Amor de Reality - Juliette x G!P S/N

Fim do Primeiro Ciclo

- Bom dia, S/A... Acorda pra ir lá fazer o Raio-X. - Juliette me deu um selinho rápido, e eu sorri boba a apertando mais contra o meu corpo. Estávamos dormindo assim juntinhas pelos últimos dias, e eu admito que estava ficando mal acostumada de acordar embaralhada a ela assim. 

- Bom dia, Juju. - Retribui o selinho, mas fiz cara feia ao lembrar que nenhuma de nós tinha escovado os dentes ainda. - Chega de beijo, vai... Ninguém escovou o dente ainda, e eu não tô afim de compartilhar bafo. - Fiz uma falsa cara de nojo pra ela, que rapidamente subiu em cima de mim e ficou tentando me beijar enquanto eu desviava o rosto de seus ataques. 

- Tu tá me chamando de bafuda é, sua filha do cão? Deixa eu dar um beijinho! - Tentei tão desesperadamente desviar de seus ataques, que acabei caindo no chão com um baque. Ela começou a rir, mas eu gemi ao sentir uma dor ridiculamente forte nas costas. 

- Ai, caralho! - Exclamei, levando as mãos as costas enquanto tentava me levantar. A queda em si não tinha sido nada demais, mas eu bati exatamente no mesmo lugar das costas onde eu havia batido na parede no dia do big fone. 

- Deixa de drama, trate de levantar desse chão sujo agora. - Ela disse com um ar de riso, mas parou assim que eu a respondi apenas com um resmungo de dor. Estava realmente latejando, e um pouco difícil pra levantar. 

Percebendo minha dificuldade ela se levantou da cama e me ajudou a sair do chão, me colocando sentada na cama com toda a delicadeza. 

- O que foi, bebê? Onde dói? - Perguntou toda preocupadinha, franzindo as sobrancelhas enquanto sentava atrás de mim para tentar olhar para as minhas costas. 

- Não foi agora, Ju. No dia do big fone eu acabei batendo as costas com força na parede quando fui tentar evitar o encontrão com o Arthur. Acho que ainda tá meio magoado daquele dia, e eu acabei batendo justamente com essa parte no chão. Não é nada demais. - Antes que eu terminasse de me justificar ela estava puxando minha camisa pra cima, fazendo com que eu tirasse e ficasse apenas de top. 

- Nada demais? Isso tá azul de tão roxo! Como tu não tá sentindo dor pra se mexer? - Questionou, passando os dedos cuidadosamente por onde acho que as marcas estavam. - Levanta. Vamos tomar café e eu vou aproveitar pra colocar um gelo nessas tuas costas. Por que não me disse antes ô bicha lesa? - Questionou em um só fôlego, fazendo-me rir de seu jeitinho afobado. 

- Tá de boa, sério. Eu não queria te preocupar, na verdade eu ainda nem olhei como ficou. Com os dias melhora. Ai! - Resmunguei quando a nordestina deu um tapinha fraco em meu ombro. 

- Te orienta! Vem, bora logo antes que eu me estresse com você. - Disse em tom sério, me puxando pra levantar junto com ela. 

- Tá. - Assenti. 

Depois de fazer o Raio-X, fui obrigada a tomar café da manhã (coisa que eu não tinha costume de fazer), fui obrigada a pegar um analgésico no confessionário e ficar com uma bolsa de gelo nas costas durante aproximadamente duas horas (tudo isso obrigada por Juliette), nós duas, Sarah e Gil estávamos na minha cama conversando sobre a possível eliminação de hoje. 

- Gente, eu acho que eu que saio. - Sarah se pronunciou.