Capítulo 22( fora bozo)

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L7💰

Corri pra cima do morro, a milhão, informações chegaram dizendo que o Lipão tava na rua 13, fui pra lá com a camisa amarrada na cara uma arma na mão e outra na cintura, subi na lage de uma casa e vi 2 vapores dele, na hora mirei e acertei na cabeça de um, o outro tentou se esconder mais não deu certo mirei nele e só consegui acertar na perna, caiu no chão e eu mirei de novo e matei o infeliz.

Andando mais, vi o Lipão parar pra falar no radinho, na hora filho mirei a arma pro filho da puta e acertei bem na perna.

Lipão: Qualfoi filho da puta mostra a porra da cara, caralho.- Ele ainda não tinha me visto. Desci da lage e fiquei de frente a frente com ele, assim como estávamos a alguns anos atrás.- Tu não medo da morte não porra?! Uma ligação e o teu filho e tua mulher morre.-

L7: Tu acha que sou o que?! Seu desgraçado, tá me achando com cara do otario?!- Do nada um vapor dele me atingiu com um tiro, a mira foi tão ruim que acertou no meu pé. Meu vapor apareceu e atirou nele, que morreu na hora.-

Mirei a arma nele e ele fez o mesmo, nois tá vá numa rua fechada e não tinha como correr, nois tava no mesmo barco mas eu tinha vantagem por que tinha um vapor comigo. Aí foi só sequência de tiro meu, dele, do vapor.

Levei um bem na barriga, tava doendo pra caralho, mas o ódio de vingança me deixava cego. Ele mirou pra mim mas no hora foi Deus, papo reto. VA chegou por trás e deu um mata leão fazendo ele derrubar a arma, me aproximei e foi só soco, soco e soco.

Posso parecer um maluco por falar que só não estava 100% feliz por que ainda não sabia se minha mulher e meu filho estavam bem, mas eu tava me sentindo no auge da felicidade. Desde o dia que ele tentou tirar a vida do meu filho, naquela maternidade eu nunca parei de pensar em nenhum momento o dia que eu conseguisse matar esse cara. Ele já estava destruído de 13 tiros na sua cabeça, e 4 no peito amassei o crânio dele com a arma. Tava tão cego que só percebi quando os cara me puxaram.

Eu Lennon Silva vulgo L7 matei o Lipão, o cara que tirou meu sono, o cara que destruiu o dia mais feliz da minha vida, o cara que me fez tomar a pior decisão da minha vida.

Subimos correndo pro lugar onde a Raíssa tava. E vi que era um lugar fechado e fedorento os muleques estava tentando abrir o portão que tinha um cadeado enorme.

PK: Porra cara, tem 10 minutos que nós tá tentando abrir essa porra.-

Atirei uma 3 vestes e nada do cadeado quebrar.

Jhonny: Puta que pariu.-

VA voltou com uma barra de ferro maiôs que ele é pelo visto pesadona. Nós pegamos e começamos a força a porta. 1, 2, 3, foi.

Entramos e tinha uma escada de madeira que descia direto pra um beco com 4 portas, bagulho feião, com um fedor horrível.

Descemos e cada um foi pra uma porta, a primeira que eu entrei vi ela. Toda suja de sangue, só de sutiã e calcinha, e com a mão amarrada tava tão apertado que tava roxa. Meu filho tava do lado sentadinho entendendo nada.

Corri até ela e comecei a gritar a rapaziada.

L7: Aqui, Aqui, corre aqui.- Eles vieram e eu comecei a desamarrar o nó, quando tirei vi que a mão dela tava dormente, VA pegou o Jorge e PK ligou pra os vapores mandando trazer o carro aqui.

Ela começou a gemer de dor quando peguei ela no colo, infelizmente não podia fazer nada, o corpo todo tava machucado e eu precisava tirar ela dali.

Na hora de subir as escadas foi a pior parte, não tinha como subir com ela no colo, ela precisava andar.

Raíssa: Não consigo Lennon.- falou sussurrando, e chorando.-

L7: Você consegue Raíssa, nois precisa te tirar daqui amor, eu vou te ajudar.-

Depois de muito insistir, nois começou a subir, um degrau de cada vez e a cada degrau ela chorava mais. Quando chegou em uma altura melhor, o Jhonny pegou ela no colo e nois conseguiu sair daquele lugar.

Nois entrou no carro e fomos pra fora do morro correndo, Jorge tava no meu colo, ele tava sujo e com uma ferida na cabeça mas tava calmo. A essa hora o morro do lipão já sabia que ele tinha morrido e a maioria dos vapores de lá já estavam se rendendo pro meu lado, o que não foi difícil já que ninguém gostava do comando dele, o cara era maluco. Saímos do morro e fomos direto pra Rocinha, paramos no postinho e já correram com a maca pra levar ela.

Fui atendido também é uma doutora veio tirar as bala alojada, mandei só colocar uma anestesia local já que eu queria ficar acordado, depois disso, nem podia, mas eu sai dali pra ter notícias da minha mulher só que ela estava em cirurgia, não tava entendendo nada, só queria ela bem.

VA já tinha ido com o Jorge e eu tava lá com o Jhonny, tava cansadão mas só sairia dali quando se soubesse que ela estava bem, e fora de perigo.

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