Capítulo 8~> Histórias

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》》Ammy《《

Aquele garoto estava me irritando, tão bobo e infantil. Vi um garoto forte parado perto do armário. Mexi no cabelo e fui andando.
—Nossa...—Falou ele
—Isso foi pra mim?
—Foi sim..
—Nossa que clichê—Revirei os olhos
—Achou clichê? —ele foi se aproximando
—Muito...—Falei travessa

O garoto apertou meu quadril e me puxou para um beijo. Senti a língua dele e suas mãos vagarem pelo meu corpo, me apertando. As mãos dele foram entrando em minha blusa querendo agarrar meus seios, não me contive, fui descendo querendo tocar seu órgão já excitado.
—Meu quarto?—chamou ele
—Calma, gafanhoto—Falei indo para seu pescoço

Mordi, mordi e mordi, deixando umas marcas de chupões...ele me encostou na parede e foi descendo, querendo beijar minha barriga. Estava zonza, o corredor vazio, sem ninguém passando. Olhei para o lado direito onde o corredor acabava e vi um vulto.
—Hey!—me afastei
—Que foi?—O garoto me olhou
—Vi uma sombra lá—Apontei
—Credo. Melhor a gente ir..mas rola hoje a noite?
—Não. ..—Saí andando

Cheguei na sala de aula, e a professora me olhou com um ar de reprovação
—Que foi? Cara feia pra mim é fome—falei para ela e me sentei no fundo

Marry olhava para o vazio muito pensativa e meio preocupada. Decidi não pertubar. As aulas passaram se arrastando, tão lentas e chatas que dava enjoou.
Senti o olhar de Jev em mim; eu não sei, mas eu gostava do olhar dele. Olhei para ele. Jev parecia assustado, como se seus olhos gritassem Fuja!!! Meu coração saltou, o que isso queria dizer?

Finalmente a campa tocou nos livrando da tortura. Marry saiu e me puxou com ela
—Ei! Calma —Falei

Ela entrou no banheiro feminino comigo.
—Nossa, o que foi?—Perguntei
—Você acredita no paranormal?—perguntou ela
—Como é? —perguntei, confusa
—Ammy, ouvi uma veterana contar que aqui era um Manicômio, e que uma louca muito agressiva matou todos e depois se suicidou.
—Ta, mas e daí?
—Ouvi uns barulhos e umas sombras ontem à noite. Fiquei pensando. .
—Hey Marry, não está me dizendo que acredita em histórias de terror? Isso não existe— Falei sorrindo
—Mas e se..
—Olha, você deve está estranhando o local. Aqui é normal ouvi passos a noite, vários garotos vão para os quartos de garotas no meio da noite
—É, pensei nisso também—Marry deu de ombros
—Viu? Fica tranquila e não liga pra essas histórias—Pisquei

Nesse momento um vento frio bateu e as luzes piscaram. Meu coração perdeu o ritmo.
—Ammy! De onde veio esse vento?—Marry perguntou, pálida
— D-Da janela—Gaguejei
—Que janela? O banheiro é fechado...
—Para com isso. Vamos sair daqui— puxei ela

Saímos do banheiro, e havia vários adolescentes no corredor, brincado, zoando, e se chupando.
—Quero saber mais, ter certeza que não existe essas coisas—Marry falou
—Grrr! Odeio falar isso mas só existem duas pessoas que sabem mais que gente sobre esse lugar que nós conhecemos—falei irritada
—Jev e Christopher—Marry suspirou.

Era claro, andamos indo à procura dos dois. Hora de saber mais histórias.
Christopher estava na escada ouvindo música, olhando assim nem parecia um adolescente pervertido, Jev estava tocando guitarra no lado dele, parei surpresa com o talento dele. Adorava aquele instrumento e ele sabia tocar tão bem.
—Ammy?—Marry chamou
—hã, vamos logo—Falei

Nos aproximamos e eles nos notaram. Logo mudaram suas fisionomias. Que droga!
—Lindas, vocês por aqui?—Chris falou sorrindo
—Queremos perguntar uma coisa—Falei
—Nossa quarto é 32...terceiro andar—Chris piscou
—Não é isso, seu maníaco! —Marry revirou os olhos
—Não? Ah poxa!—Chris sorriu
—Chris! Deixa elas falarem—Jev mandou

Olhei pra ele, surpresa. Jev era tão sexy.
—hã, o que sabem sobre essas histórias da escola?—Marry perguntou
—Da Mulher do escuro? —Jev perguntou
—Mulher do escuro..?—Marry falou tensa
—É, uma louca que era mantida aqui, presa no escuro por ser muito agressiva. E quando saiu, matou todos . Depois se suicidou. .—Chris falou sério agora
-—Isso é sério? —perguntei
—Sim. Ammy, você não acha estranho, numa escola de adolescentes Rebeldes, todos obedecerem a hora de dormi?—Jev perguntou

Achava estranho mesmo. Pensei nisso no primeiro dia aqui. Quando vi todos indo para seus quartos sem reclamar ou sem desobedecer. Era estranho, então claro que fazia sentido essa história.
—Nossa..Ammy eu estou com medo—Marry falou
—Vai pro meu quarto que não tem perigo—Chris flertou
—Grrr,garoto, vai dá pra essa mulher do escuro vai!—Marry rebateu
—hahaha...Seria gostoso—Chris debochou
—Idiota—revirei os olhos
—Enfim, é bom obedecer a hora de dormir aqui...ano passado houve umas mortes, mas ninguém divulgou nada porque os corpos somem depois que são encontrados—Jev falou
—Mortes...?—Perguntei com um nó na garganta
—Pois é. ..—Chris falou
—Estão querendo nos assustar?—perguntei
—Não, porra!—Jev exasperou
—Acho bom!—Me virei indo embora dalí. Jev pegou meu braço e me puxou para um canto
—Hey!—Me soltei
—Por isso disse que você não devia estar aqui—Jev falou
—Você sabia desde aquele momento, mas não falou—falei incrédula
—Ammy,tome cuidado, por favor—ele ia me tocar mas eu me afastei

Comecei a andar para longe.
Marry veio para o meu lado ainda mais pensativa que antes e mais pálida que o normal.
—Ammy...
—Nao sei, Marry. Mas eu que não vou duvidar—Falei
—Ótimo, estou com você—Ela concordou

Fomos para o refeitório comer mais alguma coisa. E eu, bem, meu estômago estava muito embrulhado para comer. Jev se importa com você tonta...sacudi a cabeça.

Medo do escuroOnde histórias criam vida. Descubra agora