𓆙 - Mon amour

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🐍

Jeon Jungkook.

Estou há alguns segundos tentando raciocinar, e finalmente consigo. Jimin e eu acabamos dormindo no tapete do quarto mesmo, e eu agora já estou mais sóbrio e com a cabeça um pouco dolorida. Olho para o lado e ele dorme todo encolhido, provavelmente com frio e desconfortável.

Levanto e pego ele com cuidado, e ele não acorda. O coloco na cama e tiro os jeans e toda sua roupa desconfortável, deixo-o apenas de cueca pra ele dormir confortavelmente e cubro seu corpo com a coberta. Tiro minhas roupas também e coloco uma samba canção que estava joganda pelo quarto, logo me deito embaixo das cobertas junto com meu Ji, abraço ele e acabo adormecendo.

[...]

Sou acordado com o som irritante que logo meu cérebro processa que se trata de um celular tocando. Olho para o lado, ainda com os olhos um pouco fechados pelo sono, e vejo Jimin esticar o braço e pegar o próprio celular na cabeceira ao lado da cama, ainda de olhos fechados. Ele abre os olhos e pisca algumas vezes, olha a tela e logo atende, mas deixa a chamada no volume alto, voltando a fechar os olhos.

— Alô? — Diz, sonolento.

Oi senhor Park Jimin, ainda lembra que tem um filho? — Escuto a voz do Tony pelo celular.

— Acho que sim... — Responde, ainda parece estar desacordado.

Eu tô com saudade de vocês. — Choraminga.

— A gente já já vai te ver, manezão. — Digo, e Jimin parece estar despertando.

Venham logo, pai! — Pede.

— Pode deixar Tom, vamos passear hoje, tá bem? — Jimin fala, se espreguiçando.

Eba, ta bom! — Sua voz soa animada. — Tchau, a vovó ta pedindo o celular dela.

— Tchau meu amor, se cuida. — Jimin diz e então a chamada é finalizada.

— Bom dia meu gatinho mais lindo do mundo inteiro. — Puxo sua cintura e colo seu corpo no meu, cheirando seu cabelo e o apertando em meus braços.

Ele solta aquela gargalhada gostosa e eu beijo o topo da sua cabeça.

— Bom dia coisa linda. — Levanta o rosto e beija meu queixo. — Temos que levantar porque o patrãozinho tá esperando a gente.

— Ah, não podemos ficar assim mais um pouco? — Beijo seu nariz fofinho. — Tipo o dia todo? — Ele ri daquele jeito que faz seus olhos ficarem pequeninhos e suas bochechas rosadas, por um simples beijo no nariz.

Gosto do fato como ele ainda fica vermelhinho com simples toques ou palavras, mesmo depois de tanto tempo. Assim como eu também fico e meu coração dispara com coisas que ele me diz ou faz. Acho que isso só comprova que apesar de tudo e de tantos anos, ainda somos apaixonados um pelo outro na mesma intensidade de quando tínhamos dezoito anos.

— Não amor, não podemos. Tem um projeto de gente esperando os dois pais dele pra ir passear. — Responde, ainda com um sorrisinho no rosto.

— Nem uma rapidinha...? — Faço um bico manhoso na esperança de convencê-lo.

— Eu sei o que a sua "rapidinha" significa, seu malandro. — Morde minha bochecha devagar, me fazendo rir. — Vou tomar um banho pra gente ir tomar café da manhã e ir embora, ta bem? — Pergunta, levantando da cama.

Eu suspiro frustrado por não sentir mais o seu cheirinho e o calor do seu corpo junto ao meu.

— Você que manda. — Respondi e ouço sua risadinha convencida, depois a porta do banheiro ser fechada.

Bad Reputation - 2º Temporada  Onde histórias criam vida. Descubra agora