Capítulo 48 - Giletes

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[Narração Ayla]

Depois de fazer amor nos enrolamos um no outro na cama, não consigo dormir.
– O que foi? Parece preocupada.– Luan pergunta notando que eu não paro de me mexer na cama.
– Uma sensação ruim, desde que vi a Clara lá com você, não acha estranho esse pedido de desculpas surgir do nada? – Pergunto pensativa.
– Talvez alguém tenha aberto os olhos dela e ela quer mesmo mudar.– Diz.
– Acredita mesmo nisso? Estamos falando da Clara! – Sim, fico brava, parece que o Luan era ingênuo ou não queria ver.
– O que ela poderia fazer? Não tem mais nada a ser feito a não ser aceitar a derrota.– Afirma.
– Não sei não, ela não me parece o tipo que aceita a derrota.– Digo.
– Deixa ela para lá, não vale a pena perder o sono por causa dela Lirio, vamos dormir.– Ele diz.
Depois do que parece uma eternidade eu pego no sono, de manhã acordo com a campainha tocando, Luan ainda dormia então eu vou atender a porta.
– Bom dia, encomenda para Ayla Gonçalvez, tentamos entregar no dormitório dela mas alguém passou esse endereço.– Explica.
– Sou eu.– Afirmo assinando o papel e pegando a caixa, depois de fechar a porta começo a abrir a mesma com ela em meus braços ainda, coloco a mão naquele monte de "palha" que vinha nas coisas frágeis e sinto uma dor agoniante
– AI! – Grito vendo muito sangue sair da minha mão, fico com medo.– LUAN! LUAN! – Grito e quando ele aparece se desespera, devagar me ajuda a tirar a mão de dentro da caixa.
Havia giletes enroladas na "palha", várias giletes mesmo e elas cortaram a minha mão todinha.
–Temos que ir ao hospital agora! – Meu namorado afirma pegando um pano tentando estancar o sangue da minha mão.

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