Surpresa inesperada

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Já tinha se passado dois meses dês da festa. Samanta tinha voltado para sua rotina normal no prostibulo. Só que agora tinha uma diferença Valentin tinha parado de visitar ela todas as tarde. Agora era só alegria e estava cada vez mais apaixonada por Felipe, já não ouvia mas os avisos de suas colegas e nem pedia mas concelhos. Está totalmente entregue a esse amor proibido. Mas também como não se apaixonar por aquele homem senhor ? Durante esse mês ele a levou em lugares incrível e restaurantes que jamais Soninha em ir na sua vida. Parecia até que estavam em plena lua de mel. É em falar de lua de mel, Felipe prometeu uma grande surpresa para ela. Não disse quando ia entregar ou o que seria. Só para aumentar sua  curiosidade. Ela também foi em outros jantares de família na casa do Felipe. Esses meses tinham sido  maravilhosos.
Tirando é claro a sua falta de costume aquelas comidas chiques o que fez seu estômago não aceitar bem toda aquela mudança de cardápio. Estava pensando em pedir a Valentin uma licença para ir ao médico, visto que ultimamente vinha passando mal. Nada grave devia ser sua labirintite atacando de novo juntos com a mudança de rotina na alimentação.
Então desceu aqueles degraus e se dirigiu até a porta do Valentin , onde podia ser ouvido gemidos abafados lá dentro. Ela não ligou e bateu na porta e isso se repetiu várias vezes até ele perder a paciência e ir abri-la.
- o que foi desgraça? Não ouviu que estou ocupado? Quer levar uma surra é isso? Em!- puxa os cabelos de Samanta com força.- não me importo que seu namoradinho tenha pagado para não tocar em você. Você ainda e minha e não tem o direito de me Atrapalhar ainda. Me entendeu?- aquelas palavras esclareceu algumas questões para Samanta.
- então é por isso que você parou de ir...
- sim, mas não  me faça perder tempo com papo fiado garota.- joga ela no chão.- o que quer?- diz fechado a calça aberta.
- queria ver com. Você se deixa eu sair para ir ao hospital e que não ando passando bem.
- era só o que me faltava. Você ter pego uma doença e manchar o meu estabelecimento. Pode ir e me mantenha informado.
- sim senhor.- Valentin voltou para o seu escritório sem dar a mínima para ela.
- onde paramos senhorita Larah?- sorrir safado.
- estavamos acabando de consumar o contrato?- morde os lábios.- quem era?
- bem que dizem quando fala no diabo o rabo sempre aparece.- ri e é acompanhado por Larah.
- já vou indo. Vc já sabe o que fazer né?!- ele concorda.- então aqui já está metade agora e a outra depois que o serviço estiver pronto.
- não vamos termina o que começamos?- diz com uma carinha de pidão.
- não, já perdi o clima tchau.
- como eu odeio aquela garota.- fala baixo.
- então somos dois senhor Valentin.- ela vai embora desfilando no seu salto altos.
No dia seguinte Samanta se dirigi-o até o posto de saúde mas próximo é marcou sua consulta. “graças a Deus tem vaga para quinta" pensou a garota. Voltou ao prostibulo para arrumar as coisas em seu quarto que estava uma bagunça. Visto que nos últimos dias não parava ali, aproveitou também para arrumar sua roupa para hj a noite. Não teve nada de interessante em sua vida até quinta-feira, onde pela manhã se arrumou e foi para o posto de saúde e ali esperou até ouvir seu nome ser anunciado em voz alta pelo médico.
- Samanta Lima.- diz na mesma voz monótona de sempre. Ela segui até a sala e entra.- bom dia?!!
- bom dia doutor.- senta na cadeira fria.
- então o que trouxe a senhorita aqui?- a olhou de baixo a cima.
- ando um pouco enjoada e creio que minha labirintite está mais forte agora.
- certo e porque acredita nisso?
- bem, e que ultimamente ando sentindo tontura com mais frequência.
- entendo algum outro sintomas.
- bem...- parou para pensar.
- seu menstruação anda em dia?- agora que ele mencionou aquele assunto, ela não se lembrava de ter vindo no mês anterior e nem nesse.
- agora que mencionou, não me lembro dela ter vindo esses meses.
- certo, vou passar um teste de gravidez tudo bem?- ela concorda com a cabeça.- faz o teste e depois volta aqui e vemos como vamos prosseguir ok?
- tá bem.- fala em choque. Ela aguarda o médico terminar,  pega o papel que ele lhe deu e vai embora, mas antes de sair dali ela marca o exame.
