Capítulo 19| Mine

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Vocês sabem o significado de obsessão?

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Vocês sabem o significado de obsessão?

Motivação irresistível para realizar um ato irracional; compulsão.
apego exagerado a um sentimento ou a uma ideia desarrazoada.

Possessão:

Posse, domínio.
Algo que se possui; coisa possuída.

Quando você sente tudo isso por uma garota que não vê a maldade no mundo é até fofo, mas deixa de ser fofo quando você foi criado no pior lado do mundo.

Cecilia passou por muita coisa, coisas horríveis, mas estranhamente ela continuou com sua inocência, não vê o lado ruim, perdoa.

Eu passei por coisas horríveis, fui criado pra matar quem me fizesse sentir essas coisas e bom, todos estão mortos.

Meu pai, ficou 5 anos tentando engravidar minha mãe, com a tentativa falha engravidou sua amante e deu pra minha mãe cuidar.

O nome Lucca pode significar "o luminoso" ou "aquele que pertence a luz".

Minha mãe me deu esse nome, não a amante. A amante pegou um dinheiro e foi embora, mas a mulher que me criou, minha mãe.

Eu amava ela, via a luz em seus olhos escuros, diferente do meu pai que tinha os olhos azuis. E pelo incrível que parece eu era igual a ela.

Minha mãe dizia que eu era a Luz dela, o motivo dela ter forças pra levantar de manhã. Ela era linda, única e apanhava do meu pai.

Pelo visto ela não podia ter filhos e ele não sabia disso quando se casou com ela, no começo ele a "amava" depois eram só brigas e surras

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Pelo visto ela não podia ter filhos e ele não sabia disso quando se casou com ela, no começo ele a "amava" depois eram só brigas e surras.

Eu amava a minha mãe, e ela se apaixonou por um mafioso e depois de uma das surras que meu pai deu nela ela ficou muito mal e acho que meu pai acabou se culpando. Quando ele foi levar ela pro hospital acabou sendo morto, 32 tiros, da máfia rival e minha mãe. Ela foi tão espancada pelo meu pai que não sobreviveu.

Eu tinha 17 anos e a máfia ficou toda pra mim, herdei os inimigos do meu pai, a fama do meu pai e os olhos da minha mãe.

Se passou os anos, transava com todo o tipo de mulher, eu precisava preencher um vazio, sempre sentia que tinha algo faltando, algo me fazia falta. Como quando você chega na cozinha e não sabe o que foi fazer lá. Eu me sentia assim, até conhecer Cecilia.

Eu tinha matado um cara, ele devia muito dinheiro pra mim e eu não aguentava mais cobrar ele. Escutei um barulho e quando virei a cabeça pro lado, porra, ela parecia um anjo. Os lábios inchados, o cabelo bagunçado, a camisola parecia tão...ela era única e minha.

Simplesmente desenvolvi um tipo de obsessão, ficava de olho nela o tento todo, queria estar sempre com ela. Era como uma droga ela me fazia esquecer do mundo ao meu redor. Se ela me pedisse a porra do planeta eu dava pra ela, mas ela mal queria o básico, ficava vermelha com um selinho e era tão inocente que parecia estar tentando me matar.

Agora sei que Cecilia tem 18 anos, que posso me casar com ela e também sei que vou acabar com a Penélope, pelo fato de ter tocado na minha garota.

Eu odiei Penélope, desde o primeiro segundo que vi ela, o jeito que ela falava, andava, as roupas. Tudo.

Na Cecilia eu gostava até da respiração dela, quando dormíamos juntos ela sempre roncava. Eu deitava bem perto da respiração dela e até dava risada, até seu ronco era fofo. Eu amo até a respiração dela.

E pra que eu tô falando tudo isso? Para vocês entenderem a minha irá quando eu torturar a Penélope. Entenderem por que ela vai sofrer tanto e bom...se forem tão sadicos quando a mim, darem umas risadas.

Cecilia voltou a dormir, ela vai precisar ficar aqui mais um dia, a enfermeira deu alguns remédios pra ela e em poucos minutos ela já estava dormindo. São 21 horas, provavelmente Cecilia só vai acordar amanhã de manhã.

Eu não consegui comer hoje, nada além daquela gelatina com gosto de nada.

Saio de dentro do carro e entro dentro do galpão que está a Penélope, ela ainda está nua, suja e cheirando a bosta.

*Contém tortura.*

-Querido...-Ela diz baixinho quando eu ligo a luz. Meus seguranças estão todos de braços cruzados do lado de fora.

-Se você amassa a tua filha um terço do tanto que eu amo ela, tu teria sido uma mãe foda pra caralho. Mas no final das contas Cecilia merecia mais e você nem foi uma mãe.

Escuto o choro dela, é alto. Ela não está chorando pela sua filha, ela só está com medo de morrer.

-Por favor...não. Faz um dia que eu não como, não posso vestir algo ou ir ao banheiro.

-É nojento. Você é nojenta.

-Lucca, eu te amei.

-Você só gostou de ti, é uma prostituta barata que desconta as próprias frustrações na filha. Mal fodida, e mal paga.

-Olha amor.-Ela começa a falar e eu perco a minha paciência. Puxo ela pelos pés, ela vem chorando até mim.

Coloco ela de pé abaixo de um cano, puxo uma algema e prendo suas mãos no cano.

Ela fica bem nas pontas dos pés.

-Quando você quebrou o braço da Cecilia...

-Ela tinha caído, não foi eu.

-Quando você quebrou o braço da Cecilia, qual será que foi a sensação? Hoje você vai descobrir.

Ela nega com a cabeça e chora.

-Não, por favor. Pelo amor de Deus.

-Deus não vai te salvar.

Puxo o braço dela com muita força, pego um martelo e ajudo na força até escutar o osso quebrar, essa mulher não para de gritar.

-Para Lucca, por favor.-Ela diz com as lágrimas escorrendo.

Faço exatamente a mesma coisa com a sua perna, como os ossos da mão ficaram intactos ela ainda está algemada.

Um de seus braços e uma de suas pernas praticamente esmagados.

Ela grita, grita muito alto e uma hora, seus gritos ficam mais fracos, mas rouco. Ela tá ficando sem voz.

-Lucca.-Ela diz baixinho e eu ignoro.

Pego algumas agulhas e começo a colocar nos olhos dela, sangue escorre, seus gritos voltam a ser altos e sua perna começa a falhar.

Ela fica somente grudada pelos punhos, que se partem e fazem ela cair de cara no chão, as agulhas entram mais e seus gritos ainda são altos.

-Eu quero que tu saiba que a minha garota vai ter tudo, absolutamente tudo. E você vai morrer como uma puta mal comida que não faz diferença para absolutamente ninguém.

Pego novamente o martelo e dou na cabeça dela, seus gritos voltam a ser altos e vão diminuindo a cada martelada até não ter nenhum som além do martelo entrando e saindo de seu cérebro.

Tem sangue pra todo os lados, principalmente em mim que deixei sua cabeça parecendo que passou no moedor de carne.

Ninguém toca na minha garota.

Inocência [Em pausa]Onde histórias criam vida. Descubra agora