Saideira pt.1: Um encontro meio forçado

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Já passava das 22:00 horas, Felipe junto com seus amigos Bruno, Victor e Marcel estavam passando de bar em bar e bebendo bastante e se divertindo. Estavam comemorando o término do relacionamento de Felipe e Larah pela décima quinta vez naquele ano, já havia virado tradição para eles tal feito. Com tudo você deve estar se perguntado o que aquela noite tinha de diferente para começarmos nossa história por aqui? É bem simples, pela primeira vez Felipe não tinha enchido a cara tanto quanto seus amigos, estava por se dizer e comparando com seus amigos, que ele estava até sóbrio. E também alguma coisa irá acontecer nessa noite que mudará o rumo da sua história.
Ele estava olhando pelo lado de fora do carro, enquanto seu motorista dirigia, ao longe viu várias moças parada em uma esquina em frente a um bar. Felipe nunca entendeu o que levava garotas como elas a vender o seu próprio corpo por meras micharias isso se chegasse a receber. Já ouvi o relatos de amigos que contrataram prostitutas e depois saiu sem pagar, para ele não tinha pessoas mais imundas do que essas, referia aos caras, sinceramente para Felipe você tinha que ser muito débil mental para não conseguir sair com uma mulher para ter que pagar para isso.
Quando percebeu já estavam parando em mais um bar, reconheceu o lugar era perto da casa onde havia crescido, isso significava que estava muito longe de casa e em um lugar bem perigoso. Desceu com os amigos bem atento com medo de ser assaltado, não soube dizer porque aceitou a ideia do Marcel de vir aqui.
- não vai beber mais não Felipe?- diz Bruno tentando se equilibrar com duas garrafas de cerveja na mão.- por t se não eu bebo- e quase morreu de rir do que disse.
- não é você também não deveria. Já está passando dos limites.- fala pegando as garrafas do amigo.
- o que que aconteceu com você Felipe? Toda vez você é o que mais bebe.- pondera Victor estranhando a atitude do amigo.- não vai me dizer que dessa vez seu término está te afetando.- disse a última parte com um voz de bebê.
- claro que não cara. Mas estava pensando...
-iiiiiiiiii!- disse todos os seus amigos juntos.
- isso não é uma boa ideia quando se está alterado.- continua Marcel
- vai se fude. Continuando acho que não vou voltar mais com ela, para que insistir no erro né?- diz encarnado os amigos.
- ah claro, faz isso mesmo.- disseram os amigos sem por muita fé, pois em todos os términos Felipe chegava a mesma conclusão e sempre acabava voltando para a menina.
- vamos embora antes que sejamos assaltados aqui.- diz Felipe pondo um ponto final na conversa. Eles vão saindo do bar para voltar ao carro quando Felipe avista um outro grupo de prostitutas na esquina do outro lado da rua.-olha não sei porque essas garotas se prestam a isso.
- por dinheiro provavelmente.- Bruno aponta o óbvio.
- a sério Bruno! Achei que elas faziam isso por quê gostavam era o sonho de infância.- diz Marcel dando um tapa na nuca do amigo.
-pior é os caras que sai com elas.- comenta Felipe.
- aaaa mas vai me dizer que nunca saiu com uma Felipe!? – fala Victor  abraçando o amigo, que nega com a cabeça.
- caraca moleque! Tá na hora de perder essa virgindade então.- Bruno pega no braço dele arrastando para a rua.
- tá maluco moleque! Me larga- resiste Felipe, mas os outros amigos vem por trás ajudando Bruno a levar Felipe pela rua. A certa altura do caminho ele para de resistir e só aceita onde está indo.
- boa noite meninas.- diz Victor todo galanteador.- o que vocês tem para nós hoje?
- o que vocês quiserem gatinhos.- fala uma morena de  cabelos cacheados.
- bom alguns de nós sabem o quer.- fala olhando a mulher de cima a baixo – mas é  a primeira vez do meu amigo aqui- aponta para Felipe que tenta se esconder- o que você sugere?
- certo. Saaam! Vem cá?- da um leve grito e logo uma morena leve mente envergonhada aparece.
-oi- diz em um susuro. Felipe adimira o corpo da garota, que lhe dá água na boca, de tão linda que era. Mas percebe também o quão desconfortável a garota estava com a  situação.
- vai lá.- morena de cabelos cacheados da um leve empurrão na outra. Felipe estende a mão e a menina pega.- tem um motel do outro lado da rua.- aponta para o lugar.
Felipe sai dali puxando a menina e logo vê seus amigos o seguindo também, cada um com uma garota. Eles entram no motel se registaram e pega a chave do quarto. Eles entram e Felipe fecha a porta e encara a menina sem saber o que fazer ou dizer. Sentia um frio na barriga estava muito nervoso, em que situação deixou seus amigos o colocarem, já estava a quase meia hora encarando a menina sem dizer nada. Pior era ela que também nem se dava ao trabalho de falar com ele, pensou Felipe.
Mal sabia ele que a garota estava mais nervosa que ele. Ela era nova naquilo só entrou para ajudar sua mãe. Por mais que estivesse fazendo aquilo há quase um mês e não tinha agradado a nem um cliente, pois nunca voltavam e quando voltavam pedia outra menina. Ela estava de frente ao Felipe neto um cará que sempre admirou e nunca imagino em toda sua vida se encontra com ele é se tivesse imaginado não seria assim.
Já tinha até mandado currículo para a imprensa dele, marcado ele em conversa a respeito de trabalhar com o rapaz mais nunca tinha sido respondida. Depois de um certo tempo encarando o rapaz resolveu se sentar na cama. Já imaginando qual fantasia maluca, maldosa ou humilhante teria que passar aquela noite. E já rezava a Deus para acabar logo. E foi pensando em todos os maltrato que já havia passado ali naquele lugar que acabou deixando uma lágrima rola. Não aguentava mais tanta humilhação, contudo tinha que continuar pela sua mãe.
- tá tudo bem?- disse Felipe ao ver a menina chorando.
- claro. Pode começar quando quiser.- falou encarando o chão. Felipe sentou ao lado dela, nunca tinha dormido com uma prostituta antes mais sabia que aquilo não era normal.
  E por que ele se importava com àquilo nem conhecia e provavelmente estava fazendo aquilo para ter mais dinheiro para pagar as drogas. Tinha mais e que fuder ela e passar para o próximo. “mas você não foi criado assim Felipe” pensou alto. Por mais que os outros pensassem o contrário ele tinha coração. E por mais que estivesse pagando nunca faria algo com ela se não quisesse.

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