Transformando em algodão

1.1K 117 117
                                    

capítulo não betaado, perdoem os erros i-i

~*

— O que acha de casar junto comigo? – Mitsuki perguntou rindo enquanto pensava sozinha. – Mesmo a ordem estando um pouco errada já que você e Katsuki já têm filhos. – Riu com a própria fala cruzando os braços abaixo do busto farto.

Izuku apenas permaneceu parado, tentando processar o que tinha escutado. Parecia que tinha se perdido no que pareceu ser uma piada.

Mitsuki, percebendo o choque do genro, riu mais uma vez dando leves tapinhas em seu ombro.

— Oh, meu querido, não quero pressioná-lo. Só achei uma boa ideia, pense um pouco, converse com Katsuki e veja se está em uma boa hora, certo? – Arrastou as mãos contra as costas de Izuku que parecia trêmulo. – Bom, a vovó está indo, meus amores! – Pulou na piscina nem se dando ao trabalho de tirar a roupa por cima do biquini espirrando água para todos os lados.

— S—sua velha maldita! – Katsuki berrou limpando o rosto ao se molhar novamente, já estava secando o cabelo e a pele pelo tempo que não mergulhava. Um choque tardio preencheu seu corpo e lembrou—se da criança que estava responsável ao seu lado, Eri que ria mexendo os membros querendo mais água para brincar, não parecia nem um pouco assustada. Katsuki suspirou aliviado.

A loira logo emergiu escovando os cabelos para trás dando uma olhada afiada para o filho pelo xingamento.

— Eri, venha para a vovó, deixe que seu papai legal lide com o papai chato, certo? – Estendeu as mãos, mas a garotinha não foi.

Papai legal: Izuku.

Papai chato: Katsuki.

Eri fez um pequeno bico e agarrou o corpo do loiro como um abraço bagunçado.

— Papa Katsu é legal! – Proferiu e os olhos da loira brilharam em emoção pegando a netinha a força para um abraço apertado.

— Ah, que fofa! – Começou a fazer cócegas na menor que começou a rir, divertida enquanto se debatia na água para que a avó parasse. Katsuki não conseguiu manter a carranca natural depois do que ouviu, o deixava aliviado saber que a loirinha gostava de alguma forma dele.

— Katsuki, acho que você é o primeiro amor dela! Hnnnn! Que amorzinho! – A apertou de novo começando a brincar, Kota logo entrou na água também, enciumado com o tratamento da irmã mais nova. – Kota, também! São meus amores para o resto da vida! – Apertou os dois, os balançando de um lado para outro os fazendo rir animados.

Ah, ela estava tão apaixonada por aqueles irmãos! Queria que eles sentissem o que ela sentia. Era tanta alegria dentro da loira que não conseguia deixar somente para si! Queria que eles soubessem e transmitissem para ela também o quanto estavam felizes, não só isso. Queria que eles contassem com ela para todas as coisas, até mesmo as mais simples.

Aproveitaria cada momento com Kota e Eri.

Com Katsuki havia passado tão rápido. Sentia tanta falta do loiro que o mesmo nem fazia ideia. Ele a visitava pouco e isso destruía seu pequeno coração. Começara mais a vê-lo depois que, propositalmente, exigiu que fosse avó, que Katsuki tivesse um filho.

Queria ter aquela sensação de novo e, agora, ela estava tendo.

Era a mulher mais feliz do mundo.

[...] 

Ela queria chorar, seu coração doía junto ao arrependimento que expelia de seus poros por ser tão intenso.

O que faria? Não havia dado positivo.

Esposo de Mentirinha [BakuDeku]Onde histórias criam vida. Descubra agora