Quatu

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JUDE

Quando uma mulher é violada, diretamente ou indiritamente, faz nossa mente ficar a mil. Eu sei que não dei brechas aquele homem, porem eu aceitei a rosa, se tivesse apenas ignorado ele não teria tentando algo.

Ignorei meus pensamento me sentando na janela que tinha algumas almonfadas. A lua esta linda e o livro que comecei a lê é tão... Vivo e romantico...

Alguns minutos, ou horas, se passam e eu sonho sede. Lembro que uma das empregadas disse que iria fazer  um lanche e colocar na geladeira caso eu quisesse. Desloco-me ate a cozinha sem me importar com o meu short parece mais uma calcinha e esta so de top. Pois não tem nenhum empregado essa hora.

Abro a geladeira e tiro o suco e três sanduiches de frango. Me sento no balcão de cozinha e começo a comer.

Escuto um barulho e engulo em seco, escuto passos e feicho os olhos me lembrando do filme de terror que assisti com Marc. Ai que odio.

Jude — por favor que não seja um serial killer... Por favor... — murmuro baxinho com os olhos fechados.

Sinto uma mão grande em meu ombro e de repente uma respiração em meu pescoço. Sou tão nova...

Adam — eu sou o bicho papão ... — falou em uma voz grossa ao pé de meu ouvido o que me fez gritar de medo me afastando.

Olho para trás e vejo ele morrendo de rir segurando um de meus sanduiches. Observo aquela cena, de certa forma o sorriso dele é muito bonito.

Jude — idiota! — me aproximo agarrando meu sanduiche de sua mão e pegando o prato com os outros.

Adam — não acredito que estava com medo de bicho papão. — fala indo para o outro lado a bancada e me roubando um de meus lanche.

Jude — seu idiota, me dê meu sanduiche! — tento pegar mas ele da uma mordida debochando de mim.

Adam — Você tem que aprender a dividir, Jude.

Serro os olhos escondendo meu outro sanduiche em minhas pernas. Começamos a comer calados, quando estou perto de termina meu suco acaba e so então percebo que ele estava bebendo do meu suco também.

Jude — Você tem muito a cara de pau, me rouba um sanduiche e ainda toma do meu suco.

Adam — não tenho culpa se minha beleza a distrai. — reviro os olhos e ele sorrir de lado então rapidamente desce os olhou para meus seios.

Eu ate lhe esculacharia agora, no entanto ele apenas voltou a olhar em meus olhos ficando serio e saindo do cômodo.

Esse cara é estranho.

Me levanto e ando ate as escadas com meu prato, após ter deixado a cozinha arrumada novamente. Entro em meu quarto e começo a lê meu livro novamente.

      [···]

Papai ira me levar para a empresa hoje, não so eu, mas também nossas visitas, não entendi mas parece que eles ficaram ate o fim de semana.

Assim que entramos os olhares de muitas mulheres se voltam para Adam, o que me faz revirar os olhos por baixo dos óculos escuros. Ele ta na minha frente como Sempre em ligação no celular, entramos no elevador e meu pai começa a falar como acontece as coisas aqui ja que é a sede. Adam parou de mexer no celular e concentrou em eu pai, assim como todos presentes ali.

chegamos no ultimo andar onde era a sala do CEO e do presidente de finanças, o que mandava em muita coisa ali. Tinha também uma sala de reuniões e duas mesas em frente cada sala, provavelmente das secretarias. Entramos na sala do CEO e o discurso de meu pai em como tudo aquilo começou me deu preguiça então sai da sala. Do lado de fora vi uma mulher de cabelo claros e amarrados chegar e colocar sua bolsa na mesa, me aproximei e ela me olhou com um sorriso gentil.

- em que poço lhe ajudar? 

Jude - me diga que aqui não é um tedio sempre - ela me lança um sorriso brincalhão e sacode os ombros.

- aqui, de certa forma, é bom... - em uma pausa de sua frase uma mulher loira com uma saia um pouco justa de mais e curta passou nos olhando com cara de deste - mas logico, em um lugar calmo sempre tem uma pessoal desnecessária.

Jude - quem é ela? 

- Sintia, ela se acha a superior. E da em cima de quase todos os homens poderosos da empresa. - a mulher em minha frente pega uma prancheta - alias, tem boatos que ela ficava com o ex-chefe de finanças.

Balanço a cabeça e ela entra na sala de meu pai e eu pego meu celular avisando Marc que aparentemente vai tem uma cobra no meu dia a dia. Converso com ele um pouco e me viro para entrar na sala, antes de fazer, vejo a loira me olhar de cima a baixo.

Quando entro na sala a mulher que eu conversava antes me olha de senho franzido.

Diego - senhorita Eva, essa é Jude, minha filha. - ela arregala os olhos mas da um sorriso.

Jude - eu e a senhorita já nos conhecemos - aceno para ela que faz o mesmo

Papai começou a falar com ela sobre como ficaria algumas coisas, e parece um código as vezes com ele em troca de olhares para o pai do senhor emburrado ali. As horas estavam se passando, e se eu tivesse feito amizade com a secretaria do meu pai isso aqui estaria mais entediante que nunca.

Quando chegamos em casa dei graças a Deus por poder relaxa, mas não demorou muito porque papai logo chamou para o escritório dele. 

Jude - chamou, pai? - pergunto assim que entro mas logo vejo os outros dois homens na sala.

meu pai apontou para poltronas ao lado de Adam, então me sentei ao seu lado estranhando aquilo.  O homem ao  meu lado parecia mais perdido que eu.

Adam - qual motivo de nossa presença aqui?

Não sei se por quase não escutar a voz de Adam, mas sempre ele fala me causa arrepios pela sua voz grossa.

Diego - eu e Stev estávamos conversando e entramos em um acordo. - senti meu coração acelerar.

Stev - vocês iram se casar. - disse o homem engravatado.

Jude - mas que porra é essa?!

Diego - olha a boca, garota! - brandou.

Adam - eu não vou estragar minha carreira e vida com uma garota mimada! Eu gastei todo o meu tempo para a empresa e não vou jogar tudo pro brejo por 'ela'! - o animal gostoso falou se levantando irritado.

Jude - mimada é minha mão na sua cara. Eu não curto filhinho de papai, desculpe desaponta-los, senhores. - me levantei para me retirar incrédula pela brincadeira de mal gosto.

Diego - nem mais um passo Jude. Você ainda é minha filha, e ira fazer o que eu mando. - sua voz é seria.

Jude - não seja por isso, Diego. Eu tiro seu sobrenome do meu nome,  me mudo ate de país. Mas não vou amarrar minha vida a uma pessoa mais amarga que café e viver uma vida porque você quer!

Diego - você sabe que isso não é possível no nosso país, agora pare com esse seu drama, vocês iram se casar sim, será apenas um ano. 

Adam - eu não acredito, realmente não acredito que fizeram isso. - murmurou serio e eu sai da sala sentindo meu mundo se quebrando, sigo para fora da casa sentindo o ar em meus pumoes mais quente que qualquer outra coisa.

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