Capítulo 13

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Marcel ON

No dia seguinte chego na minha empresa com o maior sorriso do mundo, e para minha infelicidade dou de cara com Flávio no corredor, então na maior falsidade o comprimento e o chamo para tomar algo comigo em minha sala como fazíamos antigamente. Quando chegamos no local dou bom dia para minha secretaria e entro com o futuro defunto que se diz ser meu amigo.

Flávio: você me parece estar mais feliz do que nunca, nem parece que passou anos em coma - fala me olhando

Marcel: como não ser feliz quando se tem uma mulher maravilhosa ao meu lado e um filho incrível como o meu - falo e vejo ele travar o maxilar - eu sou muito sortudo por te-los

Flávio: sim, você realmente é um homem de muita sorte - fala sorrindo forçado

Marcel: é eu sou, mais infelizmente perdi muito tempo longe da minha família, mas quem tentou me matar irá pagar caro - falo e vejo ele quase se engasgar com o whisky que está tomando - você está bem amigo?

Flávio: sim estou bem - fala disfarçando - mais você já sabe quem tentou te matar?

Marcel: isso não vem ao caso agora, o que importa é que irei fazer essa pessoa se arrepender de ter cruzado meu caminho - falo com o olhar frio - o inbecil não sabe com quem mexeu

Flávio: falando desse jeito fico até com medo de quem tentou te matar - fala tomando toda sua bebida

Marcel: é para ter medo mesmo, porque quando eu colocar minhas mãos no infeliz, ele vai se arrepender de ter vindo ao mundo e pedir para voltar ao útero da mãe - falo sério

Flávio: é...eu vou ir para minha sala - fala visivelmente nervoso

Marcel: mais já, agora que nossa conversa estava ficando interessante - falo o olhando

Flávio: depois nós terminamos a conversa, acabei de me lembra que tenho algumas coisas para fazer - fala caminhando até a porta

Marcel: ok, então vai lá "amigão" - falo sorrindo

Assim que ele sai da minha sala, me jogo na minha cadeira e começo a rir da cara de assustado que Flávio fez, mas acho bom mesmo ele ter medo pois os dias dele estão contados e quando eu por minhas mãos nele o farei se arrepender de ter cruzado meu caminho. Na verdade meu querido amigo só continua vivo porque desde que sai do hospital a polícia está investigando minha tentativa de assacinato, caso contrário Flávio já estaria batendo papo com o diabo há muito tempo.

Depois de um tempo minha secretaria vem passar minha agenda e assim que ela se vai me concentro no trabalho, afinal passei muito tempo fora e por mais que meu irmão tenha tomado conta de tudo para mim, não foi a mesma coisa afinal Igor não é formado no mesmo ramo que eu e tem outros trabalhos que ele não pode fazer por mim. Fico trabalhando por algumas horas até que escuto meu celular tocando, então descido fazer uma pausa no trabalho e pego o aparelho e então vejo que é minha mulher que está me ligando.

Ligação ON

Marcel: oi meu amor, aconteceu alguma coisa? - falo assim que atendo

Amanda: oi amor, não está tudo bem, liguei para avisar que iremos jantar na casa dos seus pais hoje então por favor chegue mais cedo - fala calmamente

Marcel: ok minha linda, estarei em casa as seis da tarde - falo com sinceridade

Amanda: ótimo, como está no trabalho? - pergunta

Marcel: está corrido, estou tentando reorganizar tudo do meu jeito - falo sincero

Amanda: você vai conseguir deixar tudo como quer amor, não se preocupe e não trabalhe de mais - fala me passando segurança

Marcel: pode deixar irei organizar tudo mais sem presa para não me sobrecarregar - falo me levantando para pegar um copo de whisky

Amanda: me diz como está sendo como o Flávio futuro defuntinho? - pergunta me fazendo rir

Marcel: ele está aterrorizado, hoje mais cedo falei umas coisas para ele que fugiu da minha sala - falo rindo

Amanda: queria ter visto a cara dele - fala também rindo - nós temos que colocar nossa vingança em ação, o que acha de mandar alguém dá um susto nele?

Marcel: acho uma ótima ideia, mais tem que ser um coisa discreta como um assalto - falo pensativo - não quero que ele perceba nada

Amanda: podemos mandar um dos nossos homens simula um assalto e pegar ele - fala animada com a ideia

Marcel: irei fazer isso ainda hoje, vai ser só uma pena não poder assistir ao espetáculo - falo sorrindo

Amanda: concordo, mais nos iremos assistir de camarote a morte dele - fala e seu que ela também está sorrindo

Marcel: você tem razão meu amor - falo olhando no relógio - o que acha de irmos almoçar amor

Amanda: acho uma ótima ideia, estou morrendo de fome - fala com sinceridade

Marcel: então se prepara que em dez minutos chego aí - falo pegando minhas coisas

Amanda: estarei te esperando meu lindo - fala sorrindo

Marcel: chego amor - falo e encerro a ligação

Ligação off

Guardo meu celular no bolso e saio da minha sala, então caminho até o elevador e poucos minutos depois chego na garagem, caminho até meu carro em seguida entro no mesmo e começo a dirigir até a empresa da minha mulher. Minutos depois chego no local e mando uma mensagem para Amanda que não demora muito para chegar até mim.

Amanda: oi amor - fala me dando um selinho

Marcel: oi minha vida - falo acariciando seu rosto - o que quer comer?

Amanda: hum...o que acha de comida mexicana? - pergunta pensativa

Marcel: acho uma ótima escolha - falo dando partida no carro

Começo a dirigir até o melhor restaurante mexicano da cidade e durante o caminho fomos conversando sobre o susto que iremos dar no Flávio hoje a noite. Minutos depois chegamos no local e assim que entramos uma moça nos pergunta se temos reserva e eu simplesmente digo que não, e quando ela iria falar que não tem mesas disponíveis eu apenas digo nossos nomes e ela logo nos pede para acompanha-la.

E aí que me pergunto o que o dinheiro não faz, afinal ela só não nos mando ir embora por conta das nossas posições sociais, queria ver se fosse outra pessoa mais humilde no meu lugar para ver o que ela faria. Não acho justo as pessoas nos definir pela quantidade de dinheiro que temos, mas não vou negar que aproveito um pouquinho da minha posição social, afinal do que adianta ter dinheiro e não desfrutar das minhas regalias.

Meu pequeno anjinho Onde histórias criam vida. Descubra agora