Escolinha

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Hoje seria seu primeiro dia de aula estava muito ansioso, pois tudo era novo e tinha medo as vezes pois seu pai não era paracido com o que sua mãe tinha falado para ele. Não era o herói que ele estava esperando, afinal ele tinha salvado sua mãe de monstros muito cruel que machucava ela, sua mãe disse que ele era gentil, educado, carinhosa, forte, e muito engraçado. Tinha a tratado como uma princesa e no final a libertou da prisão que ela vivia. Mas aquele homem  com quem estava não era assim,  ta certo que ele foi bem legal esses dias assistindo filme e deu um brinquedo velho para ele mas... era ranzinza e perdia a paciência com uma frequência irreconhecível, todos ali tinha medo dele exceto e clara o pequeno benjamim que sempre gostava de fala o que pensava.
Mas hoje o pequeno estava especialmente feliz afinal seria seu primeiro dia de aula em uma escola de meninos grandes, como dizia sua mãe. Ele acordou junto com o sol se arrumou como sempre fazia, teve apenhas uma pequena  dificuldade com a blusa mas no fim deu tudo certo. O agora só restava acordar seu pai para ir a escola. Saiu do seu quarto e seguiu reto ate o fim do corredor abril facilmente a porta, e deu de cara com uma escuridão imensa, mas o claro feito pela porta aberta o ajudaou a chegar na cama onde subiu e começou a pular e gritar.
- papai, papai, papai acorda, acorda papai.- sua mãe amava ser acordada assim, então pensou que seu pai ia amar também.- o sol ja saiu la fora, acorda papai acorda.
- haaaaa que isso quem é ele?- gritou a voz de uma mulher desconhecida.- isso e algum tipo de pegadinha.- falou assustada.
- espera m...- Felipe tinha esquecido o nome dela, ele nem tinha se situado direito. Afinal o que estava acontecendo ali.- olha calma ta meu bem.
- quem e ela papai?- diz Benjamim sentado na cama alegre.
- pai! Você tá  de graça com a minha cara ne seu filho da puta.- ela deu um tapa na cara de Felipe e saiu sem pedir explicações. O que deixou o mau humor de Felipe ainda mais insuportável e Benjamim percebeu isso pela cara nada amigável que Felipe deu a ele.
- o que você ta fazendo aqui garoto? ALINE.- disse calmo de mais e depois gritou sua assistente
- hoje e o meu primeiro dia de aula.- falou toda alegre.- vim te acordar para você me leva papai.
- PARA DE ME CHAMAR ASSIM.- gritou do fundo da garganta. Passa a mão pelos cabelos, Benjamim fica triste e quase chora.
- chamou... o que ele...- diz acendendo a luz. E cautelosa pois Felipe estava bravo.- vem pequeno vamos sair daqui.- chama o menino com carinho.
- vem papai.- pega na mão de Felipe, que a puxa de volta. E baixa na altura do menino.
- olha aqui eu não sou seu pai e nem sei aonde esse desgraçado esta me entendeu.- Benjamim concorda choroso.- então para de me chamar assim moleque.
- mas você é meu pai- fala triste e fungando.
- NÃO EU NÃO SOU O FILHO DA PUTA DO SEU PAI QUE NÃO AGUENTOU FICAR COM CHATA DA SUA MÃE  E TI LARGOU NA SAGUETA ME ENTENDEU.- se levantou e esbravejou de raiva.- NÃO TENTO CULPA DAQUELE COVARDE  TER FUGIDO, TA ISSO SE ELE FUIGIU POIS PELO QUE CONHEÇO DA SUA MÃE ELA NEM DEVE SABER QUEM ELE É. E AGORA SOU OBRIGADO A FICAR COM VOCÊ POR QUE NEM UM DOS DOIS AGUENTOU MAIS.– Felipe respira um pouco e enxuga uma lágrima de raiva.- tira ele daqui Aline.
Aline pega na mão de um menino chorando xorando desesperadamente em silêncio. Ela sai dali com ele e o pega no colo diferente de seu chefe ela tinha um coração. Abraça o menino e tenta passar o maior consolo que poderia visto que ate ela se comoveu com o menino depois que seu chefe disse aquilo. Mas o som do choro não voltava e a criança estava ficando cada vez mais roxa-azulada. O que a preocupou ela sacudiu o menino e nada.
- ai meu Deus, Benjamim fala comigo pequeno, Benjamim.- dizia desesperada, pois o menino estava sufocado, não conseguia respira, ela desceu com ele desesperada gritando pelo segurança.- SAURO ME AJUDA AQUI PELO AMOR DE DEUS ELE VAI MORRER, Sauro faz alguma coisa chama a ambulância, ai meu Deus.- Felipe obviamente ouviu toda aquela gritaria pela sua casa vestiu uma roupa e desceu correndo com culpa em seu coração, então era isso que estava sentindo esse tempo todo?
- o que foi dessa vez Aline.- ele chegou ao local e vê seu segurança balançou um menino roxo que estava com cara de choro.
