A Centelha Congelante

6.14 - A dor parte o coração

Oi galerinha, voltei. Queria dizer uma coisa... está perto da segunda fase da fanfic e fiquem espertos, pois quando entrar na segunda fase eu vou mudar a capa!

Finalmente akahaka

Tenham cuidado com esse capítulo, ele tá cheio de emoções e vai ter muita interações dos taekook. Prepare o lenço, pois Taehyung vai renascer. 

Então, comentem muitoo e deixe seu voto, boa leitura!

Quanto mais você fala,

mais perto está de pecar;

Se você é sábio,

controle sua língua.

Provérbios 10:14

Pecado é a rebeldia, a fraqueza espiritual, a desobediência, cair nas tentações da carne, se assim acredita que peca. Se assim tem uma crença e passa a pecar, se não tem o que o prende de não fazer o mal não seria pecar, correto? É apenas a sua ética filosófica, a sua mente que te prende de ser mais um desgraçado para o mundo? O que é ser uma escória para a existência humana? Uma certeza é que todos os homens pecam com a língua.

Jungkook estava sentado em sua cadeira no escritório da mansão, o dedo indicador circulava lentamente sobre a superfície da taça, seu olhar quase soltava fogo enquanto passava em cada palavra daquele jornal sensacionalista. Cada frase fazia seu sangue ferver, a sua vontade adormecida de matar alguém lentamente acordava, seu lado mais obscuro e ruim sussurrando palavras. Pequê, por favor, corte a garganta de alguém. Se houvesse formas de usar todas essas palavras contra quem as escreveu, ele as faria. Seu olho esquerdo tremeu olhando a foto grande de Taehyung segurando o vestido de uma desconhecida e uma foto menor de Hye o puxando aos choros. A perna balançou rapidamente quando leu pela décima vez: Patinador renomado entra em uma discussão em frente a um restaurante e grita o nome da falecida Miriam aos prantos.

Jungkook queria atear fogo em tudo.

Ele jogou o jornal no chão e deu um soco na taça, fazendo-o cair e se estilhaçar como a sua vontade se manter nos trilhos. O seu senso ou a sua fé sumiram, tudo ficou focado apenas em acabar com todos que faziam mal a Taehyung. Levantou-se da cadeira e saiu como bala da sala em direção ao seu carro em frente à mansão, ninguém o viu passar pelos corredores, mas ouviu o ronco do motor. Com velocidade saiu em direção a uma casa, ele só pensava em uma pessoa e da forma como estava seria capaz de o jogar na parede para fazer todos aqueles ataques a Taehyung acabar. Estacionou de forma desajeitada na frente da casa sofisticada em um quarteirão respeitado da cidade, fechou a porta com força e marchou até a entrada, batendo na madeira.

Jungkook não parou de bater até que a porta se abrisse e os olhos verdes se direcionassem a si com o cenho franzido.

— Que porra é essa, Fire?