Treze: Bullying pós-morte.

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oi coleguinhas,

depois dessa derrota do sonho do hexa resolvi trazer uma att para vocês.

espero que gostem!

boa leitura. (qualquer erro corrijo depois como sempre!!!)

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Suzy ficou parada na frente dos filhotes por um tempo, analisando cada um.

— Eu acho que vou dar nomes pra vocês. Será que tem problema?

Quando Suzy chegou no condomínio com uma caixa nos braços e barulho de miados, ela ficou surpresa de não ser chamada a atenção por nenhum dos vizinhos. Ela caminhou até o elevador sem trocar uma palavra sequer com absolutamente ninguém e virou o rosto, tentando impedir os espirros, ela estava com medo de acabar perdendo o equilíbrio e derrubar a caixa.

Depois que o elevador parou no andar dela, Suzy teve de largar a caixa na frente da porta para conseguir pegar as chaves e abrir o apartamento. Assim que conseguiu, entrou dentro do apartamento e levou a caixa junto e em seguida encostou a porta.

Ela não sabia se ia conseguir comprar areia uma hora daquelas, mas tinha sorte de ter alguns jornais guardados e algumas revistas antigas. Bae não tinha nem sequer uma tigela descente, então teve que improvisar e pegar seis dos menores potes que ela tinha para por ração, e mais um para a água. Ela colocou um pouco de água, e avaliando pelo tamanho dos pequenos animais, ela provavelmente ainda tomavam leite.

Como ela ia comprar leite uma hora dessas?

Suzy sentia a pele começando a coçar, os filhotes andavam pelo apartamento enorme, e ela sentia que eles provavelmente iriam fazer xixi pelo lugar inteiro, e cocô obviamente. Ela tinha vistado uma ONG algumas vezes e tinha tido a experiência de cuidar de alguns bichinhos, mas ainda assim, ela não fazia ideia de como se criava um gato.

Quando percebeu ela estava em pânico e com seis filhotes dentro do apartamento. Para alguém que tinha sido privada de ter animais durante toda a infância e adolescentes, as coisas tinham mudado de forma drástica ao ter todos aqueles felinos com ela.

— Vocês parecem famintos, será que ainda bebem leite ou já comem ração? — Bae falava sozinha, tentando chegar em alguma conclusão.

Ela não sabia dizer quantos dias eles tinham, mas pareciam ter menos de uns 4 meses por exemplo. Suzy sabia que leite de vaca não era bom para os pequeninos, ou seja, acabou descartando a opção de oferecer isso a eles.

Uma luz se iluminou dentro da cabeça dela quando ela soube para quem exatamente podia pedir ajuda.

Suzy pegou o celular e discou o número de Jihyo, a amiga era a melhor veterinária da região. Bae sabia que ela sim saberia determinar a idade certa dos filhotes e que deveria ter o que era necessário para eles na clínica que ela tinha na cidade.

Demorou um pouco, mas Jihyo acabou atendendo a ligação.

— Oi, Suzy. Que surpresa você me ligar, como você está? — Jihyo perguntou surpresa, elas eram amigas desde a faculdade, mas não se falavam com muita frequência.

— Eu estou bem, mas preciso de uma ajuda sua para ser honesta. — confessou Suzy, olhando para os pequenos seres que estavam no tapete felpudo dela. Ela sentia que a qualquer minuto eles iam fazer xixi ali.

— Ah, claro. O que você precisa?

— Eu estava no caminho de casa e achei seis filhotes de gato, não sabia para onde levar eles e trouxe para minha casa, só que, eu não sei se eles comem ração ou bebem leite. E eu não tenho nenhuma das coisas aqui.

Valentine's Day Onde histórias criam vida. Descubra agora