- ele deve ter perdido o fôlego Felipe ele vai morrer.- dizia tremendo tentando digitar o número da ambulância em um celular.
- me da ele aqui.- ordena ao segundo que hesitou mas cedeu.  Ele pega o menino e sobra forte no seu rosto e logo escuta o som da respiração do menino e em seguida seu chora. Felipe abraça o menino o que espanta a todos ali.- me desculpa tá,  eu tava nervoso. Ta tudo bem pequeno shiiii.- ele tenta acalmar a criança é ai que realmente todos estranham seja la o que esse menino fez ao seu chefe, era algo bom, pois hoje foi o primeiro dia que Aline presenciou Felipe pedir desculpa a alguém nesses últimos 4 anos.- shiiii isso acalma ta bem me desculpa tá eu fui um bobão tá.- ele enxugava as lágrimas do garoto.
- meu... papai... Não ela assim... é herói.- falava em meio ao choro.- ela salvou a mamãe dos homem maus...-  Felipe esperava qualquer coisa, mais aquilo fez sues muros rachar ainda mais.- e a mamãe me ama.
- e mesmos que incrível, mas eu não sou essa pessoa... da para ver. E é  claro que sua mãe te ama você é  tudo para ta.- disse triste também como queria ser pai daquele garotinho. Mas biologicamente seria impossível de ter acontecido.
 - em tão q qu quem é?- falava ainda embargado pelo choro.
- vamos comer alguma coisa antes de ir para escola. Tá!- muda de assunto e olha para seus empregos ainda estabacados ali com a tamanha  mudança de seu chefe. – pode trazer por favor Aline.
- claro, claro chefe- diz saindo do traze e indo para cozinha.
- vocês comem muito ati.- pontuou o garoto.
- por que você não comia antes de ir para escolinha.- pergunta Felipe preocupado.
- não so comia na escolinha.- fala tiste.- como chama?
- o que?- estranho a pergunta e o menino aponta para ele.- eu?! Mas porque?
- você disse que não pode chama de papai.
- Felipe,  pode me chamar assim como todo mundo.- diz sorrindo.
- também bom seu Felipe.- diz um pouco alegre. Felipe o senta na cadeira ao lado da sua e só agora percebe que acordou antes da sete da manhã. Aline tras o café da manhã e o serve e novamente Felipe ve o pequeno pagar parte de sua comida e esconder dessa vez foi na mochila.
- na escola eles dão lanche né? – pergunta para tentar descobrir por que o menino fazia aquilo
- não sei nunca foi, hoje é o meu primeiro.- fala empolgado.
- Aline pode preparar um lanche para ele levar então.- ela concorda e volta para cozinha.- pontinho caso você precise de comido e só pedir para a Aline ta. – o menino concorda feliz. Felipe acaricia a sua cabeça e ambos termina de comer.- então qual e o nome da sua escola? Onde é?
- não sei mamãe nunca me levou la.- Felipe se depara com um problema.
- ta certo mas você estuda da manha mesmo ne?- pergunta para o garoto.
- não sei sempre fui a tarde para escolinha.- Felipe se preocupe com a resposta do garoto.
- você ia para escola sem comer nada? Sua mãe não dava comida pela manhã.
- dava
- então porque você disse que não comia antes de ir a escolinha.- felipe explica a situação.
- eu cedo e não  antes de ir a escolinha, a gente sempre ia la no bar e o moço me dava comida.
- não tinha comida na sua casa?- Felipe se preocupou com o menino e a situação que ele deixou a...
- nossa casa foi bora.- disse triste.- ai nos dormia em uma escola e depois andavamos pela cidade era bem legal e depois eu ia para colinha.- como assim a... mora na rua com menino era muita falta de responsabilidade. Porque não procurou ele? Mas era bem óbvio a resposta.
- porque voce disse que sua casa foi embora? – Aline entra no meio da conversa.
- a noite a água vei e levou nossa casa embora. Mas eu ainda vou para escolinha ne? Por que a mamãe disse que tenho que ir pa fica inteligente e ter muito dielo para compro tudo que eu quizer.
- e por isso que você quer ir a escola?- Felipe ri com a ingenuidade da criança.- e o que você vai comprar quando tiver muito dinheiro?
- uma casa nova pa mim e a mamãe e também muita comida pa ela comer e não fica dodoi nunca mais.- um lágrimas escorre pelo rosto de todos ali.
- por que você não vai brincar la no quarto enquanto eu tento achar sua escola ta bom.- o menino concorda e pega sua mochila e sobe para cima.- Aline liga no Conselho tutelar e tenta achar a escola dele e qualquer informação da mãe do menino também, se for possível por favor.- Aline estava estranhando aquele Felipe ali, pois só hoje já pediu por favor duas vezes em um curto período de tempo. – vou la em cima ver o que da para resolver do serviço pois ainda são... sete horas!- diz espantado.
Felipe sobe para trabalhar, enquanto Aline faz o que se foi pedido e Benjamim brinca em seu quarto tranquilo e sorridente.

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