6.7 - Medo e (a)judas

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Olá meus queridos, depois de um tempo voltei, espero que estejam bem e boa leitura a todos!

Obrigada por continuar aqui.

Eles ficaram o caminho todo em silêncio, andando pelas ruas frias, Jungkook ficava sempre se apertando, seus olhos chegavam a brilhar quando avistou o prédio simples na parte mais humilde da pequena cidade e entrou logo, querendo fugir do frio

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Eles ficaram o caminho todo em silêncio, andando pelas ruas frias, Jungkook ficava sempre se apertando, seus olhos chegavam a brilhar quando avistou o prédio simples na parte mais humilde da pequena cidade e entrou logo, querendo fugir do frio. Taehyung observava aquilo, as paredes pichadas com uma língua que ele não sabia dizer qual era e nem queria, a decoração morta e fraca, as luzes amarelas no teto, uma piscando quase apagando, o tapete vermelho sujo escrito welcome na porta de entrada. Jungkook estava na frente do elevador, esperando o Kim parar ao seu lado para olhar para ele de canto de olho, Jeon tinha muitas perguntas, porém não as faria agora.

Igualmente a Taehyung, esse que colocou suas mãos dentro do bolso do casaco e entrou na caixa metálica quando abriu. Jungkook apertou o botão do quinto andar e de novo o silêncio prevaleceu, chegava a ser um pouco desconfortável, Taehyung ficava olhando por todo o elevador e Jungkook apenas olhava a parede, sem se mover até que a porta abrisse. Jeon saiu na frente, o patinador lhe acompanhou até parar em frente da porta com número 6 e abrir. Ambos entraram.

Taehyung tentou evitar olhar a decoração da casa, pois achava isso falta de educação, então apenas parou e observou Jungkook jogar as chaves em cima da cômoda marrom e abrir uma garrafa de Whisky, segurando uma taça, Kim estranhou; "quem bebia Whisky em um objeto assim?", pensou.

Jeon é estranho.

— Você acha que com o salário de um professor consigo pagar esse apartamento?

Jungkook olhou por cima dos ombros e Taehyung balançou os ombros.

— Com certeza.

Ambos ficaram em silêncio, os únicos barulhos presentes no ambiente eram os estalos que a geladeira dava e Jeon mexendo no gelo.

— Eu não vou dizer para não observar a bagunça, porque eu odeio bagunça e sujeira, então está tudo certinho.

Jungkook encostou na parede ao lado do móvel, segurando a taça e fazendo movimentos circulares, enquanto olhava para Taehyung, esse que sempre evitava olhar fixamente nos olhos tão afiados de Jeon.

— Aqui é um bom lugar para você?

— É... — coçou a nuca. — Sim, quanto eu posso te pagar para ficar aqui?

Taehyung ergueu o olhar do pé para Jungkook esse que riu, balançando a cabeça em negativo.

— Depois a gente conversa sobre isso, moreno.

Jungkook olhou para sua taça, apreciando a cor meio alaranjada do líquido e mirou Taehyung.

— Você não bebe, né?

— Eu quero experimentar.

Jeon levantou a sobrancelha, esperando que Kim dissesse que estava brincando, porém ele se manteve firme. Jungkook balançou os ombros e pegou um copo, encheu e entregou a Taehyung que cheirou e franziu o nariz, Jungkook observava ele, segurando o riso. Taehyung bebericou um pouco, fazendo careta quando sentiu o líquido descer queimando por sua garganta.

A Centelha CongelanteOnde histórias criam vida. Descubra agora