•|CAPÍTULO 06|•

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Lorenzo Miller

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Lorenzo Miller

Fui acordado com meu celular tocando sem parar, acordei revoltado por estar sendo acordado as três e meia da madrugada. Mas assim que eu atendi esqueci de todo a raiva que estava por ser acordado, quem me ligava era Agatha, a única coisa em que ela né disse era para eu ir para o hospital perto da casa dos nossos pais, pois Amora entrou em trabalho de parto.

Obviamente corri para meu closet para trocar de roupa e ir para o hospital, chegando no mesmo pedi informações na recepção e me encaminharam para a sala de espera, encontrei todos lá, menos a mãe da Amora porém pela manhã ela estará aqui, me informaram que meu menino já está a caminho o que fez meu coração acelera. Depois daquele nosso encontro não tivemos nenhum contato, nem temos nis visto, ou é o que ele acredita, Carlos (pai da Amora) está quase agredindo qualquer médico ou enfermeiro por não ter nenhum notícias ainda, Jord (um dos gêmeos ) está quase batendo na enfermaria que está lhe pedindo calma, ou seja todos estamos com os nervos a flor da pele.
Estou nervoso por não ter nenhuma notícia, e meu coração parece gelar ao ouvir passos de alguém correndo, quando olho sinto meu coração saltar dentro do meu peito... Cameron está correndo em nossa direção com uma roupa preta com um casaco confortável, seu rosto amassado indicando que acordou a pouco tempo. Não consigo desviar o olhar dele, e ele sentiu que estava sendo observado tanto que ele olha para todos menos para me, depois de cumprimenta a todos e lê me cumprimenta apenas com um aceno, o que me deixa revoltado por está sentando indignado pelo mesmo.

-Vocês tem alguma notícia deles? -Pergunta.

-Meu amor, ainda não sabemos de nada. Estamos todos no escuro, sem saber de nada. -Diz minha mãe com carinho.

-Pelo menos sabe me dizer se ela já entrou em trabalho de parto? -Perguntou mexendo em seus cabelos demonstrando o seu nervosismo.

-Sim, ela entrou em trabalho de parto. Porém querem evitar qualquer tipo de complicações, então vão fazer tudo na maior calma possível. -Carlos o tranquiliza.

Ele acende mesmo contrariado e vai se sentar em um dos assentos vagos é notório que ele está nervoso afinal de contas é sua melhor amiga que está em trabalho de parto, não vou negar também sou nervoso pela minha cunhada, pelo meu irmão, pelos meus sobrinhos e por ter meu pequeno bem aqui do meu lado e não poder abraçá-lo. Mas só de o ter por perto já me acalma um pouco, eu poderia estar melhor abraçado com meu menino, mas vou aceitar isso por enquanto.

***

Três horas depois...

Bom, estamos aqui a três malditas horas sem nenhuma notícia, ou informação. Vimos centenas de médicos para lá e para cá, e nenhum deles soube nos dar informação o que tá me deixando puto de raiva, não só a mim mas como todos os homens na sala de espera, único que ainda está mantendo o controle é o Cameron, mas tenho certeza que não vai conseguir manter seu controle por muito tempo. Carlos teve que levar Jord para pegar um ar lá fora, por ele ter simplesmente ameaçado sacar sua arma, eu não culpo afinal estou quase fazendo isso, porém eu entendo que isso não é um lugar apropriado para fazer algo do tipo.

Vimos os médicos em que nos informou que minha cunhada estava entrando em trabalho de parto, ele caminha tranquilamente a nossa direção todos nós nos levantamos.

-Vocês já tem alguma notícia dos meus netos?! -Ele mal tem tempo de reagir pois já é abordado com várias perguntas.

