Catorze: Síndrome de boazinha.

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oi coleguinhas, como vocês estão?

sim, atualização duas vezes na semana um milagre de fato.

algo me diz que vocês vão gostar bastante desse capítulo!

boa leitura. (erros corrijo depois)

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"O amor é só uma história a ser provada."

Lady Gaga disse isso uma vez, e ela estava absolutamente certa.

A semana de Rosé tinha passado rápido, a sessão fotos na sexta-feira tinha corrido melhor do que ela esperava. Na quinta-feira Rosé recebeu uma ligação de Sana, a mulher que trabalhava no parque, dizendo que tinha pegado o número dela com Taehyung e esperava que aquilo não fosse um problema. A ligação só não surpreendeu mais ela do que o motivo por qual ela tinha ligado.

Rosé ouviu sair da boca da japonesa que Suzy tinha passado por lá no dia anterior para buscar as pelúcias como ela tinha pensado que faria, isso fez Park sorrir. No entanto, um misto de confusão se formou na mente de Roseanne quando ela ouviu Minatozaki dizer que ela tinha entregado o papel com o número que ela tinha deixado, e ainda assim, ela não tinha recebido nenhuma ligação de Suzy.

Aquilo soou tão estranho que Park sentiu um gosto amargo na garganta quando engoliu a própria saliva. Ela não era ingênua, sabia que às vezes as pessoas ficavam de ligar e entrar em contato uma segunda vez e nunca mais faziam isso, porém, não fazia o menor sentido a morena ter pegado o número dela se realmente não quisesse entrar em contato. Afinal, por que você iria atrás de alguém que não quer mais conversa?

Isso abriu a mente de Rosé para uma série de questionamentos, e a resposta mais óbvia que chegou a sua mente foi que, provavelmente algo tinha acontecido e por isso ela não tinha ligado. Era o que seu coração queria acreditar, porque era menos doloroso do que pensar de que ela simplesmente não queria falar com ela.

Sobretudo, Roseanne ainda estava feliz que ela realmente tinha ido atrás dela da mesma forma que ela tinha feito. Era bom saber que o interesse era mútuo, apesar disso ter sido provado durante todo o tempo que tinham passado juntas.

Rosé ganhou a semana dela com aquela informação, esse tinha sido o gás que fez aquela sessão de fotos ser tão tranquila para sua mente, porque o fotógrafo em si, não tinha facilitado muito para ela. Park gostava da genialidade de criar poses mirabolantes e surgir com coisas novas, mas ela se perguntava até que ponto o próprio corpo era capaz de suportar. Tudo tinha um certo limite.

— Quando você entender que você é só um produto e que a maior parte da indústria não te vê como um ser humano, tudo fica mais fácil. — Anthony disse, às vezes Rosé sentia que ele exagerava na dose de sinceridade.

Entretanto, não deixava de ser verdade de certa forma. Park estava cansada de refletir como a indústria (de modo geral, não só a da moda) não enxergava as pessoas como seres humanos e sim como meras mercadorias. Uma das primeiras lições que Rosé teve de ouvir foi de que, ninguém realmente liga para os seus sentimentos quando você está em um meio competitivo.

Todo mundo vai querer sua cabeça numa bandeja.

De qualquer forma, o que quer que ela estivesse fazendo, estava funcionando, sendo mercadoria ou não sendo humana. Ela estava chegando perto dos sonhos, e ninguém nunca disse que seria fácil ou que ela não teria que abrir mão de certas coisas.

Nada nesse mundo é de graça, não espere receber algo sem ter o que ofecer de volta. Nem mesmo quando dizem que não é necessário, todo mundo tem um lado ambicioso dentro de si e sempre espera algo em troca.

Valentine's Day Onde histórias criam vida. Descubra agora