Inocência [Em pausa]

Capítulo 3| Paixão

Tomo um banho e visto a minha outra camisola, todas as que eu tenho são de lojas baratas ou seja meio transparentes, fininhas e curtas. Mas como é só pra dormir minha mãe não implica, ela não gosta muito quando eu visto algo curto pra sair.

Escovo bem o meu cabelo e passo um óleo nas pontinhas, passo um creme hidratante no meu corpo e fico pensando que a mãe faz depilação direto e eu nunca fiz, será que o Lucca acha isso nojento?

Posso comprar um gilete escondida, qualquer coisa.

Acabo adormecendo pensando nisso e acho que a minha mãe não vai voltar pra casa hoje, as vezes ela faz dessas.

Acordo com alguém passando a mão pelos meu cabelo e abro os olhos vendo o Lucca.

-Oi.-Eu digo e ele faz pra mim ficar em silêncio.

-Sua mãe está em casa.

-Como sabe?

Ele me encara e pula a janela, sento na janela e ele me pega no colo. Seu carro estava parado na frente da minha casa e eu estranho isso.

Entro dentro do carro e encaro ele colocando o sinto.

-Tu não gosta do fato de eu não me depilar?

Ele me olha e vira a cabeça olhado nos meus olhos. Ele liga o carro e dirige para o que eu imagino ser o lado da casa dele, não sou boa para decorar caminhos.

-Não é algo que faz diferença pra mim, mulher é mulher gostosa com ou sem pelo.

-Acho que vou começar a me depilar.

-Tá bom.-Ele diz e eu concordo.

-Minha mãe vai em um depilador ótimo. Ele tira tudo a laser.

-Não, eu marco pra ti com uma mulher de confiança.

-Não precisa, o seu Jorge é um amor não vai ter problemas.

-Eu disse que não Cecília.

-Por que não? Você não manda em mim.

-Que apostar, garota?

-Eu quero voltar pra casa.-Apesar de falar isso ele não muda seu caminho.

Paramos em frente a sua casa enorme, com uma piscina enorme e um monte de seguranças sérios.

Desço do carro e vou pra dentro não querendo me estressar.

Meu braço é puxado e eu sou colocada contra a parede. Minha boca é atacada e minha pernas levantadas.

Minhas pernas ficam em volta da cintura dele, suas mãos estão em minha bunda e nossos lábios estão parecendo que nunca tinham se tocado antes.

Ele começa a andar levantando a gente pro andar de cima, ficamos sem ar e seus beijou descem para o meu pescoço. Meu corpo é depositado em sua cama e ele retira a minha camisola de uma só vez.

-Cadê a calcinha e o sutiã Cecília.-Ele diz me analizando.

-Eu não uso isso pra dormir, aperta.

-Estava ontem.

-Ontem eu sabia que iria sair de casa e hoje acabei me esquecendo do que tínhamos marcado.

-Não te quero andando assim Cecília.

-Por que?

-Me deixa irritado, amor.

-Mas...-Ele volta a me beijar e suas mãos apertam meus seios, minhas mãos vão para a sua calça e ele chuta a mesma pra longe.

Sua cueca está com uma marcação enorme, ele se afasta pra tirar o terno e a camisa eu fico apreciando aquela cena erótica desse homem.

Mordo meus lábios e vou pro meio da cama.

Ele sobe me cima de mim e eu coloco a minha mão dentro da cueca dele, mesmo sem saber ao certo o que eu estou fazendo sei que ele gosta só pela forma que ele respira.

Ele puxa a minha nuca e volta a me beijar enqunto sua mão faz movimentos rápidos na parte de cima da minha intimidade.

Meus gemidos saem descontrolados e minha intimidade está úmida, me afasto de beijar ele pois não estava mais conseguindo ser recíproca e ele coloca um dedo em mim. Eu arranho as suas costas com a sensação gostosa e ele começa a chupar meus seios.

-Eu vou te fuder Cecília, pra caralho.

Não consigo responder, apensas gemidos saem de meus lábios. Ele se posiciona no meio de mim, e entra devagar na minha intimidade. Arde, machuca e o coiso dele é grande demais.

Meus olhos se enchem de lágrimas e ele não se mexe, apenas fica me olhando e volta a beijar meus lábios com calma.

Sua mão volta a massagear a minha intimidade e mesmo com dor ainda a sensação de prazer é muito boa.

Ele começa a se mexer devagar e meus gemidos são baixinhos, estou tentando me controlar.

Minhas pernas começam a tremer e logo depois sinto algo dentro de mim, como uma explosão de sensações.

Algo quente escorre na minha intimidade e ele suspira como se tivesse se segurando, mesmo após liberar isso dentro de mim.

-Parece que tá se segurando? Não foi bom?-Eu peço passando a mão nos cabelos dele e ele encara meus olhos que estão mais escuros que nunca.

-Só não quero te machucar, amor.

Concordo com a cabeça e fico chateada por ele não ter respondido a minha outra pergunta. Ele sai de dentro de mim porém o seu coiso ainda tá duro, não parece que ele acabou.

-Tu não gostou?-Eu peço de novo e ele me encara sem entender.-Teu coiso ainda tá assim.-Eu disse apontando pro membro dele, ele da um sorriso e veste a calça, ele se aproxima de mim e me dá um selinho.

-Foi ótimo, gostei até demais e quero mais...vamos com calma ok?-Eu concordo com a cabeça e ele se deita na cama me puxando pra cima de seu peito e tapando o meu corpo com a coberta.-E tu gostou?

-Foi muito bom, minha mãe faz isso por dinheiro. Se é tão bom assim então entendo o porquê dela fazer.

-Eu não gosto muito da tua mãe, ela é superficial.

-Conhece ela?

-Sim.

-Como assim?

-A gente tá saindo.

Me levanto rapidamente e puxo a coberta pra tapar o meu corpo, ele me encara com os olhos caídos.

-Como assim Lucca? Como namorado e namorada?

Ele concorda com a cabeça e sinto meus olhos se enchendo de lágrimas.