𝐄𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐥𝐨𝐮𝐜𝐚

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O relógio marcava as horas tardias quando Camila, exausta, decidiu se entregar ao sono. No entanto, antes que a quietude da noite a envolvesse, murmúrios perturbadores ecoaram na escuridão. Seus ouvidos captaram sons na cozinha, perturbando a solidão que a cercava. Inicialmente, ela hesitou, acreditando que sua mente cansada estava brincando com ela.

A dúvida ecoava em seus pensamentos enquanto ela se perguntava se estava à beira da loucura. A decisão de ignorar os sons, atribuindo-os à fadiga, logo foi desafiada por uma curiosidade crescente. Movendo-se cautelosamente para fora do quarto, Camila, hesitante, dirigiu-se à cozinha, onde os murmúrios persistiam.

A iluminação suave do apartamento destacou uma figura sinistra, um homem mascarado, debruçado sobre a bancada. O reflexo da faca brilhava na escuridão, enquanto a mão enluvada segurava um carretel brilhante de linha vermelha. O coração de Camila congelou ao se deparar com a visão perturbadora.

O homem, consciente de sua presença, ergueu os olhos, fixando-a com um olhar penetrante por trás da máscara. A tensão pairava no ar, enquanto o silêncio era rompido apenas pelo zumbido constante da linha vermelha.

Um calafrio percorreu a espinha de Camila, uma mistura de medo e perplexidade diante da presença intrusiva. Cada segundo se desdobrava lentamente, imerso na incerteza de suas intenções.

𝐄𝐮 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐥𝐨𝐮𝐜𝐚.

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