Quinze: Cosplay de Saci Pererê.

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oi coleguinhas!

sim, eu tô atualizando na sexta-feira, mas é porque sábado tenho compromisso e não vou conseguir atualizar, aí achei melhor adiantar.

esse é o tão esperado capítulo do reencontro, leiam com calma e não pulem nada, cada uma das 7 mil palavras aqui é importante.

dito isso, boa leitura! (qualquer erro eu corrijo depois.)

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Suzy refez todo seu trajeto algumas vezes, mas nenhum sinal do próprio celular. E quando tentou localizá-lo por outro aparelho, chegou a conclusão de que alguém realmente tinha o roubado.  Afinal o celular estava ligado, e no meio tempo em que tentou realizar ligações, alguém sempre desligava a chamada.

Não tinha jeito, ela não ia conseguir o celular de volta, e isso nem era o que deixava ela tão frustada, mas sim, o fato de que não ia conseguir entrar em contato com Rosé. Aquilo sim, era um pesadelo vívido.

Ela tinha chegado tão perto e agora estava ela, sem fazer a menor ideia do que faria para conseguir o contato de novo. Se Taehyung não estava lá, provavelmente não adiantaria voltar outro dia e tentar arranjar o número de Rosé com ele.

Suzy se sentou na calçada e tudo que conseguiu fazer foi desabafar num choro, ela estava com muita raiva. Bae não costumava chorar em público daquela forma, mas ela sabia que não ia conseguir segurar até chegar em casa. Para sua sorte, ninguém além de Bogum, estava vendo-a chorar no estacionamento.

Ela estava toda pipocada, com seis gatos em casa e sem o número da mulher responsável por fazer ela acreditar em amor à primeira vista.

— Suzy, por que está chorando? — Bogum apareceu e tocou os ombros dela, como se estivesse consolando-a.

— Acho que perdi a chance de encontrar o amor da minha vida, Bogum. — explicou em meio ao choro, na cabeça dela aquela cena era horrível, porque ela parecia uma criança chorando aos prantos.

— Eu aposto que você vai encontrar ele de novo Suzy.

Bae sentiu vontade de rir, porque ela sabia que ele, assim como qualquer outra pessoa que tenha visto ela crescer assumiria que ela estava sofrendo daquele jeito por um cara, mas não estava, ela chorava parecendo um bebê por uma mulher que tinha menos de 1.70m e o cabelo loiro mais hidratado que ela tinha visto em toda sua vida, e que também era dona do sorriso mais lindo que ela já tinha recebido.

Rosé fazia ela acreditar no amor, porque algo dentro dela tinha florescido no momento em que as duas se encontraram pela primeira e única vez. Bae estava aguardando qual seria o gatilho que faria ela despertar e ficar mal novamente, ela temia que, dessa vez fosse muito pior do que a última, porque agora ela teria pelo que lamentar em dobro.

Ela não era capaz de esquecer e isso machucava mais do que qualquer outra pessoa poderia imaginar. Se ela não achasse Rosé, ela se lembraria de todos os momentos das duas até o último dia de sua vida, e em seu último suspiro, isso a atormentaria, por as coisas não terem saído do modo que deveriam.

Suzy era assim, intensa, e levava a vida de uma forma peculiar na opinião de algumas pessoas. No entanto, esse era o único jeito que ela conhecia de viver e honestamente, não sabia se queria mudar isso ou não. Era difícil ela se envolver, mas quando fazia, se entregava completamente para o sentimento, como se não houvesse um amanhã.

Bae pensou em responder a verdade para Bogum, mas ela não estava pronta para qual seria a reação dela ao ouvir que ela estava chorando por conta de uma mulher. Suzy tinha uma imagem quase fraternal daquele homem e não estava com vontade de jogar tudo no lixo, se ele como a maior parte dos homens coreanos, se mostrasse um conservador. Ela não queria deixar de admirá-lo, porque isso doeria mais do que a resposta em desprezo que poderia receber.

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