-Senhores, eu peço calma para poder passar informação sobre os pacientes. O parto ocorreu super bem, tivemos que aderir uma cesárea pelo fato de que sua gestação não era composta por trigêmeos, e sim por quadrigêmeos. O fato de descobrimos isso apenas na hora do parto complicou para tentarmos o normal então isso resultou em termos de fazer a cesárea. -Todos nós começamos a comemorar na sala de espera, não só pelo parto tem ocorrido tudo bem, sim por serem quatro bebês. -Como um bom médico, fizemos uma ultra para tentar ver se estava tudo bem com os bebês e devo dizer que o danadinho se escondeu, não conseguimos ver que eram quatro então acho que nas ultrassonografias em que ela fazia também não daria para ver. Bom a paciente já está em seu quarto de descanso, em alguns instantes poderão receber visitas.

Ele nos dá grande notícia e se vai pelo corredor, é uma comemoração que só. Estamos muito feliz aliviado de que tudo ocorreu bem, e vamos ficar aguardando até que possamos vê-los.

Não demorando muito tempo, vem uma enfermeira dizendo que podemos ir vê-los, ela a permitiu a entrada de todos desde que não assustamos as pessoas no percurso. Tento prender a risada, pois o único motivo dela ter deixado ir essa quantidade de gente foi o Jord ter amostrado sua arma na cintura, a pobre coitada ficou pálida, apenas concordando e saiu correndo, assim que chegamos na porta do quarto deixamos as mulheres entrarem primeiro e depois entramos. Amora não divide quarto com ninguém, pelo seu plano de saúde ela tem direito a quarto solo, assim tento espaço para colocar os bebês aqui, seu rosto demonstra o quanto está cansada, porém não esconde a felicidade de finalmente seus filhos ao mundo, meu irmão não está nem um pouco diferente, mesmo com o rosto demonstrando cansaço ele está com um sorriso maior que o único.
Meus sobrinhos são as coisas mais lindas desse mundo, meu irmão eu estava contente por conseguir fazer três bebês, a emoção duplica eu descobri que eram quatro bebês e não apenas três. É três homens e uma princesinha, meu irmão terá muito trabalho, mas é claro que receberá o apoio e carinho de toda a família.

***

Estamos todos indo embora, Bradley será o acompanhante então não podemos ficar mais na maternidade, todos se ajeitando para ir e o que me deixa mais contente é saber que que é meu veio de carona com seu pai, e por ser altas horas ele não vai querer incomodá-los então terá de voltar com alguma carona, e pingo eu irei leva-lo para casa.

-Eu posso levar você, meu apartamento e na mesma reta que sua casa. -Tento convencer esse menino teimoso.

-Não será necessário, eu me viro. Chamo um Uber ou sei lá... -Diz pela milésima vez.

-Até conseguir um Uber vai levar muito tempo, ficará exposto ao perigo esse tempo todo!! -Digo por fim, sabendo que ganhei a batalha -Eu vou levar você, fim de papo!!!

Mesmo contrariado ele entra no carro ignorando minha ajuda, se senta no banco do passageiro colocando o sinto. É oportunidade perfeita para tomar o que é meu direito, então vou no porta-mala abrindo a maleta que tem lá dentro, essa maleta contém alguns medicamentos como sonífero já na seringa, perguntando dentro do bolso da minha jaqueta fechando a maleta de porta-malas, entrando em 1900 do carro e começando a dirigir.
Cameron eu não cita uma palavra, o que me deixa no estado de nervos já que eu gostaria de ouvir sua voz. Você dá conta de que não estou indo para rodas de sua casa, meu pequeno começa querer abrir a porta do carro me fazendo parar onde estou, antes que ele possa fazer qualquer movimentação para sair do carro ou com miséria gritar pega a seringa ingerindo o sedativo em seu braço, não demora muitos segundos para que ele tenha despertado em meus braços.

-Agora sim, não se preocupe meu menino... -Faço carinho em seus cabelos -Seremos apenas nós dois!!!

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Meu Pequeno Mar Azul- 2° Livro Trilogia Possessivos -EM ANDAMENTO Onde histórias criam vida. Descubra agora