tornou um grande amigo meu, ele era filho do melhor amigo do meu sogro que também era seu braço direito nos negócios. Em uma noite em que saímos para nos divertir Eliot foi morto de uma forma inesperada e acredito eu que só não morri também pois estava no banheiro nessa hora.

Meu amigo chegou com vida no hospital, ele só faleceu despois de conversar com seu pai e dias depois o senhor Conrado me procurou dizendo que seu filho me indicou como seu sucessor, o que me deixou confuso. Assim que eu soube o real motivo da morte de Eliot e o que ele queria que eu me tornasse entrei em choque, mas uma semana depois aceitei a tarefa pelo meu melhor amigo, pois ele confiou isso a mim.

Na semana seguinte a eu ter aceitado assumir o lugar de Eliot seu pai cometeu suicídio pois não aguentou viver sem o filho, então o senhor Júlio meu sogro começou a me treinar para um dia eu me tornasse o braço direito de sua filha, e aprendi tudo com tanta facilidade que creio que nasci para essa vida. Já faz dez anos que escolhi substituir Eliot, dez anos que escondo essa parte da minha vida da minha família e sinceramente não me arrependo da minha escolha pois amo quem me tornei, e graças a isso conheci Amanda que é o grande amor da minha vida.

Arthur: papai...papai - fala entrando no quarto e me tirando dos meus pensamentos

Marcel: oi garotão - falo sorrindo para ele e minha noiva o coloca sentado na cama ao meu lado - senti saudades filho - bejo sua testinha

Arthur: eu tabém senti papai - fala sorrindo para mim

Marcel: oi meu amor - falo olhando minha mulher que sorri para mim

Amanda: oi minha vida - fala me dando um selinho demorado

Fico conversando conversando com minha mulher e com nosso filho que me conta como está sendo passar esses dias no hotel, mas logo fomos interrompidos pelo médico que me deu alta. Sinceramente assim que escutei isso dei pulo da cama, então me arrumei com as roupas que Amanda tinha trazido para mim, em seguida fomos embora.

Assim que chegamos no hotel encontramos meus pais que estavam indo para o hospital e assim que eles me viram sorriam grandemente. Como já estava na hora do almoço mamãe teve a ideia de irmos para um restaurante onde comemos e conversamos sobre nossa partida para casa que será hoje a noite.

[...]

Já estava quase na hora da nossa viagem quando recebi uma ligação da polícia me pedindo para ir na delegacia antes de ir para casa, então assim o fiz e assim que entrei na sala do delegado com minha mulher, o mesmo começou a me fazer muitas perguntas do dia em que fui baleado duas vezes e claro que me fiz de besta não contando nada e ficando com cara de paisagem, o que irritou os policias mas o que posso fazer, não vou contar para esses idiotas o que aconteceu pois quero resolver isso do meu jeito que será muito mais divertido.

Quando saio da delegacia o delegado me fez jurar que se eu me lembrasse de algo iria ligar para ele, o que não vai acontecer nunca então ele que espera deitado pois em pé vai cansar bastante. Logo chegamos no aeroporto e meu avião particular já estava nos esperando, então entramos no mesmo e minutos depois estávamos voando de volta para casa.

[...]

Assim que entramos na antiga casa do meu sogro que agora é meu lar sorrio por continuar vivo e ter a chance de conviver com minha mulher e nosso filho. Falando em Arthur ele está animado em me ter em casa e desde que chegamos ele me mostrou a casa toda, me apresentou para todos os funcionários e agora estamos no quarto de brinquedos dele, pois meu pequeno está me mostrando os mesmos.

Amanda: amor, seus pais estão lá na sala com seu irmão, irmã e cunhada - fala da porta da sala de brinquedos e eu sorrio

Marcel: vamos lá conhecer o titio e as titias filho? - pergunto para ele que sorri

Arthur: sim papai - fala animado e sai correndo do cômodo

Amanda: filho não corra ou irá cair - fala olhando nosso pequeno que corre pelo enorme corredor

Arthur: já só gande mamãe - fala rindo

Marcel: vamos lá meu amor - falo pegando em sua mão

Caminhamos juntos até a sala de estar onde minha família está reunida e assim que entramos no cômodo Arthur corre até os avós que beijam sua bochecha, em seguida apresento meu filho e mulher para meu irmão, irmã e cunhada. Mintos depois Arthur já conversava amando com todos e contava como foi passar alguns dias no hotel.

Aline: meu Deus essa criança é muito fofa - fala sorrindo enquanto aperta as bochechas do meu filho

Arthur: aí titia, eu naum é uizinho de pilucia naum - fala fazendo todos rirem

Paola: gente me sento totalmente realizada com esse meu sobrinho - fala o pegando da nossa cunhada

Marcel: se sente realizada mas nem tente roubar meu filho - falo sério

Amanda: amor para com esse ciúmes, elas não vai roubar nosso anjinho - fala sorrindo pois estou com cara de cu desde que as duas pegaram meu filho que nem sequer liga para mim

Paola: cunhada se ele está assim com um filho homem imagina quando Arthur tiver uma irmãzinha - fala rindo - quero só ver a cara dele quando ela crescer e arrumar um namorado

Marcel: minha filha não vai namorar antes dos sessenta anos - falo fechando a cara é todos rirem - estou falando sério

Amanda: amor calma, agente a inda nem tem uma filha e você já está surtando por conta dos futuros namorados dela - fala rindo e eu com toda certeza fico com cara de cu

Iago: te bastante seguranças aqui né? - fala olhando pela janela

Amanda: sim, meu pai achava isso necessário e quando ele faleceu achei melhor não demitir ninguém afinal não quero causar desemprego, sem falar que deixar tudo do mesmo jeito me faz sentir sua presença - fala sorrindo de lado

Marcel: meu sogro era um homem de muitas posses e sinceramente concordo com ele na quantidade de seguranças para proteger a casa - falo sério

Antes que a conversa se prolongasse um das funcionárias da casa veio nos avisar que o jantar está pronto, o que agradeçi muito pois não quero e nem sei como explicar para minha família porque dos seguranças estarem armados com metralhadoras. Assim que chegamos na sala de jantar nos sentamos e em seguida começamos a comer enquanto estávamos Arthur nos contar sobre sua escolinha e amiguinhos.

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