Cinco: Nemo, samba e algodão doce.

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oi povo 🤟

não se acostumem com att dupla na semana kkkk agora é só no próximo sábado mesmo 🫶

gostaram do resultado das eleições?

se tiver algum erro ortográfico, eu arrumo depois.

boa leitura <3

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O parque estava cheio de luzes cintilantes por todos os lados, a roda gigante tinha luzes coloridas, que às vezes em sintonia formavam só uma cor, rosa, roxo, azul, vermelho e verde, nessa ordem. Por ser por volta de uma e meia da tarde, não tinha tantas pessoas no lugar, não eram poucas mas também não eram tantas.

O local provavelmente se reuniria com mais pessoas conforme as horas fossem se arrastando e os amantes resolvessem trazer seus companheiros para passar um tempo juntos, da mesma fora que Suzy tinha pensado em passar com Rosé. A ideia dela não era a mais original do mundo, mas também não significava que não tinha um certo brilho ou que era menos especial. Ela nem sequer sabia ao certo o que aquele dia realmente significava — não o dia dos namorados em si — mas sim o momento que estava tendo ao lado de Roseanne.

Ela estava distante. Roseanne a observava, pensando se devia arrancar ela para fora daquele mundinho em que ela estava imersa. Curiosamente, sua mente vagava tentando imaginar o que passava em seus pensamentos. No que ela estava pensando tanto? Talvez em como seria depois, da mesma fora que Rosé tinha feito antes?

Será que Suzy queria que o encontro durasse o máximo possível tanto quanto ela, e que ela também compartilhava do sentimento eminente de saudade de algo que não tinha nem sequer acabado? Ela também estava sofrendo por antecipação? Será que ela estava tão envolvida quanto ela? Ela chegaria em casa depois do encontro, depois de todos os flertes, carícias e conversas jogadas fora e deitaria no travesseiro e pensaria "meu Deus, o que vou fazer sem a presença dela?" e então ela fecharia os olhos e pensaria em Rosé novamente, desejando tê-la de volta, nem que fosse por somente cinco segundos?

Rosé piscou devagar, deixando que sua mente vagasse e ela criasse cenários ficticios que suprissem a ideia de Suzy também precisava dela tanto quanto ela precisava de Suzy. Ela se sentia levada pelo momento, não estava pensando racionalmente. Tinha acabado de conhecê-la, e estava agindo dessa maneira? Como se estivesse desesperada, e com medo do dia de amanhã?

O que estava acontecendo?

— Você já esteve aqui antes? — Suzy perguntou a arrancando para fora daquilo tudo, não conhecia direito essa parte da cidade.

Rosé engoliu em seco. Suzy notou o nervosismo da loira, por um instante se perguntou se ela estava desconfortável com algo. Mas ela já tinha notado que às vezes ela ficava em silêncio, e parecia estar afogada nos próprios pensamentos, de forma tão profunda quanto o oceano pacífico.

— Várias vezes, na verdade venho direto aqui com as minhas amigas. — Rosé comentou com um pequeno sorriso sem graça. Ela tinha que afastar todos aqueles pensamentos. Bae acabou por sorrir também, era uma informação valiosa.

Não que eu esteja pensando em ver ela de novo, claro que não. Suzy pensou, suas palavras quase saindo dos seus pensamentos. Era mentira, obvio. Mas ela precisava acreditar que era verdade.

De pouco em pouco, elas soltavam aleatoriamente uma informação muito útil uma sobre a outra. Sem dizer uma palavra sequer, era óbvio que estavam dando pistas sobre como encontrar a outra depois daquela noite.

Não ia ser só uma noite. Iam ser várias. Se elas seguissem a pistas, e fossem a procura uma da outra com realmente vontade, não seria difícil se encontrarem novamente. As dicas jogadas como conversa trivial, não eram triviais — e elas sabiam disso.

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