Oito: Parasita.

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boa noite coleguinhas! (vou chamar vocês assim agora)

como vocês estão? trouxe uma dose leve de sofrimento mais risadas porque é assim que as coisas funcionam nessa fanfic!

boa leitura <33

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Desde o caminho do estacionamento do condomínio até o trajeto do shopping, tudo que Jennie pensava era sobre o bem-estar da melhor amiga e como seu encontro tinha ido. Ela não tinha tido notícias nenhumas de Rosé quase o dia inteiro e agora já tinha escurecido e a lua se fazia presente no céu e era possível até mesmo ver as estrelas. O único momento que teve um contato foi quando Park lhe mandou mensagem pedindo para que ela fosse buscá-la e isso abriu a mente de Jennie para severas importações diferentes na sua cabeça. Ela ficou animada, preocupada, animada e preocupada de novo.

Ela e Rosé eram muito parecidas, mas Jennie tinha um lado materno e protetor em cima de Rosé, quase como se ela fosse mãe dela mesmo tendo só um ano de diferença de idade entre as duas. Jennie sempre estava lá pra ela e estaria para o todo sempre, a não ser que, moresse antes de Rosé e essa ideia lhe perturbava, porque não suportaria a ideia de ter Rosé debulhando lágrimas no seu velório, conhecendo a amiga saberia que veria a cena lá do céu — ou do inferno — e ressucitaria só para dizer para ela parar de chorar. Ela não gostava de ver a amiga triste, então ela lhe proporcionava o melhor que uma amiga podia fazer.

Ela se lembrava de todas as noites no ensino médio que estudaram para provas juntas e que ela ajudou Rosé com as provas das matérias de exatas, Jennie era muito melhor que ela naquilo, mas parecia que era o destino dizendo que ela precisava ser boa para poder ajudar a amiga. Embora pudesse parecer o contrário, e que ela era a sombra de Rosé, era bem longe disso, ela conseguia viver sua vida tranquilamente sem Park, e ela sabia disso. Jennie tinha seu próprio brilho, ela era esperta, inteligente e podia concorrer a melhor pessoa do mundo se quisesse, porque ela tinha chances verdadeiras de ganhar.

Porém ela amava Rosé, amava da forma mais bondosa que seu coração podia suportar e da forma mais platônica possível, ela podia viver com a melhor amiga até o seu último dia compartilhando de uma amizade que nunca acabaria, mas não conseguia imaginar sendo nada além disso. Por mais que ela soubesse que Rosé era a namorada perfeita para qualquer uma, o amor das duas era completamente platônico. Ela até chegou a beijar Rosé uma ou duas vezes (ok, tinha sido bem mais que isso), mas não sentia nada. Não sentia atração por Roseanne, e acreditava que a melhor amiga também não sentia o mesmo.

Jennie pensou durante um tempo quando o aplicativo surgiu se aquilo era realmente uma boa indicação para a melhor amiga, porque nunca em sua vida colocaria Rosé em risco. Ela pensou sobre todas as possibilidades e todos os prós e contras e analisou minuciosamente tudo. Kim gostava de brincar dizendo que Roseanne era paranóica, mas a verdade era que, ela conseguia ser até mais paranóica que Roseanne quando a questão era ser cuidadosa.

Suzy parecia alguém legal nas fotos, Jennie percebeu isso quando botou os olhos no perfil dela no aplicativo. Mas muitas pessoas pareciam legais e na verdade não eram tão legais assim. Nas mensagens que as duas trocaram, ela parecia agradável e completamente civilizada (o que era o mínimo), e pelo comportamento de Rosé, ela parecia genuinamente feliz com aquelas mensagens bobas que as duas estavam trocando. Elas tinham marcado em local público conforme as regras do aplicativo, então, provavelmente nada realmente aconteceria.

Kim tentou manter sua mente de que tudo tinha corrido certo, porque se Rosé estava mandando uma mensagem quase 21h da noite pedindo para ela a buscar, sendo que conhecia a agenda da melhor amiga, é porque provavelmente tinha sido ótimo o dia. Mas a sua feição se tornou preocupada de novo quando ela viu Rosé saindo pela entrada do shopping com uma cara de que alguém tinha acabado de morrer. Jennie apertou os dedos contra o volante de forma nervosa e sua perna estava começando a tremer, teve de dar seta porque um carro parecia que estava prestes a bater nela.

Valentine's Day Onde histórias criam vida. Descubra agora