Ela passou a semana tensa e ansiosa, o que não passou despercebido por Felipe. Porém ela decidiu ter certeza do diagnóstico antes de contar a alguém. O único que sabia era Valentin que a pressionou assim que chegou do médico, e é óbvio que ele não deixou de contar a certa amiga e parceira de negócios. E assim algo surgiu, o que foi não descobriremos agora.
A semana passou e o dia de fazer o exame finalmente chegou e foi bem mais rápido do que ela pensava, o exame estaria pronto pela tarde. Valentin foi bem insistente em ir com ela para pagar o exame. Chegando lá aguardaram durante um tempo até serem atendidos.
- oi vim pagar o resultado do meu exame.- entrega o papel que lhe deram. A recepcionista levanta e logo lhe da o papel do resultado que Samanta mal pega, já que Valentin toma da mão da moça, ele abre o envelope e lê o resultado.
- eu não acredito. Sua filha de uma...- ele não termina sua fala, joga o pepel no chão e sai do posto de saúde.
Samanta pega o papel do chão e lê o resultado é ali seu mundo desabou “ positivo" era a única palavra que virá  ali, logo seus olhos encheram de lágrimas. Não conseguia pensar em nada tinha entrado em um limbo e seu  corpo seguiu no automático.
Quando saiu do transe já estava em casa de novo. Pegou o celular para ligar pro Felipe, mas ele não atendeu. O medo e a angústia só aumentava não sabia o que fazer, mas ia ficar tudo bem Felipe ia cuidar deles e juntos seriam uma família. Dona  Rosa já gostava dela e a família também então ambos seriam muito bem aceitos né? Foi com esse pensamento que ela adormeceu em sua cama.
- Samanta! Sam! Acorda meu amor.- ela abriu os olhos de vagar e deu de cara com Felipe,  ela o abraço precisava tanto daquilo.- nossa o que aconteceu?
- o que você faz aqui?- diz soltando o abraço e pega o celular para ver as horas.- nossa já tá tão tarde assim?!- ele concorda e sorri- é que tenho uma surpresa para você.
- mesmo? Eu tenho uma para você também. Lembra que eu te falei dela a um tempo atrás.- ela afirma.- bem então vai se arrumar que vamos sair ai você conta a sua que eu  conto a minha.
Samanta se arrumou o mais rápido que pode e logo estavam em um restaurante não muito cheque mais também não muito barato. Onde ambos poderia comer tranquilo sem muitas surpresas. Eles sentaram e fizeram o pedido.
- então quem conta primeiro? – ela ergueu os ombros em dúvida.- então começa.- naquele momento o coração de Samanta acelerou e um frio na barriga se fez presente, sua boca secou e ela engoliu seco, mas teve coragem de pegar o resultado do exame e entregar a ele. Felipe pegou e leu o resultado do exame e por um momento não entendeu o que estava escrito ali.- não entendi Sam!?- leu e releu aquele papel.
- eu tô grávida Felipe e você é o pai. – disse com medo na voz. O mundo de Felipe parou naquele momento e se lembrou do que fez naqueles dias e do aviso que recebo. Mas queria acreditar no que acabava de acontecer eles não poderiam estar certo.- é aí?!- ela queria chora naquele momento o silêncio estava a matando aos poucos.
- Sam eu... Nossa tem certeza?- não sabia o que fala queria acreditar mas...
- sim o exame é de sangue e o mais seguro que tem.
- não é isso Sam tem certeza que é meu?
- claro Felipe! De quem mais seria.
- não sei você...
- o que sou uma prostituta.- agora Estava puta de raiva.
- não vamos brigar Sam.- ela concorda
- é o que você ia me fala?
- esquece não  é nada.- depois disso ficou um silêncio deprimente eles comeram terminaram e foram para o prostibulo. Onde Felipe apenas deixou Samanta em seu quarto e seguiu para fora Onde encontrou Valentin.
- indo mais cedo? Posso saber o motivo.- abordou ele com um sorriso, pois já tinha uma ideia de qual era esse motivo.
- não é da sua conta.- continuou andando.
- se sair agora ela vai ter que continua trabalhando.- Felipe para e vai até Valentin.
- ela trabalha quando não estou aqui?- pergunta sem quere ouvir a resposta.
- tudo na vida tem seu preço né?- Felipe lhe da um NOTA de duzentos que tinha sobrado de troco.- as vezes ela gostava de fazer um extra. Mas você tem noção que não aceito devoluções aqui né? Já assinou o contrato.
- não tudo bem eu ainda quero continuar com isso. Não vou deixar você continuar a escravizar ela desse jeito.
- elas estão aqui por que quer. Não forço ninguém.
- tchau.- finaliza a conversa e vai embora. Tudo estava indo como planejado, não o deles mas de outra pessoa, e se der certo mais de uma pessoa sofreria com isso.

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