Capítulo 17| Mommy issues

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Chegamos em casa, hoje o dia foi tranquilo, conheci melhor a empresa e acompanhei o Lucca em uma reunião mesmo sem entender muita coisa

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Chegamos em casa, hoje o dia foi tranquilo, conheci melhor a empresa e acompanhei o Lucca em uma reunião mesmo sem entender muita coisa.

Ele tava meio sério, de manhã ele lida com o pessoal da máfia e ele se estressa bastam.

-Chegaram, vem Ceci...quero falar com você.-Minha mãe chega falando e eu concordo com a cabeça e sigo ela, não vi pra que lado o Lucca foi e estamos indo em direção ao meu quarto.-Eu tava aqui no teu quarto hoje...-Ela começa a falar e quando eu entro ela tranca a porta do meu quarto.

-O que estava fazendo aqui mãe?-Eu peço e o sorriso falso que estava até agora em seu rosto some.

-E eu senti o cheiro do perfume do Lucca no travesseiro esquerdo, sabe o que é mais estranho ainda? Teu corpo mudou muito depois que eu comecei a namorar o Lucca, fui olhar no postinho e a tua última consulta foi com um ginecologista, o que é estranho já que você praticamente não sai de casa.

Eu respiro fundo e minha mãe se senta na minha cama com as pernas cruzadas.

-O Lucca insistia demais para namorarmos, depois morar junto e sempre, sempre ele te protegia. No dia do jantar tanto você, minha filha, quanto ele ficaram sumidos por 40 minutos. E logo depois que vocês voltaram você estava toda descabelada e o Lucca parecia que ia matar o teu namoradinho.

-Mãe, eu não sei o que você acha...

-Cala a merda da boca Cecilia.-Minha mãe diz e eu seguro as lágrimas que estão pra cair.-Ele sempre te protegeu, me proibiu de tocar em ti e é estranho como um homem jovem como ele não sente tesão por mim. Mas assim que tu passa o pau dele começa a marcar, ele trabalha demais, mas ao mesmo tempo fica sorridente e disposto depois  da "noite no escritório".

-Mãe, calma.-Tento acalmar ela e ela se levanta vindo na minha direção até eu ficar com as costas na parede e ela a poucos centímetros de mim.

-Me consegue um milhão, e eu vou embora.

-Como quer que eu roube um milhão do Lucca, não conhece ele? Ele vai ter um surto.

-Ele não vai te machucar, talvez dar uns gritos. Ele te ama, não faria nada pra te machucar.

-Pelo amor de Deus mãe, eu não vou fazer isso. -Minha mãe puxa o meu cabelo e acaba me derrubando no chão, sinto ela apertando meu braço com força e eu resmungo da dor.

-Mãe, para, está me machucando. -Ela puxa o meu cabelo com mais força e joga a minha cara no chão, ela dá um soco no meu rosto e depois sinto seus chutes na minha barriga e alguns tapas na minha cara.

-Se tu não me conseguir esse dinheiro, eu entrego o Lucca pro conselho. E aí vão matar ele e tu não vai ter mais ninguém pra cuidar de ti e finalmente vou conseguir te vender pra alguém bem rico. Eu vou ter o meu dinheiro de um jeito ou de outro. -Ela diz, sua voz está distante e eu só sei chorar, sinto mais um soco em meu rosto e tudo fica preto.

 -Ela diz, sua voz está distante e eu só sei chorar, sinto mais um soco em meu rosto e tudo fica preto

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Estou batendo na porta do quarto da Cecilia tem alguns minutos, Penélope disse que ela não queria jantar

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Estou batendo na porta do quarto da Cecilia tem alguns minutos, Penélope disse que ela não queria jantar. Elas subiram pra discutir algo e logo depois eu fui atrás dela, estranho é que a Penélope estava com algumas unhas quebradas, o que não é normal já que ela não lava um prato.

Me canso de esperar e dou um chute na porta do quarto da Cecilia, a mesma está caída no chão, tem sangue em seu rosto, algumas marcas roxas em seu braço.

-Meu amor, o que fizeram contigo?-Vejo ela abrindo os olhos devagar, um de seus olhos está roxo e ela faz uma careta de dor.

-Minha barriga Lucca, acho que quebrou algo...-A voz dela sai fraca pela dor, eu levanto a sua blusa e sua barriga está roxa, eu vou matar quem fez isso com ela.

-Me diz o nome meu amor, pelo amor de Deus.

Ela nega com a cabeça e seus olhos começam a se fechar novamente. Puxo ela com força e coloco a mesma sobre o meu ombro.

Começo a descer as escadas com pressa e vou em direção a garagem.

-Tudo bem? O que aconteceu?-Escuto a Penélope falando e se aproximando da gente, dou um passo pra trás e encaro ela.

-Saia do meu caminho agora ou vou te matar, porra. -Ela sai do meu caminho e logo depois eu vou pro carro, largo a Cecilia no banco de trás e saio da minha propriedade o mais rápido possível.

Ligo para um dos caras que trabalha pra mim.

-Santoro.

-Jonh não deixa ninguém sair de dentro dos portões da minha casa, quem bateu na minha mulher está lá dentro.

-Vai assumir a garota?

-Sim, no próximo evento.

-Santoro, vão querer te matar.

-Cala a merda da boca, eu virei chefe pra poder meter um tiro no meio da testa de quem for contra a nossa relação. Quem estiver contra ela, estará conta mim, e eu faço questão de manter todos os meus inimigos a 7 palmos do chão. Avise a máfia, Lucca Santoro está oficialmente namorando Cecilia que futuramente será Santoro também.-Desligo a ligação, minha voz estava mais rouca que o normal e vejo que estou a mais de 150 por hora.

Em alguns minutos estaremos no hospital e vai ficar tudo bem. Só que eu não tinha percebido que as lágrimas estão descendo dos meus olhos e eu mal tô vendo tudo embaçado.

Limpo meus olhos no terno e aumento a velocidade até finalmente chegarmos no hospital mais próximo.

Tiro a Cecilia do meu carro e largo ele lá com chave e tudo, corro pra dentro do hospital com ela e vários médicos começam a aparecer.

-Ela apanhou, acho que quebrou alguma coisa.-Eu digo e eles colocam ela na maca.

-Quem é o senhor?

-Lucca Santoro.-Um dos médicos arregala os olhos e corre com a minha mulher para o outro lado do hospital. Sei que vão cuidar dela. Ninguém nesse país se atreveria tocar na minha mulher. Menos o difundo que fez isso com ela.

Inocência [Em pausa]Onde histórias criam vida. Descubra agora