Camila, ao ler a carta, sentiu um arrepio percorrer sua espinha, uma mistura de horror e fascínio diante das palavras macabras. Seus olhos, marejados pelo luto, fixaram-se na assustadora descrição da tragédia familiar. O fio vermelho, agora mais do que uma marca física, tornou-se a metáfora que desvelou os obscuros enigmas que circundavam sua vida.
A garota estava cansada daquilo, resolveu morar por um tempo na casa de sua tia. Fátima era uma doce senhora de 62 anos, amava cozinhar e recebeu sua sobrinha com o maior prazer.
Camila: Oi Lucas, te liguei pra contar uma novidade boa, me mudei para a casa da minha tia, ela mora um pouquinho mais perto da sua casa, vamos conseguir nos ver com mais facilidade.
Lucas: Que legal Camis, agora você vai poder finalmente conhecer minha família.
Camila: Sim, é mesmo, logo nos encontramos, preciso desligar, até mais tarde.
Lucas: Até
Camila estava animada para conhecer a família de seu amigo, eles tinham grande influência na cidade onde moravam, eram pessoas felizes, ricas e aparentemente tranquilas, nada poderia dar errado.