Devo estar doente. É o pensamento que vem e volta na minha mente nos últimos quatro/cinco dias.
Estou deitado na ampla cama de casal em meu quarto, com o ar condicionado ligado em sua potência máxima, segurando minha barriga na esperança que o copo de leite que tomei há trinta minutos permaneça dentro do meu estômago.
Toc toc.
- Mark, querido.
- Entre mamãe...
- Sente-se melhor? - Ela caminha e senta-se ao meu lado na cama.
- Sinto como se fosse jogar tudo para fora novamente. - Procuro repousar minha cabeça em seu colo. - Estou doente, mamãe?
- Provavelmente foi algo que você comeu meu amor. - Sua mão acaricia muito suavemente minha cabeça.
- Eu não comi nada diferente de você e do papai. - Choramingo porque meu estômago continua a se revirar.
- Mark...
- Hum?!
- Tem algo que você gostaria de me contar? - Mamãe pergunta muito carinhosamente.
- Sobre o que?
- Não sei... talvez algo você ache que eu deva saber?
- Não consigo pensar em nada agora.... - Me levanto apressadamente da cama - Acho que vou vomitar.... - Saio correndo para o banheiro.
Quando volto ao quarto mamãe está terminando uma ligação.
- Vou te levar ao médico. - Ela diz aproximando-se e colocando a mão em meu rosto.
- Estou bem mamãe. Logo vou melhorar. - Tento parecer mais animado.
- Olhe seu estado, meu amor. Você não consegue comer nada há vários dias, está pálido e perdendo peso.
- Provavelmente é algo que eu comi como a senhora mesmo disse.
- Não discuta comigo, Mark.
- Está bem...
- Vá se arrumar, espero você na sala.
Existem vozes conversando agitadamente ao meu redor, mas eu não posso entendê-los, não quero entendê-los. Sentado no consultório médico, olho fixamente para o papel apoiado sobre meus joelhos. Não pode ser verdade.
- Ainda é muito recente. São apenas seis semanas. - O médico diz - Ele realmente nunca tinha feito o teste?
- Não, nunca foi de seu interesse saber se era apto ou não. - Mamãe explica ao médico.
- Seis semanas... - Repito as palavras - Seis semanas?
- Sim. - O médico confirma. - Pelo ultrassom podemos ver que está indo tudo bem com o seu bebê. - E sorri. - Mas preciso perguntar: é uma gestação que você gostaria de levar a frente, Mark?
- Bebê...
Seis semanas... bebê... gestação... prosseguir... Minha mente está rodando, sinto que preciso vomitar novamente, mas não há mais nada em meu estômago para ser expulso, então apenas tento sugar o ar para os meus pulmões.
- Mark querido, respire meu amor. - Mamãe começa a esfregar sua mão em meu braço. - Não é uma decisão que ele precise tomar agora, certo? - Sua pergunta é dirigida ao médico.
- Não, claro que não. Ele pode pensar sobre isso. É só que a interrupção, caso seja o seu desejo, é mais tranquila se feita logo no início da gestação.
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Nós
FanfictionMark, um doce estudante de engenharia, que acredita estar apaixonado por seu sênior P'Bar, acaba se declarando um dia antes das férias e recebe um "fora". Triste com a recusa, o jovem decide se aventurar na noite de Bangkok. Mas algo que não estava...