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CAPÍTULO NÃO BETAADO
~*
Izuku terminava de secar a louça quando resolveu sentar—se na mesa. O pano quase úmido arrastando em suas mãos o deixaram distraído o suficiente para não começar o que queria mais cedo.
— Uraraka – Izuku chamou tranquilo ao ver a morena assistindo TV e com os pés sobre o móvel de centro. Ela não mexeu com seu chamado, o ignorando explicitamente quando o volume da televisão foi aumentado, trocou o apoio das pernas e continuou a comer o grande salgadinho em mãos sabor cebola.
Izuku não se importou, não era a primeira vez e dificilmente seria a última vendo—a com aquele comportamento infantil.
Nos últimos dezesseis dias em que morava lá, desconhecia a mulher do qual havia casado.
— Eu quero ir embora – Continuou, mesmo sem saber se ela daria bola para suas palavras. Uraraka já estava com nove meses, mas alguma hora teria que chegar ao assunto de que não eram mais um casal.
Izuku não aguentava mais.
Não demorou para perceber a morena se mexer e tardar um pouco para se levantar, deixou o alimento sobre o sofá e desligou a TV grande onde passava um desenho aleatório que a divertida.
— Deku—kun, o que está dizendo? – Seus pés inchados a faziam andar lento demais e suas costas doídas a induzia a andar pouco curvada para trás.
— Eu vou embora. – Repetiu sereno o suficiente para Uraraka o encarar com fúria, ele achava mesmo que iria abandonar ela naquela altura do campeonato?
— Você não vai a lugar nenhum! – Gritou dolorida e irritada, teve de escorar na mesa para as veias de seus pés pararem de pulsar tão saltadas.
Izuku continuou no mesmo lugar, sentado e indiferente ao tom de voz exagerado da morena a sua frente. Mexeu o quadril só o suficiente para pegar o papel que estava em seu bolso da calça e colocá-lo sobre a mesa.
— Deveria ter jogado fora. – Comentou vendo a expressão de ódio mudar subitamente para pânico em Uraraka.
— Onde achou isso? – Ela amassou o papel no mesmo instante que o pegou, arrastando sobre a madeira até que ele estivesse no chão completamente ilegível.
O papel sulfite era o teste que haviam feito antes de Izuku viajar, o prazo era de no máximo duas semanas, mas o resultado chegou mais cedo atrapalhando a viagem e consequentemente o psicológico do esverdeado. Não que Izuku tivesse acreditado na mensagem, longe disso, estava só confuso e chegar em Uraraka foi o gatilho para saber o que tinha acontecido.
Saber o que ela queria mentindo daquela forma tão inédita e irresponsável.
Havia achado o papel com o teste na mesma semana que havia voltado a morar em sua antiga casa, Uraraka não tinha mudado suas manias de guardar tudo para depois e Izuku conhecia bem tais feitios.
Os papéis estavam juntos: o falso e o real, um sobre o outro tão óbvio quanto a expressão de Uraraka naquele instante. Não era louco, afinal. Segundo seus cálculos, não teria como o filho ser seu já que a última relação sexual deles havia sido muito antes da traição dela.
O que o deixava em um labirinto de questionamentos. Tinha que decidir se ainda restava sentimentos pela morena grávida, se tinha capacidade de encarar tudo mesmo sabendo a verdade.
Ou tentar reconciliar o amor suportando o peso de uma traição por outra vida que nascia.
Não iria conseguir, em menos de vinte dias já queria sumir acabando com aquela palhaçada ilusória. Izuku queria outra pessoa, outro tipo de vida. Uma que ele pudesse não ter medo o tempo todo, que o sentimento maior fosse a felicidade e alegria e não tensão e tormento.
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Esposo de Mentirinha [BakuDeku]
FanfictionKatsuki cansado de sua mãe toda semana o incomodando querendo que o mesmo casasse, tem uma ideia maluca para convencê-la a parar: Arrastar seu secretário para casa de sua mãe e dizer o quão bem o relacionamento sério deles estava. Porém, ele não sab...